Para resolver a questão, leia o texto e analise o gráfico a seguir.
A instrução não era coisa muito difundida na Mesopotâmia. Mas os escribas (...) tinham de submeter-se a um aprendizado (...) passando a integrar uma elite privilegiada que olhava os seus concidadãos com desprezo(...).
A primeira coisa que o menino de escola aprendia era confeccionar uma tabuinha e manejar um cálamo. Os primeiros passos na escrita eram dados num pedaço de argila, onde o menino aprendia a gravar uma cunha cuneiforme simples (...). Em seguida, começava com a lista básica de sinais (...). Depois de aprender os sinais básicos, o aluno passava às milhares de palavras sumérias diferentes que eram expressas por mais de um sinal. (...) Uma parte separada do currículo era dedicada à matemática (...) ensinada pelo escriba da contabilidade (...), pelo escriba da medida (...) e pelo escriba do campo (isto é, agrimensor).
Trechos de Walker, C. B. F. O cuneiforme. In: HOOKER, J. T. Lendo o passado: do cuneiforme ao alfabeto. São Paulo: Edusp, Melhoramentos, 1996. p. 55-57.
Glossário:
- Concidadãos: pessoa que, em relação a outra, é da mesma cidade ou do mesmo país.
- Cálamo: instrumento para a escrita, feito de um pedaço de cana ou junco, afinado na extremidade, utilizado antigamente para escrever em tábuas de argila, papiros e pergaminhos.
- Cunha: tipo de plano inclinado duplo que se movimenta para realizar o trabalho.
- Cuneiforme: designação dada a certos tipos de escritas feitas com auxílio de objetos em formato de cunha.
- Agrimensor: profissional que mede e divide propriedades rurais e urbanas.
Analfabetismo e escolarização no Brasil.
Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/transform.htm. Acesso em: 27 out. 2011.
Comparando a alfabetização no Brasil e nas sociedades antigas concluímos que