Com um custo de 0,5% do produto interno bruto (PIB), o Bolsa-Família conseguiu, em seus dezoito anos de história, reduzir a pobreza e a pobreza extrema, diminuir a mortalidade infantil, aumentar a participação escolar feminina, reduzir a desigualdade regional do país e melhorar indicadores de insegurança alimentar entre os mais pobres.
Enquanto todos esses benefícios eram colhidos, a fertilidade da população de baixa renda diminuiu - o que mostra a falta de fundamento de uma das ideias difundidas inicialmente para atacar o programa: a de que ele seria um incentivo para que famílias buscassem ter mais filhos para receberem mais.
Embora o programa necessitasse de ajustes - como ser ampliado em número de beneficiários e valor dos benefícios, além de ser reajustado periodicamente como os salários, para que seus beneficiários não fossem prejudicados pela inflação -, os resultados positivos são visíveis. Eles foram reconhecidos internacionalmente ao longo dos anos e constatados nos mais de dezenove mil estudos sobre o programa.
Internet: www.bbc.com/ (com adaptações).
Considerando o texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o seguinte item.
Embora o Bolsa-Família fosse um programa de transferência de renda, as famílias deviam cumprir determinados requisitos para serem assistidas por ele, como manter crianças na escola, manter a vacinação em dia, manter contato com agentes municipais de assistência social etc.