(FUVEST 2005 1ª FASE) Imagine que, no final deste século XXI, os habitantes da Lua vivam em um grande complexo pressurizado, em condições equivalentes às da Terra, tendo como única diferença a aceleração da gravidade, que é menor na Lua. Considere as situações imaginadas bem como as possíveis descrições de seus resultados, se realizadas dentro desse complexo, na Lua:
I. Ao saltar, atinge-se uma altura maior do que quando o salto é realizado na Terra.
II. Se uma bola está boiando em uma piscina, essa bola manterá maior volume fora da água do que quando a experiência é realizada na Terra.
III. Em pista horizontal, um carro, com velocidade V0, consegue parar completamente em uma distância maior do que quando o carro é freado na Terra.
Assim, pode-se afirmar que estão corretos apenas os resultados propostos em
Questões relacionadas
- Física | 5.5 Ondas Eletromagnéticas
(UFSM) A invenção do rádio na primeira década do século XX é considerada um marco civilizatório importante, permitindo a aproximação entre as pessoas e contribuindo na difusão do conhecimento e da cultura. A comunicação via rádio faz uso de ondas eletromagnéticas, que são moduladas nas estações transmissoras e convertidas em ondas sonoras nos receptores.
Considerando as propriedades das ondas de rádio, analise as afirmações a seguir e assinale-as com verdadeira (V) ou falsa (F).
( ) As ondas de rádio podem ser refletidas pela atmosfera.
( ) As ondas de rádio têm a mesma natureza que os raios X, porém possuem frequência menor.
( ) À medida que essas ondas se propagam, a energia por unidade de área transportada por elas permanece constante.
A sequência correta é
- História | Geral
(PUCCAMP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir.
História da pintura, história do mundo
O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaços do mundo; sentiu logo a necessidade de representá-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenhá-los e pintá-los na parede de uma caverna, nos muros, numa peça de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a história da pintura é acompanhar um pouco a história da humanidade. É, ainda, descortinar o espaço íntimo, o espaço da imaginação, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponíveis no mundo natural. Um guia notável para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam é o livro História da Pintura, de uma arguta irmã religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do período que testemunharam.
A autora começa pela Pré-História, pela caverna subterrânea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincéis de caniços ou cerdas e pó de ocre e carvão deixaram imagens de bisões e outros animais. E dá um salto para o antigo Egito, para artistas que já obedeciam à chamada “regra de proporção”, pela qual se garantia que as figuras retratadas − como caçadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um faraó − se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. Já na Grécia, a pintura de vasos costuma ter uma função narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilíada e da Odisseia. A maior preocupação dos artistas helenísticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramáticos, como os das batalhas.
A arte cristã primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados à figuração religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, até as ilustrações de exemplares do Evangelho, as chamadas “iluminuras” artesanais. Na altura do século XII, o estilo gótico se impôs, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascínio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a ilusão de espaços que parecem reais. Mas é na Renascença, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipação artística, graças a obras de gênios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. É o império da “perspectiva”, considerada por muitos artistas como mais importante do que a própria luz. Para além das representações de caráter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo.
Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, 1tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da história: a Revolução Francesa, a sanguinária invasão napoleônica da Espanha (num quadro inesquecível de Goya), escaramuças entre árabes. Em contraste, paisagens bucólicas e jardins harmoniosos desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representação da natureza.
2Mas sobrevém uma crise do 3realismo, da 4submissão da pintura às formas dadas do mundo natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual a imagem externa se submete à visão íntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impressão da imaginação criativa do que pelas formas nítidas naturais. No Impressionismo, 5uma catedral pode ser pouco mais que 6uma grande massa luminosa, 7cujas formas arquitetônicas mais se 8adivinham do que se traçam. Associada à Belle Époque, a arte do final do século XIX e início do XX guardará ainda certa inocência da vida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafés, na cidade.
Desfazendo-se quase que inteiramente dos traços dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Cézanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas técnicas e aproximar-se da abstração. A dimensão psicológica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestíssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. A Primeira Grande Guerra eliminará compreensões mais inocentes do mundo, e o século XX em marcha acentuará as cores dramáticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecíveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferem radicalmente na visão “natural” do mundo. 9Por outro lado, 10menos libertário, 11doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretenderão que os artistas se submetam às suas ideologias. Já Mondrian fará escola com a geometria das formas, Salvador Dalí expandirá o surrealismo dos sonhos, e muitas tendências contemporâneas passam a sofrer certa orientação do mercado da arte, agora especulada como mercadoria.
