(CEFET-MG) Com a naturalidade de um soberano que sabia usar da autoridade em sua plenitude, D. Pedro criou a Ordem do Cruzeiro. Não será certamente coincidência que o ato aproximava-se daquele de Napoleão Bonaparte ao estabelecer a legião de Honra (1802). Também a coroação de 10 de dezembro tivera como modelo, em grande medida por intermédio da competência de Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de sagração do imperador francês.
Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA E SILVA, Alberto (coord.) Crise Colonial e Independência: 1808-1930.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2011 (Adaptado)
A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro I representava a
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
História do contato entre línguas no Brasil
No Brasil, o contato dos colonizadores portugueses com milhões de falantes de mais de mil línguas autóctones e de cerca de duzentas línguas que vieram na boca de cerca de quatro milhões de africanos trazidos para o país como escravos é, sem sombra de dúvida, o principal parâmetro histórico para a contextualização das mudanças linguísticas que afetaram o português brasileiro. E processos como esses não devem ser levados em conta apenas para a compreensão das diferenças entre as variedades linguísticas nacionais. O próprio mapeamento das variedades linguísticas contemporâneas do português europeu e, sobretudo, do português brasileiro, tanto no plano diatópico quanto no plano diastrático, depende crucialmente de uma apurada compreensão do processo histórico de sua formação.
LUCCCHESI, D.; BAXTER, A.; RIBEIRO, I. (orgs.). O português afro-brasileiro. Salvador: EdUFBA, 2009 (adaptado).
Glossário:Autóctone: nativo de uma região.Diatópico: referente à variação de uma mesma língua no planoregional (país, estado, cidade etc.).Diastrático: referente à variação de uma mesma língua emfunção das diversas classes sociais.Do ponto de vista histórico, as mudanças linguísticas que afetaram o português do Brasil têm sua origem no contato dos colonizadores com inúmeras línguas indígenas e africanas. Considerando as reflexões apresentadas no texto, verifica-se que esse processo, iniciado no começo da colonização, teve como resultado:
- Física | 2.5 Estática
(MACKENZIE)
Uma cancela manual é constituída de uma barra homogênea AB de comprimento L = 2,40 m e massa M = 10,0 kg, está articulada no ponto O, onde o atrito é desprezível. A força F tem direção vertical e sentido descendente, como mostra a figura acima. Considerando a aceleração da gravidade g= 10 m/s², a intensidade da força mínima que se deve aplicar em A para iniciar o movimento de subida da cancela é
- História | 1.2 Início da Colonização
Após as três primeiras décadas, marcadas pelo esforço de garantir a posse da nova terra, a colonização começou a tomar forma. A política da metrópole portuguesa consistirá no incentivo à empresa comercial com base em uns poucos produtos exportáveis em grande escala, assentada na grande propriedade. Essa diretriz deveria atender aos interesses de acumulação de riqueza na metrópole lusa, em mãos dos grandes comerciantes, da Coroa e de seus afilhados.
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2002 (adaptado).
Para concretizar as aspirações expansionistas e mercantis estabelecidas pela Coroa Portuguesa para a América, a estratégia lusa se constituiu em
- Física | 5.5 Ondas Eletromagnéticas
(UNIMONTES) A luz propaga-se com velocidade de módulo c = 3 x108 m/s no vácuo; no entanto, quando a propagação se dá em um meio material, a velocidade será de módulo V < c. O índice de refração é definido como sendo c/V. Considerando que a luz é uma onda eletromagnética, imagine um feixe de luz monocromática que passa de um meio para outro, mudando, assim, o módulo V de sua velocidade.
Nessa mudança de meio, a(s) propriedade(s) do feixe que não sofrerá(ão) alteração é(são)
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
(ENEM 2022 1° APLICAÇÃO) Ela era linda. Gostava de dançar, fazia teatro em São Paulo e sonhava ser atriz em Hollywood. Tinha 13 anos quando ganhou uma câmera de vídeo — e uma irmã. As duas se tornaram suas companheiras de experimentações. Adolescente, Elena vivia a criar filminhos e se empenhava em dirigir a pequena Petra nas cenas que inventava. Era exigente com a irmã. E acreditava no potencial da menina para satisfazer seus arroubos de diretora precoce. Por cinco anos, integrou algumas das melhores companhias paulistanas de teatro e participou de preleções para filmes e trabalhos na TV. Nunca foi chamada. No início de 1990, Elena tinha 20 anos quando se mudou para Nova York para cursar artes cênicas e batalhar uma chance no mercado americano. Deslocada, ansiosa, frustrada após alguns testes de elenco malsucedidos, decepcionada com a ausência de reconhecimento e vitimada por uma depressão que se agravava com a falta de perspectivas, Elena pôs fim à vida no segundo semestre. Petra tinha 7 anos. Vinte anos depois, é ela, a irmã caçula, que volta a Nova York para percorrer os últimos passos da irmã, vasculhar seus arquivos e transformar suas memórias em imagem e poesia.
Elena é um filme sobre a irmã que parte e sobre a irmã que fica. É um filme sobre a busca, a perda, a saudade, mas também sobre o encontro, o legado, a memória. Um filme sobre a Elena de Petra e sobre a Petra de Elena, sobre o que ficou de uma na outra e, essencialmente, um filme sobre a delicadeza.
VANUCHI, C. Época, 19 out. 2012 (adaptado).
O texto é exemplar de um gênero discursivo que cumpre a função social de