Explique a afirmativa:
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Texto base: Analise o texto a seguir: A devassa descobriu, quase um mês após a apreensão de seus bens, que Tiradentes era dono de um sítio com casas de vivenda, senzalas e monjolo, de aproximadamente 50 quilômetros quadrados, compreendidos em oito sesmarias, na Rocinha Negra, no porto do Meneses, o que confirma a sua ligação com o poder, pois não se podia doar mais que uma sesmaria a uma única pessoa. Praticamente nada sabemos sobre esta propriedade, apenas que no dia 17 de setembro de 1783, Tiradentes apareceu medindo e demarcando essas terras, e que elas não foram sequestradas pela devassa, porque o ferreiro João Alves Ferreira, que dizia ser seu sócio, arranjou comprovante de tê-las comprado antes da prisão do alferes. Na freguesia de Nossa Senhora da Glória de Simão Pereira, na região de São João del-Rei, Tiradentes também tinha fazendas em três sesmarias, que passaram por arrematação ao capitão Jerônimo da Silva Ferreira. Disponível em: <http://www.histoecultura.com.br/artigos/02/AFR%20-%20Memoria%20Cult%203.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2014
Enunciado:
O texto apresenta dados sobre os bens do alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, morto em 21 de abril de 1792.
Explique de que modo essas informações contradizem a visão tradicional da História acerca da figura do mártir da Inconfidência Mineira.
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O gráfico representa a relação entre o tamanho e a totalidade dos imóveis rurais no Brasil. Que característica da estrutura fundiária brasileira está evidenciada no gráfico apresentado?
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Observe a imagem que retrata uma importante atividade econômica do Brasil colonial.
Nessa atividade econômica, foi predominante a relação de trabalho
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.02 Conto fantástico
Santo do Pau Oco
Não tinha nome, ou se o tivera já se esquecera dele. E ninguém lhe deu outro. Chamavam-no de diversas maneiras: o Santo, o Aluado, o Madeirinha, o Oco do Pau.
Esse último apelido tinha como causa a resposta que ele sempre dava, fosse qual fosse o assunto: “Tudo bem no oco do pau”. Porque morava no interior de uma oiticica de raízes enormes e expostas – cavidade tão grande que um homem podia deitar-se lá dentro. Era o que ele fazia, gabando as comodidades: “No oco do pau não chove. É lugar fresco, protegido do vento, e eu o conservo muito limpinho”.
Não dizia muita coisa além disso. Quase não vinha à cidade e alimentava-se da natureza. Começaram a dizer que fazia milagres. Teve que fazê-los, mas isso o aborrecia muito. Não queria a entrada de sua casa de buraco repleta de gente. Nem tudo agora ia bem no oco do pau.
Para defender-se, treinou uma cobra inofensiva e colocou-a na defesa de sua intimidade. Os crentes não se atemorizavam com sua presença, e ela mordia de leve, sem envenenar ninguém. Acabou sendo considerada anjo porteiro do oco do pau.
O Madeirinha mudou-se e ninguém mais o viu.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Santo do Pau Oco”. In: Contos Plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.
Madeirinha é o “Santo do pau oco” porque:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
TEXTO I
Versos de amorA um poeta eróticoOposto ideal ao meu ideal conservas.Diverso é, pois, o ponto outro de vistaConsoante o qual, observo o amor, do egoístaModo de ver, consoante o qual, o observas.Porque o amor, tal como eu o estou amando,É assim como o ar que a gente pega e cuida,Cuida, entretanto, não o estar pegando!É a transubstanciação de instintos rudes,Imponderabilíssima, e impalpável,Que anda acima da carne miserávelComo anda a garça acima dos açudes!ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996 (fragmento).TEXTO IIArte de amarSe queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.A alma é que estraga o amor.Só em Deus ela pode encontrar satisfação.Não noutra alma.Só em Deus — ou fora do mundo.As almas são incomunicáveis.Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.Porque os corpos se entendem, mas as almas não.BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso, ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre: