(FATEC) Um aluno da Fatec Cotia deve realizar cinco trabalhos: A, B, C, D e E, que serão executados um de cada vez. Considerando o cronograma de entrega, ele estabeleceu as seguintes condições:
- não é possível realizar o trabalho A antes do trabalho B;
- não é possível realizar o trabalho A antes do trabalho D;
- o trabalho E só pode ser feito depois do trabalho C; e
- o trabalho E deverá ser o terceiro a ser realizado.
Assim sendo, o quarto trabalho a ser realizado:
Questões relacionadas
- Física | A. Imãs e Campo Magnético
(FASA) Um fio retilíneo de 2,5m de comprimento encontra-se imerso em um campo magnético de intensidade 0,4T. Considerando-se que o fio forma um ângulo de 30° com a direção do campo, conclui-se que a força que age sobre o fio, quando ele é atravessado por uma corrente de intensidade 2,8mA, em mN, é igual a
- História - Fundamental | 08. Colonização Portuguesa na América
Texto base: Expliquei suficientemente na carta anterior como se faz a doutrina dos meninos: quase todos vêm duas vezes por dia à escola, sobretudo de manhã; pois de tarde todos se dão à caça ou à pesca para procurarem o sustento; se não trabalham não comem. Mas o principal cuidado que temos deles está em lhes declararmos os rudimentos da fé, sem descuidar o ensino das letras; (...) Mas, tememos que chegando eles à idade adulta voltem aos antigos costumes, ou por vontade dos pais ou com o tumulto da guerra, que dizem se prepara muitas vezes, e quando se quebra a paz entre eles e os cristãos" (Anchieta, 1556, p. 23-24). Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/67638/70248. Acesso em: 20 jun. 2016
Enunciado:
- a) O trecho da carta descreve a rotina de um grupo que desempenhou um importante papel no processo de dominação e catequização dos nativos no Brasil. Cite o nome pelo qual esse grupo ficou conhecido.
- b) O Padre Anchieta relata que, na carta anterior, explicou como se faz “a doutrina dos meninos”. No contexto da colonização, o que significa fazer a doutrina dos meninos?
- c) De acordo com o trecho da carta, qual era a maior preocupação do Padre Anchieta?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Texto base: Texto para a questão 10. Muito cedo para decidir Rubem Alves Gandhi se casou menino. Foi casado menino. O contrato, foram os grandes que assinaram. Os dois nem sabiam direito o que estava acontecendo, ainda não haviam completado 10 anos de idade, estavam interessados em brincar. Ninguém era culpado: todo mundo estava sendo levado de roldão pelas engrenagens dessa máquina chamada sociedade, que tudo ignora sobre a felicidade e vai moendo as pessoas nos seus dentes. Os dois passaram o resto da vida se arrastando, pesos enormes, cada um fazendo a infelicidade do outro. Antigamente, quando se queria dizer que uma decisão não era grave e podia ser desfeita, dizia-se: “isso não é casamento!”. Naquele tempo, casamento era decisão irremediável, para sempre, até que a morte os separasse, eterna comunhão de bens e comunhão de males. Mas agora os casamentos fazem-se e desfazem-se até mesmo contra a vontade do Papa, e os dois ficam livres para começar tudo de novo... Pois dentro de poucos dias vai acontecer com nossos adolescentes coisa igual ou pior do que aconteceu com o Gandhi e a mulher dele, e ninguém se horroriza, ninguém grita, os pais até ajudam, concordam, empurram, fazem pressão, o filho não quer tomar a decisão, refuga, está com medo. Está chegando para muitos o momento terrível do vestibular, quando vão ser obrigados por uma máquina, do mesmo jeito como o foram Gandhi e Casturbai (era esse o nome da menina), a escrever num espaço em branco o nome da profissão que vão ter. Casar e descasar são coisas que se resolvem rápido. Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer. A dor que os adolescentes enfrentam agora é que, na verdade, eles não têm condições de saber o que é que eles amam. Mas a máquina os obriga a tomar uma decisão para o resto da vida, mesmo sem saber. Se você disser que a decisão não é tão séria assim, que o que está em jogo é só o aprendizado de um ofício para se ganhar a vida e, possivelmente, ficar rico, eu posso até dizer: “Tudo bem! Só que fico com dó de você! Pois não existe coisa mais chata que trabalhar só para ganhar dinheiro”. Um conselho aos pais e aos adolescentes: não levem muito a sério esse ato de colocar a profissão naquele lugar terrível. Aceitem que é muito cedo para uma decisão tão grave. Considerem que é possível que vocês, daqui a um ou dois anos, mudem de ideia. Eu mudei de ideia várias vezes, o que me fez muito bem. Se for necessário, comecem de novo. Não há pressa. Que diferença faz receber o diploma um ano antes ou um ano depois? Texto adaptado do livro “Estórias de quem gosta de ensinar —
O fim dos Vestibulares”, editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 31.
