Presenciamos um imperativo das exportações, presente no discurso e nas políticas do Estado e na lógica das empresas, que têm promovido uma verdadeira comoditização da economia e do território. A lógica das commodities não se caracteriza apenas por uma invenção econômico-financeira, entendida como um produto primário ou semi elaborado, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. Trata-se também de uma expressão política e geográfica, que resulta na exacerbação de especializações regionais produtivas.
(Samuel Frederico. Revista Geografia, 2012. Adaptado.)
Por "commoditização do território" entende-se:
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Analise o texto Eu quero é ouro! e a reportagem Supremo condena deputado de Goiás por sonegação de impostos, apontando as semelhanças entre eles apesar da distância histórica.
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No processo de fazer pipoca, a explosão de cada grão de milho depende, entre outros fatores, da quantidade de água no interior do grão. Quando aquecido o grão de milho, a água no seu interior transforma-se em vapor e, se esse vapor não escapar, intensifica-se, no interior do grão, a pressão sobre seu envoltório, denominado pericarpo. Esse envoltório mantém-se intacto até que a pressão atinja determinado valor que faz que o pericarpo se rompa e o grão exploda. O amido — C12 H20 O10 —, que faz parte da constituição do milho, por ação do vapor de água, também se expande, o que origina a parte esponjosa e branca, que fica exposta.
Um grão de milho de pipoca é formado pelas seguintes partes: pericarpo, embrião e endosperma, e é composto, principalmente, por amido, água, proteínas, minerais e gordura. A figura acima ilustra detalhes da produção dos gametófitos macho e fêmea e do processo de fertilização do milho. Existem várias linhagens de milho, cujos grãos diferem entre si quanto à forma e à estrutura. Dois parâmetros usados para avaliar a qualidade do milho para pipoca é o tempo que ele leva para se transformar em pipoca e a quantidade de piruás — grãos de milho que não viram pipocas —, em determinado intervalo de tempo de preparo. Considera-se como melhor tipo de milho para pipoca aquele que leva menos tempo para se transformar em pipoca e que gera em menor quantidade de grãos que não viram pipoca.
Pode-se definir um modelo matemático que permita calcular um parâmetro para se comparar, quantitativamente, diversos tipos de milho. Em termos matemáticos, se m0 é a massa de milho em quilos que se deseja transformar em pipoca e m(t), a massa de milho em quilos que resta ainda a ser transformada em pipoca no instante de tempo , medido em minutos a partir do instante em que, no processo de preparo de pipoca, o primeiro grão de milho estoura, então, um modelo matemático plausível para esse processo estabelece que m(t) = m0 e-kt, em que e = 2,7183 é a constante de Euler e k é um parâmetro que pode ser utilizado para determinar a qualidade do milho.
O valor de k pode ser encontrado experimentalmente, fazendo-se pipocas repetidamente com mesma massa de determinado tipo de milho e calculando-se o valor de k para cada medida. Tirando-se a média aritmética dos valores de k encontrados nas medidas, determina-se o parâmetro q de qualidade do tipo de milho avaliado.
A partir das informações do texto e com o auxílio da figura apresentada, julgue o item, considerando que 1 kg de milho de pipoca contenha, no mínimo, 7.500 grãos.
Sabendo-se que, no milho, a constituição do embrião não depende da linhagem utilizada como genitor, é correto inferir que a maior tolerância de um grão ao calor depende do seu pericarpo, que é um tecido materno ou do endosperma, no qual a constituição dos genitores é diferente.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto: “Prezados diretores [...] Envio esta carta para contestar a falta de atenção da empresa ao parar na madrugada durante a viagem para que dois passageiros embarcassem porque perderam o horário de partida na linha Maringá-São Paulo. No entanto, alguns passageiros perderam compromissos devido ao atraso [...]” Texto escrito por aluno do Ensino Fundamental. CECILIO, Sandra R. O ensino de língua portuguesa e os gêneros discursivos: um estudo de
análise linguística a partir dos gêneros carta de reclamação e texto de divulgação científica.
Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp087391.pdf>.
Acesso em: 20 dez. 2017.
O sentido da frase destacada estará correto se a locução conjuntiva “No entanto” for substituída por:
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Lee la historieta y contesta a la pregunta.
Enunciado:
En la pregunta: ¿Querés “picar” algo?, la palabra en destaque significa en el texto:
- Língua Espanhola | 1.3 Modelo de Questão: ENEM X Tradicional
TEXTO
[1] Hace más de 150 años, Charles Darwin
propuso una teoría que entonces pareció
descabellada: todos los seres vivos
comparten la herencia genética de un único
[5] y remoto antepasado común (UCA, por sus
siglas en inglés). Una idea que constituye
uno de los pilares sobre los que el genial
científico edificó su teoría de la evolución.
A partir de ese único organismo
[10] ancestral, la vida se diversificó después
en la multitud de formas que hoy
pueblan nuestro mundo. Ahora, un
bioquímico de la Universidad de
Brandeis en Boston, Massachusetts, ha
[15] publicado en Nature el primer estudio
estadístico a gran escala que se realiza para
poner a prueba la verosimilitud de la teoría.
Y los resultados del estudio confirman que
Darwin tenía razón. En su «Origen de las
[20] especies», el naturalista británico proponía
que «todos los seres orgánicos que alguna
vez han vivido en la Tierra han descendido
de una forma primordial». Desde entonces,
las evidencias que confirman la teoría se han
[25] multiplicado, bajo la forma de un número
creciente de criaturas «de transición»
entre unas y otras especies en el registro
fósil, pero también de una abrumadora
cantidad de similitudes biológicas a
[30] nivel molecular. Por medio de potentes
ordenadores y aplicando rigurosas fórmulas
estadísticas, Douglas Theobald estudió los
varios modelos diferentes de ancestros que
existen. Y sus resultados inclinan
[35] abrumadoramente la balanza en favor de la
hipótesis de UCA, un único antepasado
común. De hecho, UCA es por lo menos
102.860 veces más probable que tener
múltiples ancestros. Para realizar su
[40] análisis, Theobald seleccionó 23 proteínas
comunes a todo el espectro taxonómico,
pero cuyas estructuras difieren de unas
especies a otras. Buscó esas proteínas en
doce especies diferentes, cuatro por cada
[45] uno de los tres diferentes dominios de la
vida (Bacteria Archaea y Eucaryota). El paso
siguiente fue preparar simulaciones
informáticas para valorar las probabilidades
de los diferentes escenarios evolutivos para
[50] producir ese rango de proteínas. Y fue ahí
donde Theobald se dio cuenta de que los
escenarios evolutivos que partían de un
único antepasado común superaban con
mucho a los que se basaban en ancestros
[55] múltiples. «Simplemente -explica el
científico- los modelos con un único
antepasado común explicaban mejor los
datos, y además eran los más simples, por
lo que ganaban en todos los recuentos».
[60] Ahora bien, ¿qué aspecto debe tener ese
antepasado común y dónde vivió? El estudio
de Theobald no puede responder a esas
preguntas, aunque el científico sí que se
permite especular: «para nosotros, debió
[65] parecerse a una especie de espuma,
viviendo quizá en los bordes del
océano, o quizá en las profundidades, al
abrigo de chimeneas geotermales. Aunque a
nivel molecular, estoy seguro de que debió
[70] tener un aspecto tan complejo y bello como
el de la vida moderna».
José Manuel Nieves Periódico: ABC - España 13/05/2010 (Adaptado)
El análisis realizado por Douglas Theobald