Em suma, a história da pintura nos 12ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nós mesmos. As peças de um museu parecem estar ali 13paralisadas, 14mas basta um pouco da nossa atenção a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam as artes e técnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televisão devem muito ao que o homem aprendeu pela força do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de visão: atualmente muitos andam de cabeça baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, alguém pode baixar nessa telinha “A criação do homem”, que Michelangelo produziu para eternizar a beleza do forro da Capela Sistina.
(BATISTA, Domenico, inédito)
O historiador André Corvisier, em seu livro História Moderna, afirma que a Renascença não é mais vista como uma ruptura brutal com a Época Medieval, mas o resultado de um processo lento que tem suas raízes naquele período. Sobre esse processo, é correto afirmar que
- História
O Brasil é um país marcado, historicamente, pela desigualdade social. O período da primeira República evidencia essa realidade por meio das diversas revoltas ocorridas nessa época. Tais revoltas demonstravam a insatisfação da população em relação à sua condição social. A respeito das revoltas na primeira República, assinale a alternativa correta.
- Matemática | 8.2 Permutação
Uma menina brinca com dez cartas de baralho. As cartas que ela utiliza são de dois naipes, ouros e paus, havendo quatro pares de cartas de números iguais e de naipes diferentes, além de duas cartas curinga iguais.
A menina decidiu dispor as dez cartas lado a lado, sobre uma mesa, criando uma fileira única de cartas. Sabe-se que estas se distinguem pelo conjunto de símbolos impresso em cada uma delas.
A quantidade de fileiras distintas que a menina pode formar de modo que duas cartas de mesmo número fiquem sempre adjacentes é
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Texto
Grecia y el urbanismo moderno
[1] Un plan hipodámico o trazado hipodámico es el tipo de planeamiento urbanístico que organiza una ciudad mediante el diseño
de sus calles en ángulo recto, creando manzanas (cuadras) rectangulares. El apelativo hipodámico proviene del nombre del arquitecto
griego Hipódamo de Mileto, considerado uno de los padres del urbanismo, cuyos planes de organización se caracterizaban por un
[4] diseño de calles rectilíneas y largas que se cruzaban en ángulo recto. Se utiliza un plano urbano llamado plano ortogonal o
equirrectangular. Las ciudades que presentan este tipo de planeamiento urbano tienen una morfología perfectamente distinguible en
su trazado viario.
[7] Este tipo de planeamiento tiene la ventaja de que su parcelamiento es más fácil por la regularidad de la forma de sus
manzanas. Pese a esta simplicidad aparente, este tipo de plan presenta también algunos inconvenientes, pues prolonga la longitud de
los trayectos. Para evitarlo, normalmente se complementa con grandes calles diagonales que atraviesan toda la ciudad.
[10] Hipódamo de Mileto fue un arquitecto y urbanista griego del siglo V a. C. Aristóteles lo consideró el introductor del plano
cuadriculado en las ciudades griegas.
Dirigió la construcción de El Pireo por orden de Pericles. También intervino en la planificación de la reconstrucción de su
[13] propia ciudad, Mileto, y probablemente en la de Rodas.
Modernamente se comprobó que el tipo de ciudad de plano regular ya había aparecido en el siglo VII a. C. y se cree que si
Aristóteles atribuyó a Hipódamo su creación fue a causa de su labor teórica, aplicando sistemáticamente criterios matemáticos y
[16] físicos, y a su participación en la urbanización de grandes ciudades.
Las ciudades que se acogen al plano hipodámico son de muy diferentes épocas y se construyeron así por diversos motivos.
Algunas de las más destacadas son: Manhattan (es uno de los cinco distritos metropolitanos de Nueva York), Lima y Pequín.
Lima, capital de Perú y ciudad más grande y poblada del país. Su plano ortogonal se creó después de la colonización española. Este es el mapa de Lima en 1750.
Internet: www.mariacvg.wordpress.org (con adaptaciones).
Juzgue lo ítem siguiente de acuerdo con el texto.
Es correcto deducir del texto que actualmente se cree que Aristóteles sabía que antes de Hipódamo ya existían ciudades de plano regular.