“[A Década Perdida] pode ser a década de 1980, mas pode ser também uma década ‘expandida’, começando em 1982, com a moratória mexicana, e terminando em 1994 com o Plano Real. Ou começando mesmo antes, em 1979, quando teve início, com o catastrófico episódio da pré-fixação da correção monetária, toda uma série de feitiçarias cuja expressão mais madura seria os choques heterodoxos, dos quais o Cruzado e o Collor seriam os mais assustadores. A Década Perdida parece, portanto, uma década longa, até porque foi sofrida no campo econômico e pontilhada de frustrações no plano político.”(FRANCO, Gustavo. A década perdida e a das reformas. Jornal do Brasil, 30/01/2000)
O sofrimento no campo econômico e as frustrações no plano político a que o autor se refere são: