Na primeira década do século XX, reformar a cidade do Rio de Janeiro passou a ser o sinal mais evidente da modernização que se desejava promover no Brasil. O ponto culminante do esforço de modernização se deu na gestão do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906. "O Rio civilizava-se" era frase célebre à época e condensava o esforço para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortiços e remover as camadas populares do centro da cidade.
OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas: vida literária, cinema e rádio. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org.).
O tempo do nacional-estatismo: do início ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007
O processo de modernização mencionado no texto trazia um paradoxo que se expressava no(a)
Questões relacionadas
- Física | 4.4 Lentes e Visão
(UNIT) Fibras ópticas são dispositivos em que a luz se propaga sem sair do seu interior e é de grande utilidade em diagnóstico médico, tipo a endoscopia. Com base nos conhecimentos sobre a Óptica, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O foco de um espelho côncavo é virtual e o foco de um espelho convexo é real.
( ) Todo raio que incide passando pelo foco-objeto de uma lente emerge na direção do seu centro de curvatura.
( ) A refração implica mudança na velocidade de propagação de uma onda luminosa.
( ) No olho humano normal, o cristalino é uma lente convergente que produz uma imagem real, reduzida e invertida formada exatamente sobre a retina.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Com poucas chuvas nas regiões sul e sudoeste do Paraná, a vazão nas Cataratas do Iguaçu nesta quarta-feira (11) ficou abaixo da metade do normal. Em média, passam pelas quedas cerca de 1,5 milhão de litros de água por segundo. E, no início da tarde, o volume era de 782 mil L/s. A menor marca desde o fim de semana foi registrada na noite de terça-feira (10), quando chegou a 652 mil L/s.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 26 nov. 2018.
Considerando o volume da vazão, em litros por segundo, registrado na noite de terça-feira, a redução percentual em relação à vazão média das Cataratas do Iguaçu foi de, aproximadamente,
- Física | B. Aplicações das Leis de Newton
(UNIC) O homem utiliza energias de diferentes formas para realizar as mais diversas tarefas. Por exemplo, ele se beneficia da energia muscular animal para tracionar carroças e arados e de planos inclinados para diminuir o esforço para elevar corpos até uma determinada altura. Um bloco de massa 5,0 kg é empurrado ao longo de rampa inclinada de 37° por uma força constante de intensidade igual a 54,0N e paralela à rampa.
Considerando-se que a aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s², sen 37° e cos 37° iguais, respectivamente, a 0,6, e 0,8, e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície da rampa seja igual a 0,28, é correto afirmar que a aceleração do bloco, durante a subida, em m/s², é igual a
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFSC) Esparadrapo
Aquele restaurante de bairro é do tipo simpatia/classe média. 1Fica em rua sossegada, é pequeno, limpo, cores repousantes, comida razoável, preços idem, não tem música de triturar os ouvidos. 11O dono senta-se à mesa da gente, para bater um papo leve, sem intimidades.
3Meu relógio parou. Pergunto-lhe quantas horas são.
— Estou sem relógio.
— Então vou perguntar ao garçom.
Ele também está sem relógio.
— E o colega dele, que serve aquela mesa?
— Ninguém está com relógio nesta casa.
— Curioso. É moda nova?
2— Antes de responder, e se o senhor permite, vou lhe fazer, não propriamente um pedido, mas uma sugestão.
— Pois não.
— Não precisa trazer relógio, quando vier jantar.
— Não entendo.
— Estamos sugerindo aos nossos fregueses que façam este pequeno sacrifício.
— Mas o senhor podia explicar...
— Sem querer meter o nariz no que não é da minha conta, gostaria também que trouxesse pouco dinheiro, ou antes, nenhum.
— Agora é que não estou pegando mesmo nada.
— Coma o que quiser, depois mandamos receber em sua casa.
5— Bem, eu moro ali adiante, mas e outros, os que nem se sabe onde moram, ou estão de passagem na cidade?
— Dá-se um jeito.
— Quer dizer que nem relógio nem dinheiro?
— Nem joias. 12Estamos pedindo às senhoras que não venham de joia. É o mais difícil, mas algumas estão atendendo.
— Hum, agora já sei.
— Pois é. Isso mesmo. O amigo compreende...
— Compreendo perfeitamente.
Desculpa ter custado um pouco a entrar na jogada. Sou meio 6obtuso quando estou com fome.
— Absolutamente. Até que o amigo compreendeu sem que eu precisasse dizer 7tudo. Muito bem.
— Mas me diga uma coisa. Quando foi 8isso?
— Quarta-feira passada.
— E como 9foi, pode-se saber?
— Como 10podia ser? Como nos outros lugares, no mesmo figurino. Só que em ponto menor.
— Lógico, sua casa é pequena. Mas levaram o quê?
— O que havia na caixa, pouquinha coisa. Eram 9 da noite, dia meio parado.
— Que mais?
— Umas coisinhas, liquidificador, relógio de pulso, meu, dos empregados e dos fregueses.
— An. (Passei a mão no pulso, instintivamente.)
— O pior foi o cofre.
— Abriram o cofre?
13— Reviraram tudo, à procura do cofre. Ameaçaram, pintaram e bordaram. Foi muito desagradável.
— E afinal?
— Cansei de explicar a eles que não havia cofre, nunca houve, como é que eu podia inventar cofre naquela hora?
— Ficaram decepcionados, imagino.
— Não senhor. Disseram que tinha de haver cofre. Eram cinco, inclusive a moça de bota e revólver, querendo me convencer que tinha cofre escondido na parede, no teto, embaixo do piso, sei lá.
— E o resultado?
— Este — e baixou a cabeça, onde, no cocuruto, alvejava a estrela de esparadrapo.
4— Oh! Sinto muito. Não tinha notado. Felizmente escapou, é o que vale. Dê graças a Deus por estar vivo.
— Já sei. Sabe que mais? Na polícia me perguntaram se eu tinha seguro contra roubo. E eu pensando que meu seguro fosse a polícia. 14Agora estou me segurando à minha maneira, deixando as coisas lá em casa e convidando os fregueses a fazer o mesmo. E vou comprar um cofre. Cofre pequeno, mas cofre.
— Para que, se não vai guardar dinheiro nele?
— Para mostrar minha boa-fé, se eles voltarem. Abro imediatamente o cofre, e verão que não estou escondendo nada. Que lhe parece?
— Que talvez o senhor precise manter um estoque de esparadrapo em seu restaurante.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Esparadrapo. In Para gostar de ler. v. 3. Crônicas.
São Paulo: Ática, 1978.
Observe o uso do acento grave para indicar crase nas seguintes frases do texto:
I. O dono senta-se à mesa da gente (ref. 11).
II. Estamos pedindo às senhoras que não venham de joia (ref. 12).
III. Reviraram tudo, à procura do cofre (ref. 13).
IV. Agora estou me segurando à minha maneira (ref. 14).
Assinale a alternativa CORRETA:
- Biologia | 15.1 Ideias Evolutivas
(UFPR) Certos insetos apresentam um aspecto que os assemelha bastante, na cor e às vezes até na forma, com ramos e folhas de algumas plantas. Esse fato é de extremo valor para o inseto, já que o protege contra o ataque de seus predadores. Esse fenômeno, analisado à luz da Teoria da Evolução, pode ser explicado: