Existem dois tipos principais de inibidores da atividade de uma enzima: os competitivos e os não competitivos. Os primeiros são aqueles que concorrem com o substrato pelo centro ativo da enzima.
Considere um experimento em que se mediu a velocidade de reação de uma enzima em função da concentração de seu substrato em três condições:
• ausência de inibidores;
• presença de concentrações constantes de um inibidor competitivo;
• presença de concentrações constantes de um inibidor não competitivo.
Os resultados estão representados no gráfico abaixo:
A curva I corresponde aos resultados obtidos na ausência de inibidores.
As curvas que representam a resposta obtida na presença de um inibidor competitivo e na presença de um não competitivo estão indicadas, respectivamente, pelos seguintes números:
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(UEA) Durante um curso de genética, os estudantes realizaram diversos cruzamentos utilizando a mosca Drosophila melanogaster. O alelo que condiciona asa longa (V) é dominante sobre o alelo que condiciona asa vestigial (v). Diversos cruzamentos entre machos e fêmeas, ambos com asas longas, geraram 8 760 indivíduos com asas longas e 2 920 indivíduos com asas curtas.
Tal resultado está diretamente relacionado:
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(Uespi) As técnicas de cultivo in vitro de plantas se utilizam de uma série de fitormônios para garantir o desenvolvimento da planta no laboratório, antes da mesma ser levada para o campo. Sobre esse assunto, identifique a correlação correta entre o fitormônio e a sua respectiva função na planta:
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Um objeto é abandonado do repouso sobre um plano inclinado de ângulo de 30° como mostra a Figura. O coeficiente de atrito cinético entre o objeto e o plano inclinado é:
Calcule a velocidade do objeto, em m/s após percorrer uma distância D=0,15m ao longo do plano inclinado.Dados: sen 30° =1,2 e cos 30°= g=10 m/s2
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Uma pergunta que sempre surge quando se estuda a presença holandesa no Brasil é a seguinte: o destino do país seria diferente se tivesse ficado nas mãos do Holanda e não de Portugal?
Não há uma resposta segura para essa questão, pois ele envolve uma conjectura, uma possibilidade que não se tornou real. Quando se compara o governo de Nassau com a rudeza lusa e a natureza muitas vezes predatória de sua colonização, a resposta parece ser positiva. Mas convém lembrar que Nassau representava apenas uma tendência e a Companhia das Índias Ocidentais outra, mais próxima do empreendimento colonial português. (...) A colonização dependeu menos da nacionalidade do colonizador e mais do tipo de colonização implantado. Os ingleses, por exemplo, estabeleceram colônias bem diversas nos Estados Unidos e na Jamaica.
Fausto, Boris. História do Brasil; colaboração de Sérgio Fausto. – 14ª Edição atualizada e ampliada. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015. VOT2022
O questionamento apontado no texto é sempre levantado nas aulas de História do Brasil. No entanto, o historiado Boris Fausto deixa bem claro que a colonização do Brasil
- Geografia - Fundamental | 3.5 Migrações no Território Brasileiro
O trabalho dos cortadores de cana-de-açúcar pode ser apontado como uma das atividades mais vilmente exploradas. Jornadas e condições de trabalho desumanas são apenas algumas das constantes nesse meio.
A cobiça patronal associada à mão-de-obra desqualificada e desenganada, que busca tão somente sobreviver, tem como produto uma violência sem tamanho. Os direitos humanos, por sua vez, são conceitos ausentes nos longínquos canaviais na maioria dos casos, seja por incapacidade ou desinteresse e, sob o sol escaldante, a realidade toma as rédeas (ou melhor, o chicote) da vida.
A rotina do trabalhador do canavial é intensa: começa muito cedo (muitos acordam 4h da madrugada), e iniciam seu ritual de preparação, que envolve o preparo de sua alimentação durante o restante do dia e de sua vestimenta. Improviso é a palavra de ordem quando trata-se desse assunto, os equipamentos de proteção individual, que deveriam ser obrigatoriamente fornecidos quando não providos pelos empregadores em formatos limitados e de má qualidade são de responsabilidade dos próprios cortadores (o que geralmente acontece); chapéu, boné, lenço para o rosto e para a cabeça, roupa sobreposta, calça comprida, gorro, jaleco de manga comprida, saia sobreposta a calça comprida, luvas improvisadas com meias, tudo vale para sobreviver ao trabalho que estar por vir.
A fase seguinte é o transporte dos cortadores ao local de trabalho, transporte esse que se dá geralmente em veículos desgastados e sem manutenção, muitas vezes dirigidos por pessoas não habilitadas, o que explica o grande numero de acidentes no trajeto ao trabalho. No caso dos que residem em alojamentos próximos ao local do corte a precariedade e a falta de higiene são as marcas principais, que se assemelham mais à currais humanos.
Desde o início de trabalho, há no máximo três paradas, sendo que na última parada a sua comida já se encontra fria, daí serem chamados de “bóias-frias”. Esse trabalho manual requer que a cana seja queimada e apesar de aumentar a produtividade do trabalho manual, gera não somente o risco de problemas respiratórios aos trabalhadores por causa da fuligem e da poeira e alguns casos a queima pode causar a carbonização do cortador. Essa situação contribui para o verdadeiro “inferno térmico” que enfrentam todos os dias debaixo de temperaturas que podem chegar a 45 graus, com uma sensação térmica muito superior. Somam-se a esses problemas a falta de locais adequados para o armazenamento de alimentos e para as refeições, bem como o risco representado pelos animais peçonhentos.
E no final das contas temos um trabalho com ainda mais doenças, mais acidentes, maior número de mortes (19 desde 2004 somente no Estado de São Paulo, maior produtor), e decrescente expectativa de vida útil de trabalho Ressalte-se que o valor pago pela tonelada de cana é de R$ 2,57 em média, e que o trabalhador muitas vezes é enganado até na pesagem do produto.
http://www.estudosdotrabalho.org/PDFs_rret2/Artigo6_2.pdf
A) CITE duas consequências para a vida de um trabalhador que está submetido à situação de “escravidão”.
B). APRESENTE soluções para que essa exploração deixe de acontecer e que sejam estabelecidos meios de promover condições de vida adequadas para esses trabalhadores.