Enunciado:
Para o autor, os jovens não deviam ser obrigados a escolher uma profissão porque
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
HELOÍSA: Faz versos?
PINOTE: Sendo preciso... Quadrinhas... Acrósticos... Sonetos... Reclames.
HELOÍSA: Futuristas?
PINOTE: Não senhora! Eu já fui futurista. Cheguei a acreditar na independência... Mas foi uma tragédia! Começaram a me tratar de maluco. A me olhar de esguelha. A não me receber mais. As crianças choravam em casa. Tenho três filhos. No jornal também não pagavam, devido à crise. Precisei viver de bicos. Ah! Reneguei tudo. Arranjei aquele instrumento (Mostra afaca) e fiquei passadista.
ANDRADE, O. O rei da vela. São Paulo: Globo, 2003.
O fragmento da peça teatral de Oswald de Andrade ironiza a reação da sociedade brasileira dos anos 1930 diante de determinada vanguarda europeia. Nessa visão, atribui-se ao público leitor uma postura
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.06 Artigo de Opinião
Texto base: Leia o texto a seguir e responda à questão. As girafas com certeza se destacam na multidão. Seja no zoológico ou no seu habitat natural na África central, elas são mais altas que os outros animais e são o segundo maior animal terrestre que existe hoje em dia (o elefante africano é o maior). O tamanho do pescoço da girafa intriga os observadores há anos. “Como foi que a girafa ficou com este pescoço tão longo?”, alguns perguntam. Ao presenciar uma girafa de 3 metros de altura levantar seu pescoço de 2,5 metros até o limite e, então, somar outros 30 centímetros com sua língua comprida e gulosa, para pegar aquilo que parecia ser um galho fora do alcance no alto de uma árvore acácia, alguns podem acreditar que o processo de se esticar tenha levado ao processo de crescimento do pescoço da girafa. Mas, de fato, será que uma girafa é capaz de aumentar sua própria estatura? Se uma característica tivesse mudado, isso não iria afetar o todo? Vamos considerar o caso da girafa. A girafa é um mamífero; portanto, a maior parte de sua anatomia é semelhante a de outros mamíferos. Como a maioria dos outros mamíferos, a girafa tem sete ossos no pescoço. Mas, e se ela não tivesse sete ossos entre o corpo e a base do crânio? Bem, o pescoço curto do ser humano dá suporte para balancear perfeitamente a cabeça na postura ereta com muito pouco esforço. Já a cabeça grande da girafa precisa ser mantida no alto o tempo todo. Quando a girafa está em pé, metade dos seus músculos do pescoço (que pesam em torno de 225 kg) está tencionada. A quantidade de músculos necessária é diretamente ligada ao número de juntas que têm que ser suportadas. Se fossem reduzidas para apenas duas juntas, no crânio e no peito, seu peso iria reduzir consideravelmente e menos energia iria ser necessária para sobreviver. Se a diminuição dos alimentos disponíveis levou o pescoço a se transformar, a quantidade de ossos no pescoço e juntas não seria mutável também por esse processo de evolução? Claro que o problema com este design seria uma perda de flexibilidade e isso iria aumentar grandemente as chances de o pescoço se quebrar caso a girafa recebesse uma pancada na cabeça ou no pescoço. Por outro lado, um pescoço com muitas juntas necessitaria exatamente do oposto: maior utilização de energia e maior massa muscular a ser suportada. Isto faria o centro de gravidade da girafa deslocar-se para frente das patas dianteiras quando a cabeça estivesse estendida totalmente para frente, fazendo com que as patas traseiras saíssem do chão, supondo que as pernas da frente fossem fortes o suficiente. Sete ossos no pescoço é um design excelente. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/girafa-4.php. 25 set. 2011 (adaptado).
Enunciado:
Qual é o tema principal do texto, presente em todos os parágrafos, no início, meio e no desfecho?