LUCAS POSSUI 7 OBJETOS QUE PODEM ROLAR NO CHÃO E 5 QUE NÃO ROLAM. ELE APRESENTOU ALGUNS DELES AOS SEUS AMIGOS.
DE ACORDO COM ESSES DADOS, COMPLETE AS SENTENÇAS USANDO NUMERAIS.
LUCAS DEIXOU DE APRESENTAR ________ OBJETOS QUE PODEM ROLAR NO CHÃO.
LUCAS DEIXOU DE APRESENTAR ________ QUE NÃO ROLAM NO CHÃO.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Ciência e Hollywood
Infelizmente, é verdade: explosões não fazem barulho algum no espaço. Não me lembro de um só filme que tenha retratado isso direito. Pode ser que existam alguns, mas se existirem não fizeram muito sucesso. Sempre vemos explosões gigantescas, estrondos fantásticos. Para existir ruído é necessário um meio material que transporte as perturbações que chamamos de ondas [5] sonoras. Na ausência de atmosfera, ou água, ou outro meio, as perturbações não têm onde se propagar. Para um produtor de cinema, a questão não passa pela ciência. Pelo menos não como prioridade. Seu interesse é tornar o filme emocionante, e explosões têm justamente este papel;
roubar o som de uma grande espaçonave explodindo torna a cena bem sem graça.
Recentemente, o debate sobre as liberdades científicas tomadas pelo cinema tem aquecido. O [10] sucesso do filme O dia depois de amanhã (The day after tomorrow), faturando mais de meio bilhão de dólares, e seu cenário de uma idade do gelo ocorrendo em uma semana, em vez de décadas ou, melhor ainda, centenas de anos, levantaram as sobrancelhas de cientistas mais rígidos que veem as distorções com desdém e esbugalharam os olhos dos espectadores (a maioria) que pouco ligam se a ciência está certa ou errada. Afinal, cinema é diversão.
[15] Até recentemente, defendia a posição mais rígida, que filmes devem tentar ao máximo ser fiéis à ciência que retratam. Claro, isso sempre é bom. Mas não acredito mais que seja absolutamente necessário. Existe uma diferença crucial entre um filme comercial e um documentário científico.
Óbvio, documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, mas filmes não têm necessariamente um compromisso pedagógico. As pessoas não vão ao [20] cinema para serem educadas, ao menos como via de regra.
Claro, filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural.
Outros educam as emoções através da ficção. Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. Fantasmas não existem, mas filmes de terror sim. Pode-se argumentar que, no caso de filmes que versam sobre temas científicos, as pessoas vão ao cinema esperando uma [25] ciência crível. Isso pode ser verdade, mas elas não deveriam basear suas conclusões no que diz o filme. No mínimo, o cinema pode servir como mecanismo de alerta para questões científicas importantes: o aquecimento global, a inteligência artificial, a engenharia genética, as guerras nucleares, os riscos espaciais como cometas ou asteroides etc. Mas o conteúdo não deve ser levado ao pé da letra. A arte distorce para persuadir. E o cinema moderno, com efeitos especiais [30] absolutamente espetaculares, distorce com enorme facilidade e poder de persuasão.
O que os cientistas podem fazer, e isso está virando moda nas universidades norte-americanas, é usar filmes nas salas de aula para educar seus alunos sobre o que é cientificamente correto e o que é absurdo. Ou seja, usar o cinema como ferramenta pedagógica. Os alunos certamente prestarão muita atenção, muito mais do que em uma aula convencional. Com isso, será possível [35] educar a população para que, no futuro, um número cada vez maior de pessoas possa discernir o real do imaginário.
MARCELO GLEISER Adaptado de www1.folha.uol.com.br.
Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. (l. 22-23)
Esta afirmação, embora pareça contraditória, sugere um elemento fundamental para a compreensão do ponto de vista do autor.
O fragmento que melhor sintetiza o ponto de vista expresso pela frase citada é:
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
TEXTO DE APOIO:
Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão Ana Lucia Britto Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania
De acordo com o texto, o Plano Nacional para o setor de saneamento tem sua gênese no
- Geografia - Fundamental | 5.4 Rios
O rio São Francisco, conhecido como “rio dos Currais”, “Velho Chico” e “rio da Integração Nacional”, é um dos rios mais importantes do país, principalmente para a região Nordeste. Observe seu trajeto no mapa a seguir.
Sobre esse rio, pode-se afirmar que
- Matemática - Fundamental | 21. Problemas com as 4 Operações
Três alunos realizaram um jogo de divisões com as seguintes regras:
- Os participantes escolhem juntos um número da cartela de números.
- Em seguida, cada participante lança o dado para sortear um número.
- Cada jogador deve dividir o número da cartela pelo que foi sorteado no dado.
- Aquele que alcançar o maior resto, vence a rodada.
Na primeira rodada do jogo, os alunos escolheram o número 79 e sortearam os seguintes números no dado:
a) Quais operações esses alunos devem fazer?
b) Quem venceu a rodada?
- Filosofia | 4.1 Renascimento, Humanismo e Revolução Científica
No filme Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, o protagonista Lucas é uma criança com dificuldades na escola. Sua professora recomenda que ele leia mais. Ao encontrar no lixão um livro de Nietzsche, o jovem inicia a leitura e sofre transformações em sua vida, melhorando suas notas em todas as avaliações. No entanto, essas transformações não são compreendidas por sua família, nem por sua professora. Ele pergunta à sua mãe se Deus está morto. Sua mãe, então, leva-o para uma igreja. A professora, ao falar sobre as boas notas das avaliações, ouve de Lucas: “avaliar é criar, sem avaliação, a existência seria oca”, e a partir disso acredita que o garoto enlouqueceu. No final, a mãe joga o livro no lixo e diz ao filho que fez isso por amor, ao que ele responde: “Mãe, tudo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal”.
Fáuston da Silva. Meu amigo Nietzsche.
Considerando o fragmento de texto apresentado, bem como o filme Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, julgue o item que se seguem.
Há no filme elementos da realidade associados a ideias do filósofo alemão, apresentadas de forma coerente com o projeto nietzschiano de “filosofar com o martelo”.