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Prova de amor “Meu bem, deixa crescer a barba para me agradar”, pediu ele. E ela, em um supremo esforço de amor, começou a fiar dentro de si, e a laboriosamente expelir aqueles novos pelos, que na pele fechada feriam caminho. Mas quando, afinal, a doce barba cobriu-lhe o rosto, e com orgulho expectante entregou sua estranheza àquele homem: “Você não é mais a mesma”, disse ele. E se foi. COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 165.
Enunciado:
“Meu bem, deixa crescer a barba para me agradar”, pediu ele.
Esse pedido do homem, tendo em vista o contexto do conto “Prova de amor”, pode ser interpretado como uma atitude