A estrutura básica das igrejas românicas seguia o emprego do plano básico, no qual uma nave central conduzia a uma abside ou coro e estava ladeada por duas ou quatro naves laterais. No entanto, a aparência delas logo se diferenciou do modelo e assumiu uma personalidade própria, marcada pela robustez das formas. Românico e gótico são, indiscutivelmente, os estilos que melhor traduzem a produção artística e arquitetônica cristã do período medieval.
Além do aspecto externo, também o interior das construções românicas foi se distanciando do modelo das basílicas. Os tetos em madeira foram substituídos por pedras e outros materiais, tanto para evitar os perigos de incêndio quanto para dar maior solidez ao edifício. Apropriando-se das experiências romanas, os construtores da época desenvolveram uma série de experimentos para construir tetos em abóbadas nos enormes espaços das naves centrais, sem aumentar demais o tamanho das paredes e pilares. Se utilizassem apenas pedras para recobrir o teto, o peso seria muito grande, e as paredes e os pilares deveriam ser ainda mais robustos, para suportar o peso da abóbada.
PALHARES, J. Disponível em: https://maestro.plurall.net. Acesso em: 16 maio 2021.
Com base no conceito apresentado no texto, a estrutura básica das igrejas românicas