(UEG) Os Dez Mais Belos Experimentos da Física
A edição de setembro de 2002 da revista Physics World apresentou o resultado de uma enquete realizada entre seus leitores sobre o mais belo experimento da Física. Na tabela abaixo são listados os dez experimentos mais votados.
O décimo mais belo experimento da Física é o do pêndulo de Foucault. Neste experimento, realizado em 1851, o francês Jean-Bernard Leon Foucault
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.01 Estrutura do Texto
Os discursos referentes à prática de exercícios físicos estão imbricados de valores sociais, culturais e educativos influenciados, principalmente, pelos discursos midiáticos. O processo natural de envelhecimento passa a ser visto como um descuido por aqueles que assim o aparentam, especialmente nos cuidados com o corpo.
Ao analisarmos a imagem, podemos considerar que ela apresenta:
- Biologia | 10. Zoologia
As estrelas-do-mar comem ostras, o que resulta em efeitos econômicos negativos para criadores e pescadores. Por isso, ao se depararem com esses predadores em suas dragas, costumavam pegar as estrrelas-do-mar, parti-las ao meio e atirá-las de novo à água. Mas o resultado disso não era a eliminação das estrelas-do-mar, e sim o aumento do seu número.
DONAVEL, D. A bela é uma fera. Super Interessantes. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 9 adaptado).
A partir do texto e do seu conhecimento a respeito desses organismos, a explicação para o aumento da população de estrelas-do-mar, baseia-se no fato de elas possuírem:
- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
(IFCE) O anjo Rafael
Machado de Assis
Cansado da vida, descrente dos homens, desconfiado das mulheres e aborrecido dos credores, 1o dr. Antero da Silva determinou um dia despedir-se deste mundo.
Era pena. O dr. Antero contava trinta anos, tinha saúde, e podia, se quisesse, fazer uma bonita carreira. Verdade é que para isso fora necessário proceder a uma completa reforma dos seus costumes. Entendia, porém, o nosso herói que o defeito não estava em si, mas nos outros; cada pedido de um credor inspirava-lhe uma apóstrofe contra a sociedade; julgava conhecer os homens, por ter tratado até então com alguns bonecos sem consciência; pretendia conhecer as mulheres, quando apenas havia praticado com meia dúzia de regateiras do amor.
O caso é que o nosso herói determinou matar-se, e para isso foi à casa da viúva Laport, comprou uma pistola e entrou em casa, que era à rua da Misericórdia.
Davam então quatro horas da tarde.
O dr. Antero disse ao criado que pusesse o jantar na mesa.
– A viagem é longa, disse ele consigo, e eu não sei se há hotéis no caminho.
Jantou com efeito, tão tranquilo como se tivesse de ir dormir a sesta e não o último sono. 2O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazão que nunca. Conversaram alegremente durante todo o jantar. No fim dele, quando o criado lhe trouxe o café, Antero proferiu paternalmente as seguintes palavras:
3– Pedro, tira de minha gaveta uns cinquenta mil-réis que lá estão, são teus. Vai passar a noite fora e não voltes antes da madrugada.
– Obrigado, meu senhor, respondeu Pedro.
– Vai.
Pedro apressou-se a executar a ordem do amo.
O dr. Antero foi para a sala, estendeu-se no divã, abriu um volume do Dicionário filosófico e começou a ler.
Já então declinava a tarde e aproximava-se a noite. A leitura do dr. Antero não podia ser longa. Efetivamente daí a algum tempo levantou-se o nosso herói e fechou o livro.
Uma fresca brisa penetrava na sala e anunciava uma agradável noite. Corria então o inverno, aquele benigno inverno que os fluminenses têm a ventura de conhecer e agradecer ao céu.
4O dr. Antero acendeu uma vela e sentou-se à mesa para escrever. 5Não tinha parentes, nem amigos a quem deixar carta; entretanto, não queria sair deste mundo sem dizer a respeito dele a sua última palavra. Travou da pena e escreveu as seguintes linhas:
Quando um homem, perdido no mato, vê-se cercado de animais ferozes e traiçoeiros, procura fugir se pode. De ordinário a fuga é impossível. Mas estes animais meus semelhantes tão traiçoeiros e ferozes como os outros, tiveram a inépcia de inventar uma arma, mediante a qual um transviado facilmente lhes escapa das unhas.
