Leia o texto.
A guerra dos ratos
Os ratos estavam em guerra com as doninhas. Eles, coitados, eram muito mais fracos e perdiam todas as batalhas.
Fizeram, então, uma reunião, para descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem.
Alguns ratos achavam que o que faltava era entusiasmo. Outros diziam que faltava eram armas (palitos e espinhos).
No final, ficou resolvido que o que faltavam, mesmo, eram generais: Grandes líderes, para serem os chefes do exército dos ratos.
Foram escolhidos, então, alguns ratos para serem os generais. Cada um ganhou um capacete, com um chifre de cada lada e uma linda plumagem no alto.
Um general dos ratos não é um general de verdade se não tiver seu capacete. Pelo menos era o que diziam os ratos.
- Agora vamos ganhar! - Exclamavam-me os generais, desfilando com seus capacetes.
No dia seguinte, os ratos foram, muito confiantes, enfrentar as doninhas.
Mas as doninhas, claro, continuavam maiores e mais fortes. Os ratos logo se deram conta e saíram todos correndo, de volta para as tocas.
Mas aí, é que se deu o que ninguém esperava. Com aqueles capacetes bem presos na cabeça, os generais não conseguiam passar no buraco das tocas. Levaram a maior surra!
Não é uma plumagem que vai nos mostrar do que você é capaz.
Um capacete é como uma máscara: não muda quem está por trás.
A guerra dos ratos. Disponível em: <htp://www1.uol.com.br/criancas/conto/ct07.htm>. Acesso em: 16 mar. 2010.
O tipo de letra do trecho que se encontra abaixo da fábula é diferente da letra usada na história, porque o autor quer