Leia a reportagem abaixo.
Por que filhos de casamentos consanguíneos podem nascer com anomalias genéticas?
A natureza criou um recurso que faz com que determinadas anomalias genéticas fiquem guardadinhas em seu cromossomo esperando para, quem sabe um dia, serem extintas.
Quanto maior o grau de parentesco, maior o risco de ter um filho portador de uma determinada anomalia genética.
Superinteressante. São Paulo, jul. 2008. p. 52. (Adaptado).
Considerando a consanguinidade, a ocorrência dessas anomalias se deve:
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 03. Números
A tabela a seguir mostra a evolução da altura e do peso dos bebês até 24 meses:
Disponível em:<http://2.bp.blogspot.com/wBn1kvnyE9A/UWGO6iM196I/AAAAAAAAG6U/vHGKOlnI8lo/s1600/ tamanho+carters+ bebe+menor.jpg>. Acesso em: 10 mar.2014.
Marque a alternativa que está de acordo com os dados representados na tabela.
Um bebê:
- Literatura | 4.4 Parnasianismo(UECE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
João Gilberto Noll nasceu em Porto Alegre, no ano de 1946. Além de contista e romancista, fez incursões pela literatura infantil. Ganhou cinco prêmios Jaboti. João Gilberto Noll faz uma literatura caracterizada pela dissolução. Seus romances são concisos e apresentam enredos episódicos sustentados pela causalidade. Essa técnica difere da técnica narrativa que estabelece o elo entre o real e o ficcional. Os personagens de Noll são seres não localizados e alijados da experiência; muito embora lançados numa sucessão frenética de acontecimentos e passando por um sem número de lugares, o que vivem não se converte em saber, em consciência de ser e de estar no mundo.
Duelo antes da noite
1No caminho a menina pegou uma pedra e atirou-a longe, o mais que pôde. 2O menino puxava a sua mão e reclamava da vagareza da menina. 3Deviam chegar até a baixa noite a Encantado, e o menino sabia que ele era responsável pela menina e deveria manter uma disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu fosse Deus, não teria criado as garotas, seria tudo homem igual a Deus. 4A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir no mesmo quarto que você, graças a Deus que eu não vou morar nunca mais com você. Vamos e não resmunga, exclamou o menino. 5E o sol já não estava sumindo? Isso nenhum dos dois perguntava porque estavam absortos na raiva de cada um. A estrada era de terra e por ela poucos passavam. Nem o menino nem a menina notavam que o sol começava a se pôr e que os verdes dos matos se enchiam cada vez mais de sombras. Quando chegassem a Encantado o menino poria ela no Opala do prefeito e ela nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim, pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar pensando: o mundo deveria ser feito só de homens, as meninas são umas chatas. 6O menino cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a saliva dele e fez assim com o pé para apagar cuspe.
7Até que ficou evidente a noite. 8E o menino disse a gente não vai parar até chegar em Encantado, 9agora eu proíbo que você olhe pros lados, que se atrase. 10A menina não queria chorar e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva da estrada começaram a aparecer muitos caminhões apinhados de soldados e a menina não se conteve de curiosidade. 11Para onde vão esses soldados? – ela balbuciou. 12O menino respondeu ríspido. Agora é hora apenas de caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A menina pensou eu vou parar, fingir que torci o pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a pelos ombros até deixá-la numa vertigem escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de covarde. Os soldados continuavam a passar em caminhões paquidérmicos. E ela não chorava, apenas um único soluço seco. 13O menino gritou então que ela era uma chata, que ele a deixaria sozinha na estrada que estava de saco cheio de cuidar de um traste igual a ela, que se ela não soubesse o que significa traste, que pode ter certeza que é um negócio muito ruim. A menina fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o único culpado de tudo isso. Os soldados continuavam a passar.
Começou a cair o frio e a menina tiritou balançando os cabelos molhados, mas o menino dizia se você parar eu te deixo na beira da estrada, no meio do caminho, você não é nada minha, não é minha irmã, não é minha vizinha, não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos quilômetros. A menina sentiu que seria bom se o encantado chegasse logo para se ver livre do menino. Entraria no Opala e não olharia uma única vez pra trás para se despedir daquele chato.
Encantado apareceu e tudo foi como o combinado. Doze e meia da noite e o Opala esperava a menina parado na frente da igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão devagarinho que nem pareciam crianças. O motorista bigodudo abriu a porta traseira e falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o menino repetia para ele mesmo. A menina se sentou no banco traseiro. Quando o carro começou a andar, ela falou bem baixinho: eu acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou. Mas o menino sorria. E a menina não resistiu e sorriu também. E os dois sentiram o mesmo nó no peito.
NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos.São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. (Texto adaptado).
Segundo Massaud Moisés, o conto é, do ponto de vista dramático, univalente: contém um só drama, uma só história, um só conflito (oposição, luta entre duas forças ou personagens), uma só ação. As outras características (limitação do espaço e do tempo; quantidade reduzida de personagens; unidade de tom ou de emoção provocada no leitor, concisão de linguagem) decorrem da unidade dramática.
Com base nessas informações, resolva a(s) questão(ões) a seguir.
Há, na linguagem do conto, uma tentativa de levar para a literatura a linguagem popular. Considerando as assertivas seguintes, que tratam desse fenômeno (o uso da linguagem popular) relacionando-o aos períodos literários, assinale a FALSA.
- Biologia | 12.5 Sucessão Ecológica
Os ecossistemas naturais terrestres passam por mudanças através da sucessão ecológica. Em relação a esse processo, é correto afirmar que ocorre:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.06 Artigo de Opinião
Texto base: Texto 1 A operação Carne Fraca, da Polícia Federal, expõe a gravidade da doença da corrupção no Brasil. Grandes empresas estão vendendo carne podre no país, com data de validade adulterada e com aparência e peso mascarados com produtos químicos e papelão. [...] Entretanto, arma-se um rápido sistema de propaganda em favor delas, a pretexto de defender os interesses comerciais do país e sua imagem no exterior. [...] A preocupação com a saúde financeira do país e das empresas é legítima quando estão dentro das leis, das práticas corretas, da justiça. [...] Ao menos a vida e a saúde das pessoas devem sobrepor-se à ganância de lucros. Se a carne é fraca, o espírito não pode a ela submeter-se. Disponível em: <https://redesustentabilidade.org.br/2017/03/20/o-limite-da-insanidade-
-diz-marina-sobre-o-escandalo-dos-frigorificos/>. Acesso em: 03 mar. 2017. Texto 2 O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne bovina e avícola, com presença em ao menos 150 países. O impacto deste escândalo no exterior preocupa as autoridades brasileiras, num momento em que busca acelerar um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, afirmou que “não se pode colocar em xeque o sistema inteiro pela conduta de uma minoria”. A única informação que dá uma ideia da dimensão é que, entre os 4837 frigoríficos que são inspecionados no país, a fraude estaria sendo praticada em 21 abatedouros – menos de 1%. Dos 11 mil fiscais e servidores do Ministério da Agricultura, 33 estão sob investigação. Disponível em: <www.folhape.com.br/noticias/noticias/brasil/2017/03/18/.aspx>.
Acesso em: 03 mar. 2017.
Enunciado:
Em relação ao escândalo exposto pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal, os dois textos
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Examine atentamente as imagens.
Responda.
A) Explique o que foi a Lei da Anistia Política de 1979.
B) Descreva o contexto em que essa lei foi elaborada e aprovada.
C) Considerando os princípios de justiça social, como você avalia a abrangência da Lei da Anistia realizada no Brasil em 1979?