Leia o trecho a seguir.
Vamos tomar o caso dos Vikings. Eles chegavam de barca, subiam o Loire, o Sena, o Garona, penetravam muito longe no território. Trinta, cinqüenta homens, no máximo. O que lhes interessava era o saque. Sabiam que nos mosteiros podiam apropriar-se de relicários, urnas de metais preciosos, objetos muito tentadores. E depois, de passagem, tomavam as mulheres e o gado. Contudo, durante a má estação, esses invasores instalavam-se permanentemente, construíam um acampamento na foz do rio [...]. Esse acampamento transformava-se num mercado. Os períodos de agressividade e os de negociações se alternavam.
DUBY, George. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial, 1999. p. 54-55.(Fragmento)
Em sua análise, o historiador George Duby procura evidenciar que alguns dos povos chamados de “bárbaros”
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Texto base: Leia a crônica de Luis Fernando Verissimo para responder à questão. A Novata Sandrinha nunca esqueceu o seu primeiro dia na redação. Os olhares que recebeu quando se encaminhou para a mesa do editor. De curiosidade. De superioridade. Ou apenas de indiferença. Do editor não recebeu olhar algum. — Quem é você? — ele perguntou, sem levantar a cabeça. Sandrinha se identificou. — Ah, a novata — disse ele. — Você deve ser das boas. Recém-formada e já botaram a trabalhar comigo. Você sabe o que a espera? — Bem, eu... — Esqueça tudo o que aprendeu na escola. Isto aqui é a linha de frente do jornalismo moderno. Aqui você tem que ter coragem. Garra. Instinto. Você acha que tem tudo isso? — Acho que sim. Ele a olhou pela primeira vez. Seu sorriso era cruel. — É o que veremos — disse. — já vi muita gente quebrar a cara aqui. Desistir e pedir transferência para a crônica policial. É preciso ter estômago. Você tem estômago? — Tenho. Ele gritou: — Dalva! Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco. O editor perguntou: — Você já pegou o Rudi? — Estou indo agora. — Leve ela. Dalva olhou para Sandra como se tivesse acabado de tirá-la do nariz. Voltou a olhar para o editor. — Não sei, chefe. O Rudi... — Quero ver do que ela é feita. — Está bem. Antes de saírem, Dalva perguntou para Sandra: — Que equipamento você usa? Sandra mostrou o que tinha dentro da bolsa. Dalva mostrou o seu. — Certo. Vamos sincronizar gravadores. Testando. Um, dois, três... As duas aproximaram-se da porta do apartamento de Rudi. Antes de bater na porta, a veterana avisou: — Chegue para trás. De dentro do apartamento veio uma voz assustada. — Quem é? — Abra! A porta entreabriu-se. Rudi espiou para fora. Dalva empurrou a porta ao mesmo tempo que tirava o gravador da bolsa. Sandra a seguiu para dentro do apartamento. Rudi recuou. — Isto é invasão de privacidade! — gritou. — Quieto! Prepare-se para falar, Rudi. E lembre-se: tudo que você disser pode ser usado na edição de domingo. — Não vou dizer nada. Dalva forçou-o a sentar. O gravador já estava a milímetros da sua boca. — Ah, vai — disse Dalva. — Vai dizer tudo. Loção de barba! — Ahn... “Animal”, de Givenchy! — Cuecas justas ou tipo short? — Justas. — De que loja? — Não tenho uma loja favorita. — Pense melhor, Rudi. — Está bem. A “Papoulas”. — Sua cor favorita. — Verde. Não! Azul! — Vamos, Rudi. É verde ou é azul? — Azul, azul! — Quem você levaria para uma ilha deserta? — Não sei. Me deixem pensar. — “Pensar’”, Rudi? “Pensar”?! Você acha que está respondendo para o suplemento cultural? Vamos, quem você levaria para uma ilha deserta? Dalva registrou com surpresa que Sandrinha é que fizera a pergunta Rudi respondeu. — A minha mãe. Não. A Malu Mader. — Qual delas? — Não pode ser as duas? — Você sabe que não, Rudi. Estamos perdendo tempo. Quem? — A Malu Mader. — Pasta de dente. — Crest. — Seu livro de cabeceira. — Kalil Gibran. — Maior emoção. — Foi, foi... Quando minha cadela “Tutsi” teve filhotinhos. — Prato preferido? — Não sei. Não sei! — Sabe sim. — Picadinho de carne com ovo. — Sua filosofia. — Viver e deixar viver. — Se você não fosse você, quem gostaria de ser? — O... o... — Estamos esperando! — O Gerald Thomas ou o padre Marcelo Rossi! — Qual dos dois? — Fale! Agora Sandrinha também tinha seu microfone perto da boca de Rudi. — O padre Marcelo Rossi! Rudi começou a soluçar. Ás duas se olharam. Dalva permitiu-se um sorriso. — Você é boa, novata. Acho que vai se dar bem neste trabalho... — Obrigada. Mas Sandra não tinha terminado.— Não pense que acabou ainda, Rudi. Sabonete!VERISSIMO,
Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
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Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco.
Observe que o cronista usa uma oração para adjetivar a cara da mulher. O que Veríssimo quis dizer com “cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco” e por que ele fez isso?
- Biologia | 13.2 Primeira Lei de Mendel
(COL. NAVAL) O albinismo é um distúrbio genético humano causado por um gene autossômico recessivo. Indivíduos albinos são caracterizados pela ausência parcial ou total de pigmento na pele, no cabelo e nos olhos. Essas características seguem os padrões de herança decorrentes da 1ª lei de Mendel. Os símbolos “A” e “a” representam os alelos dominante e recessivo, respectivamente. Assinale a opção que apresenta a probabilidade de nascimento de uma criança de pele com pigmentação normal, descendente de uma mulher Albina e um homem heterozigoto de pele com pigmentação normal. Considere que o casal já tem um filho albino.
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(IFBA) “Apesar da diversidade incrível de vida neste planeta, de uma minúscula bactéria às majestosas baleias azuis, de plantas que se alimentam do Sol a espécies que digerem minerais a quilômetros no subsolo, só existe uma forma de vida como a conhecemos. Todos esses organismos têm como base os ácidos nucleicos – DNA e RNA – e as proteínas, que trabalham em conjunto, como descreve o chamado dogma da biologia molecular: o DNA armazena informações que são transcritas no RNA que então serve de modelo para a produção de proteína. As proteínas atuam como importante elemento estrutural dos tecidos, e as enzimas são os burros de carga das células”.
Nielsen. Scientifi c American, 2009 p.48.
De acordo com o fragmento citado e com os conhecimentos na área da Biologia, é possível afirmar que a alternativa INCORRETA é:
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Marque no relógio três horários de compromisso que você tem durante o dia e explique-os no quadro abaixo do relógio.
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(UPE) Uma das etapas para a produção do gesso utilizado em construções e imobilização para tratamento de fraturas ósseas é a calcinação da gipsita por meio do processo descrito na equação da reação química a seguir:
2 CaSO4 . 2 H2O(s) + Energia →2 CaSO4 . ½ H2O(s) + 3 H2O(g)
Uma empresa do polo do Araripe produz blocos de gesso com 40 kg Se ela utiliza mensalmente cerca de 324 toneladas de gipsita na produção, quantos blocos são fabricados por mês, aproximadamente?Dados: (Ca = 40 g/mol; S = 32 g/mol; O = 16 g/mol; H = 1g/mol).