Texto base: .
Enunciado:
As primeiras escolas no Brasil surgiram quando os portugueses chegaram às terras que hoje formam o Brasil, no ano de 1500, encontrando vários grupos indígenas. Observando esses grupos indígenas, os portugueses perceberam que os mais velhos ensinavam as crianças a pescar, caçar, coletar frutos, construir barcos e tudo o que eles precisavam saber para viver. Alguns anos depois, padres jesuítas foram enviados pelo Reino de Portugal e fundaram as primeiras escolas no Brasil.
As primeiras escolas fundadas no Brasil pelos jesuítas tinham como objetivo
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
A PIPA E A BRUXA
Dois carretéis emendados de linha 50. Não era de papel, era de plástico verde, azul e laranja e tinha até nome aquela pipa: Raio de Fogo.
O vento estava pão duro, naquela tarde de sábado.
- O vento está gorando... Recolhe que vai cair.
Caiu antes que Dudu completasse a frase. Alucinado, Guga foi puxando depressa... Sobrou com a linha arrebentada na mão. Seu lindo Raio de Fogo deu meia pirueta e aterrissou no quintal do sobrado.
Silêncio total. Os três amigos se reuniram em torno de Guga. Pobre Guga... Quase deram os pêsames para ele.
- Desiste, Guga. Caiu no sobrado, é igual perder – disse Pedro.
- É a casa da velha... – acrescentou Dudu.
- Parece bruxa. Não dá nem bom dia – completou Nando.
- Eu vou lá buscar. – Brilhavam os olhos do garoto.
Portão de novo fechado, agora era Guga e o quintal. Se a pipa estivesse logo ali à sua frente, maravilha. Que nada! Encontrou um pedaço de linha e só.
A linha corria até perto do chão, e naquele instante Guga se esqueceu de onde estava, sabia apenas que precisava salvar seu amigo.
Foi trazendo devagar a ponta da linha, dando puxõezinhos que acabariam libertando a pipa. Estava tão distraído nisso, que não percebeu a porta do sobrado se abrir. Alguém espiava seu trabalho, enquanto andava até ele, devagarinho. Estava agora exatamente no meio do caminho de fuga para o portão.
- Fazendo isso, ainda vai rasgar.
Os olhos de Guga se arregalaram tanto que ele nem conseguiu ver direito a cara da mulher.
- É sua pipa?
Murmurou qualquer coisa que devia parecer um sim.
- É melhor pegar lá em cima. Puxando daqui, ainda vai rasgar.
Ela sorria ou era impressão sua? Entrar na casa. Não era uma traição? Todo mundo falava que a velha era esquisita, não dava nem bom dia, morava sozinha e ficava até de madrugada com a luz acesa, maluca, louca, bruxa...
- Vem por aqui.
Guga nunca se sentiu tão pequeno, sem saber o que falar. Mas era coisa de vida ou morte; abandonar o seu amigo lá era tão covarde quanto dar o fora. Foi seguindo atrás da mulher, ainda limpou os pés na passadeira e pensou: “seja o que Deus quiser.”
À medida que subiam as escadas, mais e mais quadros. No alto, o corredor estava muito escuro. “É agora que ela me empurra daqui para baixo”, pensou Guga, com o coração agitado. Mas a porta se abriu, entrou o vento, e o sol da tarde clareou todo o lugar.
- A senhora é pintora?
- Claro. Você não sabia?
- Espere um momento ainda.
Pronto, era o feitiço? Guga endureceu o corpo, se virou devagarinho. E ficou lá, surpreso de ver a magia com que a velha olhava para ele e para o papel, a arte com que ela conseguia enfeitiçar seus olhos. Guga tinha medo até de respirar. Só quando a bruxa disse “pronto”, ele puxou a linha que prendia a pipa e foi ver o que a mulher tinha feito.
Era ele. Só em lápis, mas era Guga, com seu cabelo arrepiado e a blusa vermelha. E era Raio de Fogo, mas lembrando também um passarinho, com asas emaranhadas na janela.
- Ficou bonito... O Raio de Fogo está lindão.
- Agora eu vou pintar. Você não quer ver como vai ficar? Volte semana que vem.
- Eu posso?
- Claro.
Quando Guga foi ao encontro dos amigos, ninguém acreditava no que via. Já estavam no morro, combinando uma invasão armada para salvar o colega; ou então a última e a pior das opções, que era avisar os pais e enfrentar o risco da bronca.
- O que a bruxa fez com você?
- Você se encontrou com ela, Guga?
- Tem um caldeirão de verdade na casa dela?
- Sabem de uma coisa? Eu acho que ela faz mesmo magia.
A bruxa apareceu na janela do sobrado, e eles danaram a correr, procurando outros lugares para soltar pipa e viajar pelo vento que, naquele instante, começava a vir mais forte.
