Leia o trecho a seguir
A escravidão é o grande sustentáculo do processo de colonização do continente americano, a partir do século XVI. Longe de se ater a uma forma homogênea de relação de trabalho, a escravidão foi marcada pelas mais diferentes caracterizações ao longo do período colonial. No caso da colonização lusitana, a utilização de escravos sempre foi vista como a mais viável alternativa para que os dispendiosos empreendimentos de exploração tivessem a devida funcionalidade. (...) Para contornar a crescente demanda por força de trabalho, Portugal resolveu então investir no tráfico de escravos vindos diretamente da Costa Africana. Tal opção se tornava viável por dois motivos essenciais: o domínio que Portugal já possuía em regiões da África e as possibilidades de lucro que a venda desses escravos poderiam trazer aos cofres da Coroa Portuguesa. Além disso, havia o apoio da própria Igreja Católica que associava os africanos à prática do islamismo.
Além de incentivar a exploração de uma nova atividade comercial, o tráfico negreiro ainda incentivava o desenvolvimento de outras atividades econômicas. A indústria naval crescia ao ampliar a necessidade de embarcações que pudessem fazer o transporte dos negros capturados. Ao mesmo tempo, incentivou as atividades agrícolas ao ampliar, por exemplo, as áreas de plantação do tabaco, produto agrícola usualmente utilizado como moeda de troca para obtenção dos escravos.
Disponível em:< https://bit.ly/2N0jmqJ>. Acesso em 20 jun. 2019
Em relação a origem dos escravizados africanos, podiam ser
I – pessoas capturadas em batalhas ocorridas entre povos vizinhos em momentos de desavenças.
II- pessoas que se tornavam escravas por dividas com outras pessoas ou chefe local.
III- pessoas que se ofereciam como escravos para obter recursos necessários à sua subsistência ou de sua família.
IV- pessoas que haviam cometido algum delito e, como castigo, tornavam-se escravos.
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