TEXTO I
Portadoras de mensagem espiritual do passado, as obras monumentais de cada povo perduram no presente como o testemunho vivo de suas tradições seculares. A humanidade, cada vez mais consciente da unidade dos valores humanos, as considera um bem comum e, perante as gerações futuras, se reconhece solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o dever de transmiti-las na plenitude de sua autenticidade.
Carta de Veneza. 31 de maio de 1964. Disponível em: www.iphan.gov.br. Acesso em: 7 out. 2019.
TEXTO II
Os sistemas tradicionais de proteção se mostram cada vez menos eficientes diante do processo acelerado de urbanização e transformação de nossa sociedade. A legislação de proteção peca por considerar o monumento, até certo ponto, desvinculado da realidade socioeconômica. O tombamento, ao decretar a imutabilidade do monumento, provoca a redução de seu valor venal e o abandono, o que é uma causa, ainda que lenta, de destruição inevitável.
TELLES, L. S. Manual do patrimônio histórico.
Porto Alegre; Caxias do Sul: Escola Superior do Teologia São Lourenço de Brindes. 1977 (adaptado).
Escritos em temporalidade histórica aproximada, os textos se distanciam ao apresentarem pontos de vista diferentes sobre a(s)
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
[1] Ciudad de Dios resulta un fresco social, un film de iniciación
y también un film apocalíptico. La durísima realidad de las favelas y los
barrios más carenciados de Brasil ha sido llevada al cine en varias
[4] ocasiones, tal vez la más célebre haya sido Orfeo Negro, en clave
romántica. Algo de ese romanticismo subsiste bajo la cruda violencia
de Ciudad de Dios, que relata la trayectoria de varios chicos habitantes
[7] del barrio llamado así ¿paradójica, irónicamente? y situado en las
afueras de Río de Janeiro. En este caso no se trata de estrechas calles
colgadas de los morros sino de una urbanización construida en los años
[10] ‘60 con el propósito de albergar familias sin vivienda, y que en poco
tiempo devino ciudad marginal regida por sus propias leyes e
impenetrable a quienes no fueren sus residentes. Los chicos de Ciudad
[13] de Dios juegan al fútbol como todos los chicos brasileños, pero el
tiempo les enseñará que es muy difícil transitar cualquier camino que
no pase por el delito: la película nos muestra a través de dos décadas por
[16] qué muchos eligen el tráfico de droga, el robo y el asesinato mientras
unos pocos intentan alejarse de ese mundo cerrado.
Narrado en primera persona desde el punto de vista de
[19] Buscapé, uno de los jóvenes habitantes del barrio, el film tiene la
estructura de un relato enmarcado: las imágenes iniciales, en un montaje
agilísimo de impresionantes tomas de muerte y cacería en la Ciudad de
[22] Dios anuncian el nivel de barbarie de lo que vendrá. Sigue con la
prehistoria del barrio en los ‘60 y la creciente criminalidad de los niños
comandados por un precoz muchachito, quien en los ‘70 se ha
[25] transformado en el jefe de una banda. Comparten el barrio con otra
pandilla, en sorda convivencia competitiva. Paulatinamente, el crimen
se hace más implacable, el tráfico más pesado, los mafiosos son cada
[28] vez más jóvenes. Cuando uno de los jefes se enamora e intenta eludir
su destino trágico, colapsa una paz forzosa y frágil, y sobreviene una
ola de muertes sangrientas, infames, vengativas.
[31] El tratamiento de la imagen, de la violencia está en este caso
al servicio de la puesta en escena de la dura realidad de la marginación
en Latinoamérica. Lo que más impacta del film de Fernando Meirelles
[34] es el testimonio de toda una nueva generación familiarizada con el
crimen, de chicos que matan a la edad de empezar a leer, de bandas de
vocês que instalam um ola de terror e quedan como amos
[37] Despiadados de ESE Microcosmos. El protagonista vive su destino
permanentemente cruzado com o seu tamanho. Si éstos decidieron
disparar las armas, Buscapé eligió disparar una cámara de fotos, y si
[40] demuestra ser un inepto total para el crimen, su condición de oriundo de
la favela lo coloca en una posición inmejorable para registrar como
fotógrafo las luchas en esos barrios herméticos. Meirelles presenta una
[43] Sutil observación de los diferentes grupos, tratando a sus personajes
como tipologías representantes de un ámbito social.
Internet: <www.cineismo.com> (con adaptaciones).
Con respecto a las ideas y estructuras lingüísticas del texto, juzgue lo ítem
De acuerdo con el texto las películas brasileñas Orfeo Negro y Ciudad de Dios coinciden en dar destaque al tratamiento romanticista de la vida en las favelas.
- História | 1.6 Crise do Sistema Colonial e Ciclo da Mineração
(UPF) Durante o período colonial, o governo português explorava violentamente os habitantes da colônia chamada Brasil.
