A arabização foi um fenômeno ligado à expansão muçulmana nos séculos VII e VIII. Sobre esse processo, é correto afirmar que
Questões relacionadas
- Filosofia | 3. Medieval
(UNESP) Não posso dizer o que a alma é com expressões materiais, e posso afirmar que não tem qualquer tipo de dimensão, não é longa ou larga, ou dotada de força física, e não tem coisa alguma que entre na composição dos corpos, como medida e tamanho. Se lhe parece que a alma poderia ser um nada, porque não apresenta dimensões do corpo, entenderá que justamente por isso ela deve ser tida em maior consideração, pois é superior às coisas materiais exatamente por isso, porque não é matéria. É certo que uma árvore é menos significativa que a noção de justiça. Diria que a justiça não é coisa real, mas um nada? Por conseguinte, se a justiça não tem dimensões materiais, nem por isso dizemos que é nada. E a alma ainda parece ser nada por não ter extensão material?
Santo Agostinho. Sobre a potencialidade da alma, 2015. Adaptado.
No texto de Santo Agostinho, a prova da existência da alma
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
Na verdade, o mestre fitava-nos. Como era mais severo para o filho, buscava-o muitas vezes com os olhos, para trazê-lo mais aperreado. Mas nós também éramos finos, metemos o nariz no livro, e continuamos a ler. Afinal, cansou e tomou as folhas do dia, três ou quatro, que ele lia devagar, mastigando as ideias e as paixões. Não esqueçam que estávamos então no fim da Regência, e que era grande a agitação pública. Policarpo tinha, decerto, algum partido, mas nunca pude averiguar esse ponto. O pior que ele podia ter, para nós, era a palmatória. E essa lá estava, pendurada no portal da janela, à direita, com os seus cinco olhos do diabo.
Era só levantar a mão, despendurá-la e brandi-la, com a força do costume, que não era pouca. E daí, pode ser que, alguma vez, as paixões políticas dominassem nele a ponto de poupar-nos uma ou outra correção. [...]
Estendi-lhe a mão direita, depois a esquerda, e fui recebendo os bolos uns por cima dos outros, até completar doze, que me deixaram as palmas vermelhas e inchadas. Acabou, pregou-nos outro sermão. Chamou-nos sem vergonhas, desaforados, e jurou que, se repetíssemos o negócio, apanharíamos tal castigo que nos havíamos de lembrar para todo o sempre.
ASSIS, M. de. Contos de escola. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
O fragmento, extraído de Contos de Escola, revela uma situação cotidiana à época em que Machado de Assis o escreveu. Ao reunir recursos expressivos para descrever essa situação, o autor
- Física | 4.3 Refração da Luz
A placa de Petri é um recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico, utilizado para cultura de micro-organismos e constituída por duas partes: uma base e uma tampa. Em laboratórios de microbiologia e rotinas de bacteriologia, as placas de Petri são usadas para a identificação de micro-organismos. Num ensaio técnico, um laboratorista incide um feixe de luz monocromática de comprimento de onda igual a 600 nm que, propagando-se inicialmente no ar, incide sobre a base de uma placa de Petri, conforme esquematizado na figura abaixo.
Determine o índice de refração (n) do material da placa de Petri em relação ao ar, o comprimento (λ) e a frequência (f) da onda incidente enquanto atravessa a base da placa.
- Geografia - Fundamental | 6.4 Tipos de Clima
No climograma apresentado a seguir, é possível observar características climáticas da cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Observe-o.
Pela análise das características do climograma, é possível classificar o clima de Orlando como:
- Arte
(ENEM 2018 2ª APLICAÇÃO)
TEXTO I
ATAÍDE, M. C. Coroação de Nossa Senhora de Porciúncula. Detalhe da pintura do forro da nave da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto. 1801-12. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br. Acesso em: 30 out. 2015.TEXTO IIManuel da Costa Ataíde (Mariana, MG, 1762-1830), assim como os demais artistas do seu tempo, recorria a bíblias e a missais impressos na Europa como ponto de partida para a seleção iconográfica das suas composições, que então recriava com inventiva liberdade.Se Mário de Andrade houvesse conseguido a oportunidade de acesso aos meios de aproximação ótica da pintura dos forros de Manuel da Costa Ataíde, imaginamos como não teria vibrado com o mulatismo das figuras do mestre marianense, ratificando, ao lado de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a sua percepção pioneira de um surto de racialidade brasileira em nossa terra, em pleno século XVIII.FROTA, L. C. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
O Texto II destaca a inovação na representação artística setecentista, expressa no Texto I pela