(IFSC) Leia a tirinha abaixo, na qual aparecem Mafalda e seu pai, e responda a(s) questão(ões).
O contexto é a Argentina da década de 70 ou 80 do século passado.
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(Meireles, Cecília. “Motivo”. In Viagem. Lisboa: Editorial Império, 1939)
Na tirinha, temos “por que” nas perguntas (1º e 4º quadrinhos) e “porque” na resposta (2º quadrinho). Quanto a esses e outros usos de porque / por que, é CORRETO afirmar que:
Questões relacionadas
- Biologia | 13.3 Variações da Primeira Lei
(ENEM 2012 1ª APLICAÇÃO) Os vegetais biossintetizam determinadas substâncias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja estrutura química e concentração variam num mesmo organismo em diferentes épocas do ano e estágios de desenvolvimento. Muitas dessas substâncias são produzidas para a adaptação do organismo às variações ambientais (radiação UV, temperatura, parasitas, herbívoros, estímulo a polinizadores etc.) ou fisiológicas (crescimento, envelhecimento etc.).
As variações qualitativa e quantitativa na produção dessas substâncias durante um ano são possíveis porque o material genético do indivíduo: - Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
27. Leia atentamente a reportagem apresentada a seguir e responda o que se pede.
O INVENTÁRIO DO MUNDO
O ritmo acelerado da catalogação científica permite estimar quando o trabalho estará terminado
Os astrônomos do Observatório Europeu Meridional, baseado no Chile, divulgaram, na semana passada, a descoberta de 32 planetas fora do sistema solar. O anúncio aumenta o número de astros identificados para 400. Quinze anos atrás, nem sequer havia comprovação científica da existência de planetas no espaço exterior. O avanço da astrologia é exemplo da rapidez com que evolui o nosso conhecimento do mundo natural. Encontrar, nomear e classificar cada ser e objeto à nossa volta é a mais básica tarefa da ciência. (...)
Quantos meses são necessários para se descobrir:
a) 12 novas aves?
b) 30 mamíferos?
c) 14 fósseis de dinossauro?
- Língua Portuguesa | 1.06 Funções Da Linguagem
(UERJ) 5Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. 1As estórias dele faziam o nosso lugarzinho crescer até ficar maior que o mundo. Nenhuma narração tinha fim, o sono lhe apagava a boca antes do desfecho. 9Éramos nós que recolhíamos seu corpo dorminhoso. 6Não lhe deitávamos dentro da casa: ele sempre recusara cama feita. 10Seu conceito era que a morte nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira. Leito dele era o puro chão, lugar onde a chuva também gosta de deitar. Nós simplesmente lhe encostávamos na parede da casa. Ali ficava até de manhã. Lhe encontrávamos coberto de formigas. Parece que os insectos gostavam do suor docicado do velho Taímo. 7Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em sua pele.
− Chiças: transpiro mais que palmeira!
Proferia tontices enquanto ia acordando. 8Nós lhe sacudíamos os infatigáveis bichos. Taímo nos sacudia a nós, incomodado por lhe dedicarmos cuidados.
2Meu pai sofria de sonhos, saía pela noite de olhos transabertos. Como dormia fora, nem dávamos conta. Minha mãe, manhã seguinte, é que nos convocava:
− Venham: papá teve um sonho!
3E nos juntávamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas. Taímo recebia notícia do futuro por via dos antepassados. Dizia tantas previsões que nem havia tempo de provar nenhuma. Eu me perguntava sobre a verdade daquelas visões do velho, estorinhador como ele era.
− Nem duvidem, avisava mamã, suspeitando-nos.
E assim seguia nossa criancice, tempos afora. 4Nesses anos ainda tudo tinha sentido: a razão deste mundo estava num outro mundo inexplicável. 11Os mais velhos faziam a ponte entre esses dois mundos. (...)
Mia Couto. Terra sonâmbula. São Paulo, Cia das Letras, 2007.
Este texto é uma narrativa ficcional que se refere à própria ficção, o que caracteriza uma espécie de metalinguagem.
A metalinguagem está melhor explicitada no seguinte trecho:
- Biologia | 6.3 Tecido Muscular
Alguns chefs de cozinha sugerem que o peru não deve ser preparado inteiro, pois a carne do peito e a da coxa têm características diferentes, que exigem preparos diferentes. A carne do peito é branca e macia, e pode ressecar dependendo do modo como é preparada. A carne da coxa, mais escura, é mais densa e suculenta e deve ser preparada separadamente.
Embora os perus comercializados em supermercados venham de criações em confinamento, o que pode alterar o desenvolvimento da musculatura, eles ainda mantêm as características das populações selvagens, nas quais a textura e a coloração da carne do peito e da coxa decorrem da composição de suas fibras musculares e da adequação dessas musculaturas às funções que exercem. Considerando as funções desses músculos nessas aves, é correto afirmar que a carne:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.9 Adjunto Adverbial
A questão baseiam-se no poema a seguir.
Floripa
Floripa era uma tulipa
Era uma tulipa negra:
Alta, magra e negra.
Não sei se é verdade, contam
Que ela dormia ao relento,
Na serra habitada de onças.
Passam meses, entram meses,
Desapareceu Floripa.
De súbito reaparece
Nos seus largos passos rítmicos.
Todos conhecem Floripa.
Floripa só fala com a sombra,
Fala, fala, gesticula,
Entre borboletas e cães.
Os vestidos de Floripa
Lembram asas voando.
Negros membros esculpidos
Com planejamentos de onda.
Floripa era louca mansa:
Por que será que os meninos
Apedrejavam Floripa?
“Floripa”. In: O menino poeta. LISBOA, Henriqueta. São Paulo: Peirópolis, 2008, p. 46.
Nas três primeiras estrofes, são adjuntos adverbiais de lugar: