Texto base: A imagem a seguir mostra uma tecnologia que foi usada inicialmente na Primeira Guerra Mundial.
Enunciado:
Essa máquina chama-se
Questões relacionadas
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Maria, junto com a sua mãe, uma arqueóloga, foi conhecer o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, e lá descobriu um imenso museu a céu aberto. Toda noite, antes de dormir, ela escrevia cartas a seu pai, contando tudo o que viu. Faça a leitura do trecho de uma dessas cartas. Sabe, pai, Se esses homens não tivessem desenhado nessas paredes, nós nunca iríamos saber que eles estiveram por aqui. E eles foram tão espertos que inventaram uma tinta que não sai facilmente com a água. É verdade que os desenhos desbotaram um pouco com o tempo, mas queriam o quê? Isso aqui é um museu ao ar livre, totalmente natural. E o mais legal é que essas pinturas também foram encontradas em outros continentes, e por isso são a prova viva de que o Homo sapiens já estava circulando por aí, dando o pontapé inicial nas novas civilizações [...]. Cada uma dessas pinturas conta uma história de um dia comum ou de uma comemoração. É uma espécie de livro aberto, integrado com a natureza, que é exatamente como eles viviam. CRISPUN, Denise. Serradacapivara.com: os incríveis desenhos desses homens misteriosos.
São Paulo: Global, 2012. p. 14-15.
Enunciado:
Analise as afirmativas:
I. Maria, apesar de apontar a importância da pintura rupestre, comete um erro ao dizer que “Se esses homens não tivessem desenhado nessas paredes, nós nunca iríamos saber que eles estiveram por aqui”, pois as ferramentas e os fósseis também são pistas que ajudam a conhecer o modo de vida dos povos pesquisados.
II. As pinturas rupestres registram os hábitos de vida do homem pré-histórico, por isso, Maria está correta em afirmar que a pintura rupestre “é uma espécie de livro aberto, integrado com a natureza, que é exatamente como viviam”.
III. As pesquisas arqueológicas revelam que os primeiros grupos humanos surgiram no continente africano e se espalharam pelo planeta em busca de melhores condições de sobrevivência. Maria reafirma essa ideia ao escrever para o pai: “E o mais legal é que essas pinturas também foram encontradas em outros continentes, e por isso são a prova viva de que o Homo sapiens já estava circulando por aí, dando o pontapé inicial nas novas civilizações [...].”.
Estão corretas
- História | 6.14 Guerra Fria
A Guerra do Vietnã, polêmico e violento conflito armado da segunda metade do século XX, envolveu as guerrilhas do Vietnã do Sul e o governo comunista do Vietnã do Norte. O conflito atingiu maiores proporções com a participação dos Estados Unidos da América (EUA) ao lado das tropas do Vietnã do Sul. Entretanto, foi também uma guerra com imagens, que divulgavam, amplamente e de forma crua, o sofrimento da população civil — crianças com os corpos queimados por napalm, mulheres violentadas, velhos feridos — e de jovens soldados americanos mutilados ou mortos e ensacados.
Considerando-se o fato histórico descrito, é correto afirmar que
- Física
A presença de íons na atmosfera é responsável pela existência de um campo elétrico dirigido e apontado para a Terra. Próximo ao solo, longe de concentrações urbanas, num dia claro e limpo, o campo elétrico é uniforme e perpendicular ao solo horizontal e sua intensidade é de 120 V/m. A figura mostra as linhas de campo e dois pontos dessa região, M e N.
O ponto M está a 1,20 m do solo, e N está no solo. A diferença de potencial entre os pontos M e N é:
- Física | B. Resistores
(UESB) Um chuveiro elétrico submetido a uma ddp U = 120,0V opera com potência de 2400,0W. A quantidade de água que passa pelo chuveiro em cada segundo é igual a 1140,0g. Considerando-se o calor específico da água c = 1,0cal/g°C e 1cal = 4,0J, é correto afirmar que a
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(IFSUL) SOMOS TODOS ESTRANGEIROS
Volta e meia, em nosso mundo redondo, colapsa o frágil convívio entre os diversos modos de ser dos seus habitantes. 1Neste momento, vivemos uma nova rodada 2dessas com os inúmeros refugiados, famílias fugitivas de suas guerras civis e massacres. Eles tentam entrar na mesma Europa que já expulsou seus famintos e judeus. Esses movimentos introduzem gente destoante no meio de outras culturas, estrangeiros que chegam falando atravessado, comendo, amando e rezando de outras maneiras. Os diferentes se estranham.
Fui duplamente estrangeira, no Brasil por ser uruguaia, em ambos os países e nas escolas públicas por ser judia. A instrução era tentar mimetizar-se, falar com o menor sotaque possível, ficar invisível no horário do Pai Nosso diário.
Certamente todos conhecem esse sentimento de sentir-se estrangeiro, ficar de fora, de não ser tão autêntico quanto os outros, ou não ser escolhido para o que realmente importa. Na 3infância, tudo é grande demais, amedronta e entendemos fragmentariamente, como recém-chegados. Na puberdade, perdemos a familiaridade com nossos familiares: o que antes parecia natural começa __________ soar como estrangeiro. 4Na 5adolescência, sentimo-nos estranhos __________ quase tudo, andamos por aí enturmados com os da mesma idade ou estilo, tendo apenas uns aos outros como cúmplices para existir.
O fim desse desencontro deveria ocorrer no começo da vida adulta, quando trabalhamos, procriamos e tomamos decisões de repercussão social. Finalmente 6deveríamos sentir-nos legítimos cidadãos da vida. 7Porém, julgamos ser uma fraude: 8imaginávamos que os adultos eram algo maior, mais consistente do que sentimos ser. Logo em seguida disso, já começamos a achar que perdemos o bonde da vida. O tempo nos faz estrangeiros __________ própria existência.
Uma das formas mais simples de combater todo esse 9mal-estar é encontrar outro para chamar de diferente, de inadequado. 10Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente a ilusão da legitimidade. Quem discrimina arranja no grito e na violência um lugar para si.
Conviver com as diferentes cores de pele, interpretações dos gêneros, formas de amar e casar, vestimentas, religiões ou a falta delas, línguas faz com que todos sejam estrangeiros. Isso produz a mágica sensação de inclusão universal: 11se formos todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído. Movimentos migratórios misturam povos, a eliminação de barreiras de casta e de preconceitos também. Já pensou que delícia se, no futuro, entendermos que na vida ninguém é nativo. 12A existência de cada um é como um barco em que fazemos um trajeto ao final do qual sempre partiremos sem as malas.
Texto adaptado de Diana Corso, publicado em 12 de setembro de 2015.
As conjunções porém (ref. 7) e se (ref.11) estabelecem, respectivamente, relações de: