Pensava em escrever esta coluna sobre o consumismo natalino, mas percebi que não adiantaria muito. Afinal, quem é que quer ouvir bronca justo no Natal? As férias já começaram e todo mundo está no bem-bom, brincando na casa da avó com os primos ou trançando nas pernas das mães, que preparam os quitutes para a festa.
Com o tempo corrido, são poucas as situações como o Natal, quando podemos juntar nossas famílias e encontrar os primos, tios, tias, avôs e avós. Às vezes dos dois lados da família, às vezes só de uma parte.
Em certas casas, ainda existe algum tipo de ritual natalino: a avó fica esperando a missa do galo, as crianças ficam esperando os presentes, alguns rezam. Mas tenho cá comigo que a grande maioria troca presentes, janta e pronto.
Pois, gente, queria propor uma coisa diferente. Não é muito grande nem nada, mas acho que está novamente na hora de vocês darem uma lição nos pais: aproveitem de verdade o dia e a festa, façam com que eles sejam especiais para além de todas as coisas que nos dizem nas propagandas da TV.
Para isso, vale tudo: cozinhem uma comida diferente, cantem uma música divertida, façam presentes vocês mesmos, enfim, inventem. Esse tipo de data existe para celebrarmos o amor entre nós, que no dia a dia fica tão difícil de demonstrar. Aproveitem de verdade a coisa boa do Natal, que é ficar junto. Feliz Natal!
(Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di22121207.htm>. Acesso em: 26 dez. 2012.)
A coluna sobre consumismo natalino que a autora desistiu de escrever teria um tom de