Não Comerei da Alface a Verde Pétala
Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem maior aprouver fazer dieta.
Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.
Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro: deem-me feijão com arroz
E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.
MORAES, V. de. Disponível em: http://www.revistabula.com. Acesso em: 12 set.09 2016.
O eu-lírico se posiciona a respeito de uma temática bastante atual: a opção por uma alimentação mais saudável. Suas declarações evidenciam que se trata de um eu-lírico que se apresenta favorável a
Questões relacionadas
- Geografia | 6.5 Indústria
(UNIFOR) Em torno da metade do século XIX, a economia mundial, particularmente europeia e norte-americana, passou por profundas transformações tecnológicas e organizacionais. Analise as afirmativas abaixo a respeito dessas transformações:
I. Multiplicaram-se as fábricas: na Inglaterra, Alemanha, Bélgica, USA, França e China.
II. Aumento do número de invenções e consequentemente de patentes.
III. Introdução da administração científica.
IV. Principais setores: energia elétrica, química, aço, petróleo e têxtil.
V. Houve a concentração e a centralização do capital.
Somente estão CORRETAS as afirmativas:
- Física | 5.3 Fenômenos Ondulatórios
Leia.
I. Quanto maior a frequência de uma onda luminosa, maior a sua velocidade de propagação.
II. Quando um feixe de luz passa de um meio a outro, seu comprimento de onda muda, mas sua velocidade se mantém constante.
III. O fenômeno de reflexão total pode ocorrer quando um feixe luminoso passa de um meio mais refringente para outro menos refringente.
São corretas as seguintes afirmações:
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFSUL) SOMOS TODOS ESTRANGEIROS
Volta e meia, em nosso mundo redondo, colapsa o frágil convívio entre os diversos modos de ser dos seus habitantes. 1Neste momento, vivemos uma nova rodada 2dessas com os inúmeros refugiados, famílias fugitivas de suas guerras civis e massacres. Eles tentam entrar na mesma Europa que já expulsou seus famintos e judeus. Esses movimentos introduzem gente destoante no meio de outras culturas, estrangeiros que chegam falando atravessado, comendo, amando e rezando de outras maneiras. Os diferentes se estranham.
Fui duplamente estrangeira, no Brasil por ser uruguaia, em ambos os países e nas escolas públicas por ser judia. A instrução era tentar mimetizar-se, falar com o menor sotaque possível, ficar invisível no horário do Pai Nosso diário.
Certamente todos conhecem esse sentimento de sentir-se estrangeiro, ficar de fora, de não ser tão autêntico quanto os outros, ou não ser escolhido para o que realmente importa. Na 3infância, tudo é grande demais, amedronta e entendemos fragmentariamente, como recém-chegados. Na puberdade, perdemos a familiaridade com nossos familiares: o que antes parecia natural começa __________ soar como estrangeiro. 4Na 5adolescência, sentimo-nos estranhos __________ quase tudo, andamos por aí enturmados com os da mesma idade ou estilo, tendo apenas uns aos outros como cúmplices para existir.
O fim desse desencontro deveria ocorrer no começo da vida adulta, quando trabalhamos, procriamos e tomamos decisões de repercussão social. Finalmente 6deveríamos sentir-nos legítimos cidadãos da vida. 7Porém, julgamos ser uma fraude: 8imaginávamos que os adultos eram algo maior, mais consistente do que sentimos ser. Logo em seguida disso, já começamos a achar que perdemos o bonde da vida. O tempo nos faz estrangeiros __________ própria existência.
Uma das formas mais simples de combater todo esse 9mal-estar é encontrar outro para chamar de diferente, de inadequado. 10Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente a ilusão da legitimidade. Quem discrimina arranja no grito e na violência um lugar para si.
Conviver com as diferentes cores de pele, interpretações dos gêneros, formas de amar e casar, vestimentas, religiões ou a falta delas, línguas faz com que todos sejam estrangeiros. Isso produz a mágica sensação de inclusão universal: 11se formos todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído. Movimentos migratórios misturam povos, a eliminação de barreiras de casta e de preconceitos também. Já pensou que delícia se, no futuro, entendermos que na vida ninguém é nativo. 12A existência de cada um é como um barco em que fazemos um trajeto ao final do qual sempre partiremos sem as malas.