A charge faz referência à chamada Derrama, instituída pelo Marquês de Pombal em 1765. Podemos afirmar que a Derrama era:
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
Inestabilidad estable
Los que llevan toda la vida esforzándose por conseguir un pensamiento estable, con suficiente solidez como para evitar que la incertidumbre se apodere de sus habilidades, todas esas lecciones sobre cómo asegurarse el porvenir, aquellos que nos aconsejaban que nos dejáramos de bagatelas poéticas y encontráramos un trabajo fijo y etcétera, abuelos, padres, maestros, suegros, bancos y aseguradoras, nos estaban dando gato por liebre.
Y el mundo, este mundo que nos han creado, que al tocarlo en la pantalla creemos estar transformando a medida de nuestro deseo, nos está modelando según un coeficiente de rentabilidad, nos está licuando para integrarnos a su metabolismo reflejo.
FERNÁNDEZ ROJANO, G. Disponível em: http://diariojaen.es. Acesso em: 23 maio 2012.
O título do texto antecipa a opinião do autor pelo uso de dois termos contraditórios que expressam o sentido de
- Língua Portuguesa | 1.01 Estrutura do Texto
Texto I
Sob o olhar do Twitter
Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e privado começam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou desaparecer. O trecho acima tem 140 caracteres exatos. É uma mensagem curta que tenta encapsular uma ideia complexa. Não é fácil esse tipo de síntese, mas dezenas de milhões de pessoas o praticam diariamente. No mundo todo, são disparados 2,4 trilhões de SMS por mês, e neles cabem 140 toques, ou pouco mais. Também é comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber chamados em qualquer parte, a qualquer hora. Estamos conectados.
Superconectados, na verdade, de várias formas.
[...] O mais recente exemplo de demanda por total conexão e de uma nova sintaxe social é o Twitter, o novo serviço de troca de mensagens pela internet. O Twitter pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. As mensagens são de 140 toques, como os torpedos dos celulares, mas circulam pela internet, como os textos de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa, como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai para todos os “seguidores” – gente que acompanha o emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores.
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009 (fragmento adaptado).
Texto II
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009
Da comparação entre os textos, depreende-se que o texto II constitui um passo a passo para interferir no comportamento dos usuários, dirigindo-se diretamente aos leitores, e o texto I:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.2 Termos Constitutivos da Oração
Leia a crônica Os anônimos, de Luis Fernando Veríssimo, e responda à questão.
Os anônimos
Todos as histórias são iguais, o que varia é a maneira de ouvi-las. No grupo comentava-se a semelhança entre os mitos e os contos de fada. Na história de Branca de Neve, por exemplo, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, elogiou o penteado da rainha, o seu vestido, a sua política econômica, mas finalmente respondeu: “Existe”. Uma menina de pele tão branca, de cabelo tão loiro e de rosto tão lindo que era espantoso que ainda não tivesse sido procurada pela agência Ford, apesar dos seus 12 anos incompletos. Seu nome: Branca de Neve.
A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo freudiano, a mãe Electra mobilizada para eliminar a filha rival eu seduzirá o pai, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado que aparecerá no fim da história também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome e, na velhice, apenas o chame de “Pri”, ou, ironicamente, “Seu Encantado”. Dos sete anões se sabe tudo: nome, personalidade, hábitos, fobias, CIC, tudo. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Salvo, talvez, da importância do fortuito em qualquer história, mesmo as mais preordenadas. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa os dois segundo de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
Laio ouve do seu oráculo que seu filho recém-nascido um dia o matará, e manda chamar um pastor. È o lenhador, numa caracterização anterior. O pastor é incumbido de levar o pequeno Édipo para as montanhas e eliminá-lo. Mais uma vez um universo inteiro fica parado enquanto um coadjuvante decide o que fazer. Se o pastor matar Édipo, não existirão o mito, o complexo e provavelmente a civilização como nós a conhecemos. Mas o pastor poupa Édipo, que matará Laio por acaso e casará com Jocasta, sua viúva, sem saber que é sua mãe, tornando-se pai do filho dela e seu próprio enteado e dando início a cinco mil anos de culpa. O pastor podia se chamar Ademir. Nunca ficamos sabendo.
Todos no grupo concordaram que as histórias reincidentes mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma discordou, e disse que tudo aquilo só provava o que ela sempre dizia: que o maior problema da humanidade, em todos os tempos, era a dificuldade em conseguir empregados de confiança, que fizessem o que lhes era pedido.
(VERÍSSIMO, L. F. Banquete com os Deuses – Cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. p. 147 – 149)
Leia os períodos abaixo e identifique a função sintática dos trechos destacados. Justifique sua resposta.
- Alguns empregados têm medo dos patrões.
- Alguns empregados são devotados aos patrões.
Alguns empregados agem contrariamente às ordens de seus patrões.