Analise as proposições em relação aos fungos.
I. Os basidiomicetos são fungos conhecidos como cogumelos e orelhas-de-pau por apresentarem o corpo de frutificação denominado basidiocarpo, a exemplo, champignon.
II. Os deuteromicetos são fungos com corpos de frutificação em forma de base, formando projeções denominadas basidiósporos, os quais darão origem aos micélios, a exemplo, os bolores.
III. Os ascomicetos são fungos que possuem asco (saco), onde são formados os esporos na reprodução sexuada, a exemplo, o Saccharomyces cerevisiae usado na fabricação de bebidas alcoólicas.
IV. Os zigomicetos são fungos autotróficos filamentosos que vivem no solo como decompositores ou parasitas e apresentam estrutura assexuada característica denominada zigosporângio.
Assinale a alternativa correta.
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TEXTO
Cartas para minha avó
Querida vó Antônia,
Minhas lembranças de você têm gosto de manga
verde e doce de abóbora. Têm cheiro de feijão e
jantar às seis da tarde. Você me adoçava a boca e
[5] benzia a alma. “É cobreiro, tem que benzer.” Ou:
“Essa menina está aguada, dê o que ela quer
comer”. Eu amava passar minhas férias na sua casa,
sentir o amor em sua melhor forma.
Guardo na memória os mimos, as broncas
[10] na minha mãe quando ela brigava comigo, o cheiro
do Yamasterol no cabelo. As mesadas que me dava
escondido, os passeios com o tio Edson. Como
meus pais não tinham carro, uma das minhas
maiores alegrias era saber que o tio Edson estava
[15] indo a Santos me buscar para passar férias com
você em Piracicaba. Lá em casa, só quem passava
de ano direto tinha esse benefício. Muitas vezes fui
sozinha, sem Denis, Helder e Dara — o que eu
adorava, confesso, pois sem meus irmãos por perto
[20] teria você só pra mim. Quando Dara ia, a gente não
somente disputava sua atenção, mas também
disputava para ver quem atenderia aquele telefone
bonito que você tinha. A vencedora sempre
acabava caçoando da perdedora.
[25] Como morava em apartamento, eu
adorava brincar pela sua casa, vó, correr pelo
quintal, subir nas árvores, fugir dos meus primos
que colocavam cigarras no bolso para meter medo
em mim. “Parem de assustar sua prima”, você
[30] dizia. Eu admirava sua coragem em acender uma
tocha de fogos para queimar a casa que os
marimbondos insistiam em construir na entrada da
sua casa no bairro São Dimas. “Quando algum te
picar, quero ver você sentir pena”, dizia quando eu
[35] lamentava a morte dos bichos. Aliás, foi numa
dessas férias com você que eu fui picada pela
primeira vez por uma abelha. Voltei chorando para
casa, aos berros, e você gritando “O que foi,
menina?”. Foi toda uma operação de guerra para
[40] conseguir tirar o ferrão. Depois, você passou uma
mistura de ervas que fez meu braço desinchar
rápido, e logo eu estava na rua de novo.
Lembro também, vó, de seu colo quente e
amoroso, das suas mãos rápidas que benziam meu
[45] corpo enquanto sussurrava rezas quase
incompreensíveis. As mesmas mãos que benziam
eram as que preparavam comidas fartas e
apetitosas no domingo. Que saudade de suas mãos
lindas, mãos com história, com calos, mas macias
[50] ao acarinhar e trançar meus cabelos. Hoje tento
entender o significado de certo mistério que te
envolvia.
Quando você ia a Santos nos visitar, eu
mal dormia na véspera, de tanta ansiedade. Como
[55] era gostoso tê-la em casa nos mimando. Sempre
trazia na mala presentes para os netos, fazia doces
deliciosos para todos, cuidava para que ninguém
brigasse. O que eu mais gostava era ter você
comigo, trançando meus cabelos. Todas as vezes
[60] que você ia embora, eu chorava. Até hoje
despedidas são difíceis pra mim.
Nunca consegui perguntar a você como foi
criar sete filhos com meu avô. Como foi ser a mãe
da Edna, do João, do José Roberto, da Erani
[65] Benedita, do Avelino, do Edson e do Edmilson.
Como foi ser a esposa de José dos Santos. Como
você se sentiu ao construir uma boa casa depois de
uma vida inteira trabalhando fora, em casa de
família. Como foi ser a matriarca de uma das
[70] poucas famílias negras de São Dimas, bairro que
depois se tornaria de classe média. Como você
lidava com o racismo. Será que pensava sobre isso
ou foi forçada a naturalizá-lo? Eu não tive tempo
de lhe perguntar nada disso. Quais eram os seus
[75] sonhos, seus medos.
Um bicho-barbeiro te picou, e você
precisou colocar um marca-passo. Com a saúde
muito fragilizada, aos 68 anos você nos deixou,
com muito ainda para viver. [...]
(RIBEIRO, Djamila. Cartas para minha avó. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p.9-11. Trecho. Texto adaptado.)
No trecho “Quando Dara ia, a gente não somente disputava sua atenção, mas também disputava para ver quem atenderia aquele telefone bonito que você tinha” (linhas 20-23), a expressão destacada equivale a
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.02 Relato
Texto para a questão.
Meu pesadelo começou assim.
Eu estava numa rua deserta em alguma cidadezinha à beira-mar, no meio da noite. Havia uma tempestade. [...]
Então ouvi cascos chapinhando no calçamento. Virei e vi meu amigo Grover correndo para salvar sua vida.
Sim, eu disse cascos.
Grover é um sátiro [ser da mitologia grega, com o corpo metade humano e metade bode]. Da cintura para cima, parece um adolescente comum e desengonçado, com uma barbicha igual à penugem de pêssego e um problema sério de acne.
[...]
De qualquer modo, em meu sonho, Grover corria, [...] batendo os cascos pelas pequenas lojas de suvenir e de aluguel de pranchas de surfe. O vento dobrava as palmeiras quase até o chão.
Um rugido de fazer os ossos tremerem atravessou a tempestade. Atrás de Grover, do outro lado do quarteirão, surgiu uma figura sombria. Ela derrubou um poste de iluminação com um golpe violento. A lâmpada explodiu em um milhão de fagulhas. Grover cambaleou, choramingando de medo. Murmurou para si mesmo: "Preciso escapar. Preciso avisá-lo!" [...]
A sombra do monstro seguiu em frente. Silêncio, a não ser pela chuva. Grover respirou fundo. Talvez a coisa tivesse ido embora. Então houve um clarão de relâmpago [...] , e uma voz monstruosa berrou: "MEEEEEEU!"
*****
Sentei-me na cama, ereto e tremendo.
Não havia tempestade. Não havia monstro.
O sol da manhã atravessava a janela do meu quarto.
Pensei ter visto uma sombra se movendo rapidamente pelo vidro – uma forma humana. Mas então ouvi uma batida na porta do quarto – minha mãe chamou: — Percy, você vai se atrasar.
RIORDAN, Rick. Percy Jackson e Os Olimpianos: O Mar de Monstros. v. 2. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca,
2014. Adaptado.
Vocabulário:
Suvenir – objeto característico de um lugar e que se vende, como lembrança, especialmente, a turistas.
Chapinhar – fazer ruído de pancada sucessivas vezes.
Releia o trecho:
“Um rugido de fazer os ossos tremerem atravessou a tempestade.”
No trecho, a expressão em destaque significa causar