(UNICAMP) Na América Latina, África, Ásia e Europa, a violência deixou uma marca de sofrimento e luto no contexto de regimes ditatoriais, guerras civis ou invasões ao longo do século XX. Passados os conflitos, as próprias sociedades têm buscado estabelecer a verdade sobre os crimes ocorridos. Neste contexto, mais de 30 países do mundo criaram Comissões da Verdade, que são organismos de investigação não judiciais.
(Adaptado de Museo de la Memória y los Derechos Humanos, em http://www.museodelamemoria.cl/el-museo/sobre-elmuseo/comisiones-de-verdad/. Acessado em 20/08/2012.)
As Comissões da Verdade:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
As redes sociais de relacionamento ganham força a cada dia. Uma das ferramentas que tem contribuído significativamente para que isso ocorra é o surgimento e a consolidação da blogosfera, nome dado ao conjunto de blogs e blogueiros que circulam pela Internet. Um blog é um site com acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários on-line. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A possibilidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante dos blogs.O que foi visto com certa desconfiança pelos meios de comunicação virou até referência para sugestões de reportagem. A linguagem utilizada pelos blogueiros, autores e leitores de blogs, foge da rigidez praticada nos meios de comunicação e deixa o leitor mais próximo do assunto, além de facilitar o diálogo constante entre eles.
Disponível em: http//pt.wikipedia.org. Acesso em: 21 maio 2010 (adaptado).
As redes sociais compõem uma categoria de organização social em que grupos de indivíduos utilizam a Internet com objetivos comuns de comunicação e relacionamento. Nesse contexto, os chamados blogueiros:
- Biologia | 4.1 Envoltórios Celulares
(Mackenzie) A respeito dos transportes realizados pela membrana plasmática, considere as afirmativas.
I. A utilização de proteínas transportadoras é exclusiva de transportes ativos.
II. A insulina age acelerando a difusão facilitada da glicose para o interior das células.
III. Íons são moléculas muito pequenas e, portanto, atravessam a membrana sempre por difusão simples.
IV. Em todos os tipos de difusão, a passagem de solutos acontece a favor do gradiente de concentração.
Estão corretas apenas as afirmativas
- Filosofia | 4.3 Empiristas e Racionalistas
Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.01 Intergenericidade e Hibridismo
Texto I
Auditor diz que incorporadora também pagou propina para pagar menos ISS em SP
Um dos auditores fiscais suspeitos de participar da máfia do ISS afirmou ontem à Promotoria que a incorporadora Tecnisa também pagou propina para reduzir o valor do imposto devido à Prefeitura de São Paulo.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1371774
-auditor-diz-que-incorporadora-tambem-pagou-propina-para-pagar-menos-iss-em-sp.shtml>.
Acesso em: 15 nov. 2013.
Texto II
Deixe-me ver se entendi direito: as construtoras foram obrigadas a pagar propinas milionárias para conseguir das “autoridades” a liberação da papelada exigida para poder comercializar as unidades edificadas, encarecendo altamente os imóveis novos, o que causou a tal da “valorização imobiliária”, por conta da qual devo pagar um IPTU imoral pelo meu apartamento bem velhinho?
SACK, Elke. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/138972-painel-do-leitor.shtml>.
Acesso em: 15 nov. 2013.
O ato de corrupção a que se referem o texto I (uma notícia de jornal) e o texto II (a carta de um leitor) foi exposto
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir para responder as questões:
[...] O bárbaro se opõe ao selvagem, mas de que maneira? Primeiro, nisto: no fundo, o selvagem é sempre selvagem na selvageria, com outros selvagens; assim que está numa relação de tipo social, o selvagem deixa de ser selvagem. Em compensação, o bárbaro é alguém que só se compreende e que só se caracteriza, que só pode ser definido em comparação a uma civilização, fora da qual ele se encontra. Não há bárbaro, se não há em algum lugar um ponto de civilização em comparação ao qual o bárbaro é exterior e contra o qual ele vem lutar. Um ponto de civilização – que o bárbaro despreza, que o bárbaro inveja – em comparação ao qual o bárbaro se encontra numa relação de hostilidade e de guerra permanente. Não há bárbaro sem uma civilização que ele procura destruir e da qual procura apropriar-se. O bárbaro é sempre o homem que invade as fronteiras dos Estados, é aquele que vem topar nas muralhas da cidade. O bárbaro, diferentemente do selvagem, não repousa contra um pano de fundo de natureza ao qual pertence. Ele só surge contra um pano de fundo de civilização, contra o qual vem se chocar. Ele não entra na história fundando uma sociedade, mas penetrando, incendiando e destruindo uma civilização. Portanto, eu creio que o primeiro ponto, a diferença entre o bárbaro e o selvagem, é essa relação com uma civilização, portanto com uma história prévia. Não há bárbaro sem uma história prévia, que é a da civilização que ele vem incendiar. E, de outra parte, o bárbaro não é o vetor de trocas, como o selvagem. O bárbaro é essencialmente o vetor de algo muito diferente da troca: é o vetor de dominação.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 233.(Fragmento)
Considerando a discussão apresentada pelo autor com relação ao conceito de “bárbaro”:
a) Explique o que ele pretende dizer, quando afirma que o “bárbaro é alguém que só se compreende e que só se caracteriza, que só pode ser definido em comparação a uma civilização”.
b) Explique qual é a diferença entre “bárbaro” e “selvagem” de acordo com o autor.