Leia o trecho a seguir.
Vamos tomar o caso dos Vikings. Eles chegavam de barca, subiam o Loire, o Sena, o Garona, penetravam muito longe no território. Trinta, cinqüenta homens, no máximo. O que lhes interessava era o saque. Sabiam que nos mosteiros podiam apropriar-se de relicários, urnas de metais preciosos, objetos muito tentadores. E depois, de passagem, tomavam as mulheres e o gado. Contudo, durante a má estação, esses invasores instalavam-se permanentemente, construíam um acampamento na foz do rio [...]. Esse acampamento transformava-se num mercado. Os períodos de agressividade e os de negociações se alternavam.
DUBY, George. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial, 1999. p. 54-55.(Fragmento)
Em sua análise, o historiador George Duby procura evidenciar que alguns dos povos chamados de “bárbaros”