Grandezas vetoriais são frequentemente expressas em termos de vetores unitários que são os que não possuem dimensão, mas têm módulo igual a +1 e são utilizados para especificar uma determinada direção e sentido, não tendo nenhum outro significado físico.Considerando-se os três vetores velocidades:
Então o vetor: tem módulo, em m/s de, aproximadamente,
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(EEAR) Quatro números estão dispostos de forma tal que constituem uma PG finita. O terceiro termo é igual a 50 e a razão é igual a 5 Desta maneira, o produto de a1 . a4 vale:
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Os vidros para veículos produzidos por certo fabricante têm transparências entre 70% e 90%, dependendo do lote fabricado. Isso significa que, quando um feixe luminoso incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz consegue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros desse fabricante terão instaladas, nos vidros das portas, películas protetoras cuja transparência, dependendo do lote fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que uma porcentagem P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte externa, atravessa o vidro e a película.
De acordo com as informações, o intervalo das porcentagens que representam a variação total possível de P é:
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A semeadura de nuvens atualmente é usada em todo o mundo para otimizar a precipitação, tanto de chuva quanto de neve e, ao mesmo tempo, inibir o granizo e a neblina. E ela funciona. Esse tipo de semeadura tem efeito ao espalhar partículas microscópicas, a fim de afetar o desenvolvimento da condensação, agindo como núcleos de gelo artificiais. Insolúveis na água, tais partículas funcionam como suporte para o crescimento dos cristais de gelo. Para tal propósito, utiliza-se frequentemente determinado sal. Ele possui uma estrutura cristalina similar à do gelo e forma um recife artificial onde os cristais podem crescer.
Adaptado de: http://gizmodo.uol.com.br/semeadura-de-nuvens/
Que sal é utilizado para semear as nuvens?
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
TEXTO 3
Leituras e leituras
Ler melhora as pessoas? Há quem não dê
[50] garantia absoluta. A filósofa alemã Hannah
Arendt já disse (A Vida do Espírito) que leitores
refinados estiveram no comando de muitos
campos de concentração nazistas. O argentino
Alberto Manguel lembra, nesta edição, do
[55] professor que o instigou a ser escritor, mas se
revelou um dedo-duro da ditadura argentina.
Ler é uma possibilidade de abertura às
experiências que ainda não vivemos na pele.
Em si, nem sempre nos melhora. Pois o que
[60] faremos com ela é da nossa alçada.
Hoje já se sabe que não há leitura "certa"
ou "errada", há gradações. Um texto pode
ganhar significações nem sempre previstas
pelo autor. Pois circula, é lido em contextos e
[65] épocas distintos. Já é hegemônica (está nos
Parâmetros Curriculares, de 1998) a ideia da
leitura como fruição e do leitor como
construtor de sentidos do texto. A leitura
pressupõe cruzamento de saberes e
[70] experiências do leitor com os saberes
propostos pelo texto, como disse Ingedore
Koch, da Unicamp, nesta. Todo texto traz
coisas implícitas. Como se chega ao que está
oculto nele? Ligando o que está no texto ao
[75] nosso saber prévio, diz Ingedore. O leitor com
pouco conhecimento fará leitura mais rasa. Se
sua experiência de vida e de leitura for maior,
mais a fundo ele chega. O drama atual é levar
essa noção a suas consequências: as ações
[80] cotidianas devem realizar na prática a ideia de
leitura como interação — ler para entender o
mundo, não a intenção de um autor. Muita
gente admite que o leitor não é um ser isolado
do mundo. Elogia a leitura que enfatiza a
[85] fruição. Mas, no vamovê, limita-se a exigir do
leitor o projeto de escrita proposto pelo autor.
Ou tenta controlar o que ele lê.
Esta edição é um modesto painel sobre a
leitura, ato solitário que requer concentração,
[90] feita hoje numa sociedade da distração, em
que a irreflexão e a precipitação de juízos
dominam. Parar para pensar e para ler dá
trabalho (Platão: pensar é o diálogo silencioso
de si consigo mesmo). Ler pode nos melhorar,
[95] mas antes exige esforço de querer parar para
pensar. Esforço genuíno de liberdade.
Luiz Costa Pereira Junior, editor da revista Língua Portuguesa. Ano 5. Nº 63. Janeiro/ 2011. Seção "Carta ao Leitor''.
Observe os comentários feitos sobre o uso do advérbio hoje (linha 61, texto 3):
I. Aponta para janeiro de 2011, data da publicação do artigo.
II. Indica um tempo não específico, generalizado e pode ser substituído por "atualmente", "nos tempos atuais".
III. Sugere uma relativa contemporaneidade entre o ato de escrever e o ato de ler.
Está correto o que se afirma em