(UESB) Ilhas de ordem num oceano de caos (...), o corpo con

(UESB) Ilhas de ordem num oceano de caos (...), o corpo concentra a ordem. Ele se refaz continuamente. A cada cinco dias, temos um novo revestimento interno do estômago. Ganhamos um novo fígado a cada dois meses. Nossa pele se repõe a cada seis semanas. A cada ano, 98 por cento dos átomos de nosso corpo são substituídos. Essa substituição química ininterrupta, o metabolismo, é um sinal seguro de vida. Os biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela veem no metabolismo a essência de algo realmente fundamental para a vida. Dão-lhe o nome de “autopoese”. (...) raízes gregas que significam “si mesmo” (auto) e “fazer” (poien, como em “poesia”), a autopoese refere-se à produção contínua de si mesma pela vida. (...) incessante química biológica e fluxo energético, que é o metabolismo. Somente as células, os organismos feitos de células e as biosferas feitas de organismos são autopoéticos e podem efetuar o metabolismo.(MARGULIS, 2002, p.31).

Com base nas informações do texto e nos conhecimentos termodinâmicos aplicados aos seres vivos, é correto afirmar:

Autopoese se expressa através da construção de uma organização interna dos sistemas vivos de autogeração e automanutenção funcional.

O corpo dos seres vivos é capaz de concentrar ordem ao se aproximar, através do metabolismo, de um equilíbrio termodinâmico que amplia a sua entropia interna.

Ao estimular a produção incessante de novos átomos no corpo, o metabolismo favorece a renovação quase total dos elementos químicos constituintes dos sistemas vivos.

Os sistemas vivos autótrofos são considerados independentes da matéria do ambiente devido a sua capacidade de realizar fotossíntese.

A entropia gerada nos seres vivos é resultado da capacidade de auto-organização e autorrenovação dos seres vivos sustentada pelo metabolismo durante o estabelecimento da autopoese.

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