Explicaê

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Leia o texto. A dieta da ciência Comidas gostosas são tão viciantes quanto drogas pesadas, afirmam os cientistas. Por outro lado, novas pesquisas mostram que se alimentar bem é mais simples do que parece Por Marcia Kedouk Começou com um docinho depois do almoço. Depois, era batata frita a semana toda. Água, nem pensar – só refrigerante. Até que arroz com feijão virou uma combinação insuportável. Para fazer efeito, só se fosse cheeseburguer. Essa é a história de um cérebro viciado: ele sabe que salada é mais digna para a saúde, mas gosta mesmo é de gordura e açúcar e se vende ao primeiro que aparecer com isso. Em troca, libera dopamina, a substância inebriante do prazer. Nunca foi tão claro para a ciência que a comida de hoje tem o mesmo poder viciante de drogas. “A sensação agradável provocada pela comida estimula o centro de recompensa do cérebro [...]”, afirma o neurologista e neurocirurgião Jorge Pagura. “Hoje, o centro de recompensa é alvo de experiências para o controle do apetite.” Agora vamos entender isso melhor. E, mais importante, mostrar também como novas descobertas da ciência podem revolucionar sua dieta. Bom apetite! [...] Batata frita, pão, macarrão, bolo, bolacha, chocolate, refrigerante. Todos eles fazem parte da facção do pó branco: são feitos de farinha, açúcar e sal, as drogas da cozinha. Assim como uma droga pesada, elas passam por um processo de refinamento atroz, em que saem as fibras, os minerais, as proteínas e outros nutrientes e fica só o que interessa para o cérebro: a energia pura de rápida absorção. E os perigos também são dignos daqueles que as drogas oferecem: dentro do seu corpo, o sal, amplamente usado para realçar o sabor dos produtos, inclusive nos doces e nos refrigerantes, aumenta a pressão arterial [...]. Pressão alta significa maior risco de ter um derrame ou ataque cardíaco. [...] Medida certa A gente sabe que quase todo mundo prefere comer lasanha em vez de arroz cateto com amoras silvestres, mesmo se levar um choque cada vez que optar pelo prato gordo. Então, se é para comer coisas gostosas e dopaminérgicas, que seja de um jeito mais saudável. [...] Outras pesquisas mostram que os nutrientes de certos alimentos podem ajudar a queimar gordura, trazer saciedade e melhorar a saúde. Combinações saudáveis O cérebro humano nos recompensa com uma injeção de prazer cada vez que comemos demais. Mas esse mesmo cérebro é o responsável pelos avanços científicos que nos ajudam a lidar melhor com essa compulsão, e a mitigar os efeitos nocivos dela. No fim das contas, é uma equação positiva para o nosso corpo. A dieta da ciência. Disponível em: <http://super.abril.com.br/saude/a-dieta-da-ciencia/>. Acesso em: 8 abr. 2017. Adaptado. Glossário

Atroz – monstruoso; enorme (algo negativo) a ponto de espantar.

Mitigar – ficar mais brando; mais suave; menos intenso.


Enunciado:

No texto, quais alimentos são considerados comidas gostosas pela autora? 

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