A parte endócrina do pâncreas é formada pelas ilhotas pancreáticas, que contêm dois tipos de células: beta e alfa. As células betas produzem a insulina, hormônio peptídico que age na regulação da glicemia. Esse hormônio é administrado no tratamento de alguns tipos de diabetes. Atualmente, através do desenvolvimento da engenharia genética, a insulina administrada em pacientes diabéticos é, em grande parte, produzida por bactérias que recebem o segmento de:
Questões relacionadas
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Em 2019, a população do Brasil atingiu a marca de 210 milhões de habitantes. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou que esse número continuará a crescer até 2047, quando chegará ao ápice, e começará a cair em seguida. Afirmou ainda que, em 2060, o número de pessoas com mais de 65 anos corresponderá a cerca de 25% da população total. Se essa perspectiva for confirmada, essa faixa etária atingirá 2,7 vezes o número de pessoas que atingiu em 2019, quando representava 10% da população total do país.
Segundo essa estimativa, em 2060, a população total do Brasil, em milhão de habitantes, será de, aproximadamente,
- Arte | 5. Idade Moderna
CARAVAGGIO, M.M. Judite e Holoferne. Óleo sobre tela, 144 x 195 cm, Galeria Nacional de Arte Antiga, Roma, 1958.
Disponível em: www.wga.hu. Acesso em: 31 jul. 2012.
A exploração dos contrastes entre o claro e o escuro é própria da arte barroca, como é o caso da obra Judite e Holoferne. O tratamento de luminosidade empregado por Caravaggio nessa obra
- Biologia | 8.1 Introdução à Saúde
Durante a aula, um professor apresentou uma pesquisa nacional que mostrava que o consumo de sódio pelos adolescentes brasileiros é superior ao determinado pela Organização Mundial da Saúde. O professor, então, destacou que esse hábito deve ser evitado.
A doença associada a esse hábito é a:
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
(UEFS) Um estudo foi realizado entre 2006 e 2009 como parte das ações de vigilância, realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses, através do Programa de Controle de Doenças, no bairro de Alphaville, município de Salvador. Do total dos vetores encontrados, 982 (98,3%) foram Triatomatibiamaculata. Desse total, 50,7% estavam infectados com o agente etiológico.
Com base em seus conhecimentos sobre os vetores e o agente etiológico da doença de Chagas é correto afirmar que esses são, respectivamente:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto 4
Margarida
A garota em êxtase brandiu o postal que recebera do namorado em excursão na Grécia:
— Coisa mais linda! Olha só o que ele escreveu: “Eu queria desfolhar teu coração como se ele fosse a mais margarida de todas as margaridas”. Marquinhos é genial, o senhor não acha?
— Pode ser que seja, não conheço Marquinhos. […] Mas essa frase não é de Marquinhos.
— Não é de Marquinhos?! Tá com a letra dele, assinada por ele.
— Estou vendo que assinou, mas é de Darío.
— Quem? O Darío, do Atlético Mineiro? Sem essa.
— Não, minha florzinha, Darío, Rubén Darío, o poeta da Nicarágua.
— Não conheço. Então Rubén Darío falou o poema para Marquinhos e Marquinhos
achou bacana e pediu o verso emprestado a ele?
— Tenho a impressão que o Marquinhos não pediu nada emprestado a Rubén
Darío. Tomou sem consultar.
— Como é que o senhor sabe?
— É muito difícil consultar o Darío.
— Por quê? Ele não dá bola para gente? Não gosta da mocidade? É careta?
[…]
— Ele morreu em 1916.
— Ah! E como é que o Marquinhos descobriu essa margarida, me conte!
— Simples. Leu num livro de poemas de Rubén Darío.
[…]
Ficou tão triste — os olhos, a boca, a testa franzida — que achei de meu dever confortá-la:
— Que importância tem isso? A frase é de Darío, é de Marquinhos, é de toda pessoa sensível, capaz de assimilar o coração à margarina... Desculpe: à margarida.
[…]
— Ah, o senhor está por fora. Eu queria a margarida só para mim. Copiada não tem graça. A graça era imaginar Marquinhos, muito sério, desfolhando meu coração transformado em margarida, para saber se eu gosto dele, um pouquinho, bastante, muito loucamente, nada. E a margarida sempre com uma pétala escondida por baixo da outra, entende? Para ele não ter certeza, porque essa certeza eu não dava... Era gozado.
— Continue imaginando.
— Agora não dá pé. Marquinhos roubou a margarida, quis dar uma de poeta. Não colou.
— Espere um pouco. Eu disse que a margarida era de Rubén Darío? Esta cabeça!
Esquece, minha filha. Agora me lembro que Rubén Darío nem podia ouvir falar em margarida, começava a espirrar, a tossir, ficava sufocado, uma coisa horrível. Alergia
— que no tempo dele ainda não estava batizada. Pois é. Garanto a você, posso jurar que a margarida não é de Darío.
— De quem é então?
— De Marquinhos, ué.
— Tem certeza que nunca ninguém antes de Marquinhos escreveu “a mais margarida de todas as margaridas”? […]
— Absoluta. Marquinhos é genial, reconheço. Mas, por via das dúvidas, continue escondendo uma pétala de reserva, sim?
— Pode deixar por minha conta. […] Agora tá legal, tchau, vovô!
Vovô: foi assim que ela me agradeceu a mentira generosa, a bandida.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Margarida. Disponível em: <http://www.paralerepensar.
com.br/drummond_cronicas.htm#MARGARIDA>. Acesso em: 15 jan. 2011.)
No trecho “— Não conheço. Então Rubén Darío falou o poema para Marquinhos e Marquinhos achou bacana e pediu o verso emprestado a ele?” (linhas 12-13), o pronome em destaque retoma e substitui