As favelas foram temas de inúmeras músicas e obras literárias, a exemplo do poema a seguir:
Urbaniza-se? Remover-se?
São 200, São 300
como favelas cariocas?
O tempo gasto em contá-las
é o tempo de outras surgirem.
800 mil favelados
ou já passa de um milhão?
Enquanto se contam, ama-se
em barraco e a céu aberto,
novos seres se encomendam
ou nascem à revelia. [...]
ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião: 23 livros de poesia, v. 3.
Rio de Janeiro: BestBolso, 2009. pág. 477.
Quando o poeta mineiro escreveu estes versos, estava em dúvida se as favelas cariocas eram 200 ou 300. Seguramente podemos afirmar que em 2009 seu número atingia 968, abrigando cerca de 20% da população carioca. Esse enorme número de favelas e favelados da cidade do Rio de Janeiro:
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
La violencia como bella arte
Pues bien, ‘Relatos Salvajes’, de Damián Szifrón, es sobre todo un brillante esfuerzo por poner rostro, por fotografiar, a la parte de la violencia que tanto cuesta ver en el cine. De repente, el director argentino coloca al espectador ante el espectáculo, digamos putrefacto, de una sociedad enferma de su propia indolencia, anestesiada por su ira, incapaz de entender el origen de la insatisfacción que la habita. ¿Cómo se quedan? Sí, estamos delante de la una película vocacionalmente violenta, obligadamente salvaje, pero, y sobre todo, deslumbrante en su claridad.Más allá del esplendor sabio de una producción perfecta, lo que más duele, lo que más divierte, lo que más conmueve es la sensación de reconocimiento. Cada uno de los damnificados, pese a su acento marcadamente argentino, somos nosotros. O, mejor, cada insulto proferido, y no siempre entendido, es nuestro, en algún momento ha salido de nuestra boca. O saldrá.
La violencia no es sólo eso que tanto desagrada a los profesionales del buen gusto, a los programadores de ópera o a los filósofos de la nada; la violencia, la realmente insoportable, es también una cuestión de actitud, um simple gesto. Y esa violencia está por todas partes, está dentro. Y Szifrón acierta a retratarla tan fielmente que no queda otra cosa que romper a reír. Aunque sólo sea de simple desesperación. Brillante, magistral incluso.
MARTÍNEZ, L. Disponível em: www.elmundo.es. Acesso em: 13 abr. 2015 (adaptado).
Nessa resenha crítica acerca do filme Relatos Salvajes, o autor evidencia o
- Matemática
O ponto P é interior a um segmento de reta, cuja medida é x = 2m, e o divide em dois segmentos cujas medidas são y e z e satisfazem a relação y2=xz. A razão x/y (denominada de número de ouro ou razão áurea) é igual a:
- Biologia | 11.4 Sistema Excretor
(PUC-SP) A baixa liberação do hormônio antidiurético pela _____I_____ provoca uma diminuição da reabsorção de água nos _____II_____ e, consequentemente, eliminação de _____III_____ volume de urina. No trecho acima, as lacunas I, II e III podem ser preenchidas correta e, respectivamente, por
- Língua Inglesa
POWER PAPER: ENERGY STORAGE BY THE SHEET
Could paper be the future of power in electronic gadgetry? Just as plastics unleashed a revolution in the manufacture of everyday materials, a new power source composed of cellulose, carbon nanotubes and a dash of liquid salts could revolutionize the energy behind gadgets from iPhones to pacemakers.
"We have a paper battery, supercapacitor and hybrid device that could be used in a variety of energy storage applications", says biological and chemical engineer Robert Linhardt of Rensselaer Polytechnic Institute (R.P.I), who helped lead the team that made the discovery. "These devices are lightweight and flexible and are primarily composed of cellulose paper - an environmentally friendly and biocompatible material."
In addition to all the flexibility gained from creating this thin dry sheet of "nanocomposite paper", the paper battery can also be cut up or stacked and works at a wide range of temperatures, from -100 degrees Fahrenheit to 350 degrees F (without bursting into flame). And, depending on how the paper is made, it can function as a battery, a supercapacitor (an unusually efficient energy storage device that can deliver a quick burst of power) or both. "The nanotubes on which the cellulose is cast contact the paper at the molecular level with an enormous surface area, allowing the device to efficiently store and release power", Linhardt says.
The power paper could also absorb salty bodily fluids, such as sweat or blood, to function as a supercapacitor. "The use of these electrolytes based on bodily fluids suggests the possibility of the device being useful as a dry body implant," Linhardt notes. "We are very interested in the possibility of disposable paper defibrillators as a potential medical application."
If the power sheets can be rolled off a printing press, as scientists hope, the future of energy storage may be in paper. "We are realistic enough to recognize that the actual scale up of a process can be fraught with unanticipated difficulties", Linhardt says. But "we do not see any insurmountable challenges."
Adapted from the article by David Biello
The word "actual" in the last paragraph means
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
“Não existe democracia racial efetiva, onde o intercâmbio entre indivíduos pertencentes a ‘raças’ distintas começa e termina no plano da tolerância convencionalizada. Esta pode satisfazer as exigências do bom-tom, de um discutível espírito cristão e da necessidade prática de ‘manter cada um no seu lugar’. Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na base da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer, da convivência restritiva, regulada por um código que consagra a desigualdade, disfarçando-a e justificando-a acima dos princípios de integração da ordem social democrática”.
Florestan Fernandes, 1960.
Florestan Fernandes se refere à ideia de “democracia racial” que, durante um período, foi considerada constitutiva da identidade nacional brasileira. Esta tese era caracterizada por: