Explicaê

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(UNB) Vaso grego

Esta, de áureos relevos, trabalhada

De divas mãos, brilhante copa, um dia,

Já de aos deuses servir como cansada,

Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que a suspendia

Então e, ora repleta ora esvazada,

A taça amiga aos dedos seus tinia

Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas o lavor da taça admira,

Toca-a, e, do ouvido aproximando-a, às bordas

Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira

Fosse a encantada música das cordas,

Qual se essa a voz de Anacreonte fosse.Alberto de Oliveira.

Poesias completas. In: Crítica. Marco Aurélio de Mello Reis. Rio de Janeiro: EDUERJ, 197, p.144. 

A partir da leitura do soneto Vaso grego, assinale a opção correta a respeito do tratamento estético conferido aos mitos antigos pela poética parnasiana.

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