É justamente o que vou fazer.
Tenho ao pé de mim uma pistola, pólvora e bala; com estes três elementos reduzirei a minha vida ao nada. Não levo nem deixo saudades. Morro por estar enjoado da vida e por ter certa curiosidade da morte.
Provavelmente, quando a polícia descobrir o meu cadáver, os jornais escreverão a notícia do acontecimento, e um ou outro fará a esse respeito considerações filosóficas. Importam-me bem pouco as tais considerações.
Se me é lícito ter uma última vontade, quero que estas linhas sejam publicadas no Jornal do Commercio. Os rimadores de ocasião encontrarão assunto para algumas estrofes.
O dr. Antero releu o que tinha escrito, corrigiu em alguns lugares a pontuação, fechou o papel em forma de carta, e pôs-lhe este sobrescrito: Ao mundo.
Depois carregou a arma; e, para rematar a vida com um traço de impiedade, a bucha que meteu no cano da pistola foi uma folha do Evangelho de S. João.
Era noite fechada. O dr. Antero chegou-se à janela, respirou um pouco, olhou para o céu, e disse às estrelas:
– Até já.
E saindo da janela acrescentou mentalmente:
– Pobres estrelas! Eu bem quisera lá ir, mas com certeza hão de impedir-me os vermes da terra. Estou aqui, e estou feito um punhado de pó. É bem possível que no futuro século sirva este meu invólucro para macadamizar a rua do Ouvidor. Antes isso; ao menos terei o prazer de ser pisado por alguns pés bonitos.
Ao mesmo tempo que fazia estas reflexões, lançava mão da pistola, e olhava para ela com certo orgulho.
6– Aqui está a chave que me vai abrir a porta deste cárcere, disse ele.
7Depois sentou-se numa cadeira de braços, pôs as pernas sobre a mesa, à americana, firmou os cotovelos, e segurando a pistola com ambas as mãos, meteu o cano entre os dentes.
Já ia disparar o tiro, quando ouviu três pancadinhas à porta. Involuntariamente levantou a cabeça. Depois de um curto silêncio repetiram-se as pancadinhas. O rapaz não esperava ninguém, e era-lhe indiferente falar a quem quer que fosse. Contudo, por maior que seja a tranquilidade de um homem quando resolve abandonar a vida, é-lhe sempre agradável achar um pretexto para prolongá-la um pouco mais.
O dr. Antero pôs a pistola sobre a mesa e foi abrir a porta.
A oração sublinhada em “O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazão que nunca” (referência 2) é:
- Biologia | 10.2 Platelmintos e Nematelmintos
O filo Platyhelminthes inclui tanto formas de vida livre como organismos endo e ectoparasitas. Platelmintos endoparasitas se caracterizam por:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
O trecho abaixo foi retirado de uma resenha crítica do filme A chave de Sarah, cujo assunto é o período nazista.
O nazismo trouxe ao povo alemão uma espécie de culpa inconsciente pelo ocorrido, devido às barbaridades patrocinadas por Hitler. Situação compreensível diante do ufanismo que cegou boa parte das pessoas, seja pela visão torta dos direitos humanos ou pelo real desconhecimento do que estava acontecendo.
Disponível em: <www.adorocinema.com/filmes/filme-171087/criticas-adorocinema/>. Acesso em: 18 fev. 2016.
Glossário:
Ufanismo – orgulho exagerado de algo ligado ao país; excesso de patriotismo.
Considerando o que você estudou sobre o período, leia as afirmativas que explicam o texto e indique a(s) correta(s):
I. A “culpa inconsciente” a que o autor se refere se deve ao fato de que a maior parte da população alemã apoiou o governo de Hitler e suas medidas extremas.
II. A “visão torta dos direitos humanos” pode ser entendida pelo fato de grande parte da população ter apoiado a perseguição aos judeus, ciganos, homossexuais, comunistas, Testemunhas de Jeová, aceitando que essas pessoas poderiam ser presas e mortas.
III. O “ufanismo que cegou boa parte das pessoas” pode ser explicado pelo nacionalismo alemão, que fez com que as pessoas vissem em Hitler um líder capaz de retomar a grandeza alemã e vingar as humilhações sofridas na Primeira Guerra.
Está(ão) correta(s):