Texto base: Considere o texto a seguir para responder à questão 1. Carta de amigo Alô, Guilherme, tudo bem? Você lembra quando a gente conversava do que ia ser quando crescer? Você sempre sabia o que queria, só que a toda hora mudava: médico, arquiteto, escritor. Eu não, lembra? Eu nunca sentia muita vontade de ser nada. E daquela última vez que a gente conversou, eu até te disse: acho que eu não vou ser nada de tanto que eu não sei o quê que eu quero ser. Mas agora você vai ficar bobo: essa semana — até que enfim!! — eu descobri o quê que eu quero. Adivinha. Pensa bem. Resposta [...] de cabeça para baixo. Professor Tá duvidando? No princípio eu também duvidei. Tudo começou por causa do Tuca, aquele bolsista que veio pra escola e que senta no mesmo lugar que você sentava. Eu comecei dando explicações de matemática pra ele. Mas agora eu estou dando aula de tudo. Pra ver se ele alcança a turma. Senão ele é capaz de perder a bolsa. Eu nunca tinha pensado que eu ia gostar de ensinar, mas sabe? quando o Tuca saca o que eu explico me dá uma sensação assim de... sei lá, isso eu não sei explicar. Só sei que é bom. Então eu resolvi que vou ser professor. E você? continua mudando de profissão a toda hora? Vê se escreve, viu, cara? Abração do Rodrigo BOJUNGA, Lygia. “O bife e a pipoca” In: Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2000.
Enunciado:
Na carta, quanto à profissão, Rodrigo relata que