(Fonte: KUPSTAS, Márcia. Aventuras de garoto. Revista Ciência Hoje das crianças. ano 17, n.143, jan.fev.2004)
Em que momento Guga percebeu que a velha era uma pintora?
- Inglês - Fundamental | 03. Prepositions Of Time (Preposições de Tempo)
Choose the correct preposition.
“We eat dinner ____ the evening.”
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Texto base: Texto para à questão.
O olho de vidro do meu avô
Dizem que ele viajou para São Paulo. Naquele tempo, São Paulo ficava quase em outro país. Foi comprar esse olho que não via. Ele jamais acreditou que, em terra de cego, quem tem um olho é rei. Venceu longos dias de estrada, poeira, lama, fantasiado de pirata, como se fosse Carnaval. Tudo para conquistar um olho. Meu avô era vaidoso, mesmo sem desejar ter reinado. Voltou com dois olhos, mas apreciando a paisagem apenas com o lado direito. Pelo olho esquerdo ele só adivinhava. Um olho era de mentira e o outro era de verdade. Mas isso não lhe trazia problemas. Cego é aquele que não quer ver. Ele via muito. Tudo no mundo é, em parte, uma verdade e, por outra parte, uma mentira. Com o olho direito meu avô via o Sol, a luz, o futuro, o meio-dia. Com o olho esquerdo ele via a Lua, o escuro, o passado, a meia-noite. Um dia me falaram que a alma tem dois olhos. Com um, ela olha para o tempo, com o outro, ela namora a eternidade. Um olho é do amor e o outro é do desamor. [...] Um dia eu virei meu avô. Minha mãe me vestiu de pirata. Eu nem sabia o que era Carnaval. Meu desejo era afastar a venda que cobria o meu olho e me impedia de ver melhor. Faltava luz para o meu olhar. Mas sem a venda eu deixaria de ser pirata e ainda mataria a alegria da minha mãe de me ver como seu pai. Com um olho eu via o baile, as máscaras, os disfarces. Com o outro eu invadia caravelas, assaltava navios, vencia mares, me assustava com os tesouros. Como meu avô, eu via o visível e me encantava com o invisível. Não ter um olho é ver duas vezes. Com um olho você vê o raso e com o outro mergulha no fundo. Bartolomeu Campos de Queirós. O olho de vidro do meu avô. São Paulo: Moderna, 2004. p. 13-14.
Releia a frase:
“Como meu avô, eu via o visível e me encantava com o invisível.”
As duas palavras destacadas têm:
- Geografia - Fundamental | 05. Composição e Diversidade da Sociedade Local
Leia o texto e analise a imagem.
Este é um selo utilizado por pessoas que vivem na França para enviarem suas cartas.
Nele podemos observar algumas meninas se divertindo com uma brincadeira que também é conhecida pelas crianças no Brasil.
Disponível em: http://selosuniversais.com.br/europa-brincadeiras-infantis-amarelinha/. Acessado em 13/10/2011.
Complete os espaços com informações retiradas do texto e da imagem.
Quem nasce na França é ________________________
Quem nasce no Brasil é __________________________
Quantas meninas estão brincando?______________________
As meninas estão se divertindo com uma brincadeira que se chama______________________
Os selos podem ser utilizados para__________________________
Geografia - Fundamental | 05. Composição e Diversidade da Sociedade LocalLeia o texto e analise a imagem.
Este é um selo utilizado por pessoas que vivem na França para enviarem suas cartas.
Nele podemos observar algumas meninas se divertindo com uma brincadeira que também é conhecida pelas crianças no Brasil.
Disponível em: http://selosuniversais.com.br/europa-brincadeiras-infantis-amarelinha/. Acessado em 13/10/2011.
Complete os espaços com informações retiradas do texto e da imagem.
Quem nasce na França é ________________________
Quem nasce no Brasil é __________________________
Quantas meninas estão brincando?______________________
As meninas estão se divertindo com uma brincadeira que se chama______________________
Os selos podem ser utilizados para__________________________
- Física
Gaiola de Faraday
(Ufu 2015) A Gaiola de Faraday nada mais é do que uma blindagem eletrostática, ou seja, uma superfície condutora que envolve e delimita uma região do espaço. A respeito desse fenômeno, considere as seguintes afirmativas.
I. Se o comprimento de onda de uma radiação incidente na gaiola for muito menor do que as aberturas da malha metálica, ela não conseguirá o efeito de blindagem.
II. Se o formato da gaiola for perfeitamente esférico, o campo elétrico terá o seu valor máximo no ponto central da gaiola.
III. Um celular totalmente envolto em um pedaço de papel alumínio não receberá chamadas, uma vez que está blindado das ondas eletromagnéticas que o atingem.
IV. As cargas elétricas em uma Gaiola de Faraday se acumulam em sua superfície interna.
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.