Texto adaptado de Diana Corso, publicado em 12 de setembro de 2015.
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/09/12/artigo-somos-todos-estrangeiros/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em: 19 out. 2015
A alternativa que completa corretamente as lacunas do texto, respectivamente, é:
- Língua Inglesa | 2.07 Conjunções
(UFSM) Reducing climate change is good for your health
7More ‘climate-friendly’ investments in transport, energy and housing could help prevent significant noncommunicable disease, WHO review finds
Washington, D.C., 14 June 2011 (PAHO/WHO) – 6Greener investments in transport, housing and household energy policies can help prevent significant cardiovascular and chronic respiratory disease, obesity-related conditions and cancers.
These are among the findings of 10a new global World Health Organization series that looks systematically, for the first time ever, at the health ‘co-benefits’ of investments in climate change mitigation reviewed by the lntergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).
Overall, 4sustainable development policies in housing, transport, and household energy may benefit health right away – even if the broader climate gains are realized over years or decades.
5“Some climate change mitigation measures yield broader health gains than others,” says Dr Maria Neira, director of WHO’s Department of Public Health and Environment. “Potential health benefits – as well as certain risks – should be considered more systematically in climate assessments. And if that is done, we can identify strategies that are truly win-win.”
2Many forms of asthma and allergies, as well as heart disease and strokes related to increasingly intense heat waves and cold spells could be addressed by more climate-friendly housing measures, the report finds.
As 8other examples of ‘best buys’ for health, initial findings from reviews of other sectors identify considerable evidence that:
— 1Investments in, and use of, safe walking/cycling and public transport networks are strongly associated with more healthy physical activity, lower rates of premature mortality, and less obesity. However, the last IPCC report focuses on better fuels and engines as mitigation measures, giving little attention to the much wider benefits offered by policies that favour walking, cycling and public transport. This neglects the broader range of health and social benefits that can be derived from adopting more sustainable transport.
— 3Deaths of more than 1 million people annually from chronic obstructive pulmonary disease (COPD) due to indoor air pollution from traditional biomass and coal-fired stoves are largely avoidable with more energy efficient stoves. An estimated 15% of this burden in Latin American and Sub-Saharan African could potentially be averted in less than a decade if more advanced biomass or biogas stoves were introduced at a pace compatible with UN targets for achieving universal access to modern energy services by the year 2030.
“This series explains why green housing and home energy, transport, and urban environments can improve our health – and why the health sector can prevent much disease, at very little cost, by advocating for healthier investments in some key sectors,” says WHO’s Dr Carlos Dora, an epidemiologist and coordinator of the series.
As much as 1180% of chronic disease is now occurring in lower income countries, where urban growth is driving rapid slum expansion, soaring traffic volumes, air and water pollution and rates of traffic injury.
“9People really cannot make healthy lifestyle choices – unless they have a healthier environment,” Dora observes. “So we, as health professionals, need to promote basic environmental measures that cost the health sector very little, and can avoid many subsequent years of treatment. And these health savings can be captured immediately – while the climate benefits accumulate for the future.”
Glossário:
change – mudança
choice –escolha
disease – doença
finding – descoberta
gain – ganho
health – saúde
heart – coração
housing – habitação
income – renda
measure – medida
mitigation – redução
slum – favela
stove – fogão
yield – produzir, render
Fonte: Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2012.
Considere os trechos a seguir.
I. “People really cannot make healthy lifestyle choices – unless they have a healthier environment” (ref. 9).
II. “a new global World Health Organization series that looks systematically” (ref. 10).
III. “80% of chronic disease is now occurring in lower income countries” (ref. 11).
Os segmentos sublinhados em I, II e III apresentam ideia de, respectivamente,
- Biologia | 15.5 Genética de Populações
(FGV) Em uma população caracterizada pelo equilíbrio gênico de Hardy-Weinberg, com todos os pressupostos que o tornam válido, a frequência de homozigotos recessivos para um par de alelos autossômicos é 0,49 Com base nessa informação, estima-se que, nessa mesma população, a frequência de heterozigotos seja