Ao calcular a média de suas notas em 4 provas, um estudante dividiu, por engano, a soma das notas por 5. Com isso, a média obtida foi 1 unidade menor do que deveria ser, caso fosse calculada corretamente.
O valor correto da média das notas desse estudante é
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Read the text and answer question.
Available at: http://www.imdb.com/character/ch0219967/quotes. Access on: May 15th 2012. (Fragment)
The film compares a big machine to
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Para resolver a questão, analise a imagem a seguir.
Crédito: AQUINO, Rubim Santos Leão de. Fazendo a história: da pré-história ao mundo feudal. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1989. p. 47.
Durante o período republicano, a sociedade romana era injusta porque
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Respiração e fotossíntese são processos diferentes realizados pelas plantas que vão garantir que elas se mantenham vivas.
Leia o texto e identifique a sequencia correta que irá completá-lo.
Respiração e fotossíntese são processos diferentes. A _________________________ ocorre durante o dia e a noite. A ________________________ depende da luz. Na fotossíntese, as plantas produzem glicose e liberam ___________________ para o ar. Na respiração elas usam glicose e liberam ___________________________ para o ar.
A sequencia correta é:
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(UFU) Observe os diferentes tecidos apresentados nas figuras I, II, III e IV.
As origens embrionárias dos tecidos são, respectivamente,
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Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
A verdadeira D. Guidinha do Poço
[1] Na última década do século passado,
entre os tipos populares da cidade de
Fortaleza, capital do Ceará, minha terra
natal, andava uma velha desgrenhada,
[5] farrapenta e suja, que a molecada perseguia
com chufas, a que ela replicava com os
piores doestos deste mundo. Via-a muitas
vezes na minha meninice, ruas abaixo e
acima, carregando uma sacola cheia de
[10] trapos, enfurecida, quando os garotos
gritavam: — Olha a mulher que matou o
marido! A gente adulta chamava-lhe a velha
Lessa. Tinha terminado de cumprir sua pena
na cadeia pública e andava assim de léu em
[15] léu, sem teto e sem destino, como um resto
de naufrágio açoitado pelo mar. Sua figura
acurvada e encanecida me impressionava,
mas naquele descuidoso tempo longe estava
eu de supor que contemplava na mendiga
[20] semitrôpega a figura central duma tragédia
real e dum romance destinado a certa
celebridade literária.
O romance é D. Guidinha do Poço, de
Manuel de Oliveira Paiva, escritor cearense
[25] nascido em 1861 e falecido em 1892.
O que até recentemente se não sabia
sobre este livro notável é que não passa de
uma história romanceada com a maior
fidelidade possível aos elementos humanos,
[30] sociais e paisagísticos da realidade. Segundo
o historiador Ismael Pordeus, o romance
narra simplesmente, com nomes e
topônimos diversos, o crime cometido pela
velha Lessa a mulher que matou o marido da
[35] molecada fortalezense de há mais de meio
século (sic).
O marido, o coronel Domingos Víctor de
Abreu e Vasconcelos, pacato e respeitável,
verificando que sua mulher andava de
[40] amores com um sobrinho pernambucano,
Senhorinho Antônio Pereira da Costa, sem
bulha nem matinada, dela se afastou,
deixando-a na fazenda onde coabitavam e
passando a residir na então vila de
[45] Quixeramobim. Vivia, no entanto, tão
desassossegado, receando qualquer atentado
por parte da esposa, cujo caráter conhecia,
que pedira garantias de vida às autoridades
e andava pelas ruas sob a guarda do
[50] destacamento policial. Mas, certa manhã, ao
receber em casa seu afilhado e agregado
Curumbé, que lhe vinha pedir a bênção, este
o apunhalou.
O criminoso foi detido por dois homens, já
[55] à saída da vila na Rua do Velame. Confessou
ter atuado por ordem de D. Maria Francisca
de Paula Lessa, a D. Marica, que o delegado
no mesmo dia foi buscar na fazenda
Canafístula e trancafiou na cadeia, no andar
[60] térreo da Câmara Municipal. Mulher rica e
mandona, estava certa de desafiar a justiça
e obter rapidamente a liberdade. Todavia
saiu-lhe o trunfo às avessas. Condenada a
30 anos de prisão, terminou “seus últimos
[65] anos de vida na mais extrema miséria,
implorando a caridade pública nas ruas de
Fortaleza. Circunstância especial: conservou
sempre como residência, mesmo depois de
cumprida a pena, a cela em que estivera
[70] reclusa na cadeia da capital. Jamais quis
tornar a Quixeramobim: orgulho ou
remorso?”
Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Reflita sobre os enunciados transcritos e o que se diz sobre eles.
I. “estava eu de supor que contemplava na mendiga semitrôpega a figura central duma tragédia real e dum romance destinado a certa celebridade literária” (linhas 18-22). A construção sintática “estava eu de supor” não é comum no português brasileiro contemporâneo. Atualmente, evitaríamos esse torneio sintático e o reduziríamos: (Eu) estava supondo ou (Eu) supunha.
II. “O que até recentemente se não sabia sobre este livro notável é que não passa de uma história romanceada com a maior fidelidade possível aos elementos humanos, sociais e paisagísticos da realidade.” (linhas 26-30) A posição do pronome oblíquo átono em “até recentemente se não sabia sobre este livro notável” recebe o nome de apossínclise e está em desuso no português brasileiro contemporâneo. Nesse caso, se usaria a próclise: até recentemente não se sabia sobre este livro notável.
III. “Sua figura acurvada e encanecida me impressionava” (linhas16-17); “sem bulha nem matinada, dela se afastou” (linhas 41-42). Nesses casos, o enunciador emprega a próclise. No português do Brasil, atualmente, há preferência pela ênclise, assim sendo, hoje, esses enunciados teriam a seguinte estrutura: Sua figura acurvada e encanecida impressionava-me; sem bulha nem matinada, dela afastou-se.
Está correto o que se diz em