Texto base: Leia o texto abaixo. Para os índios Karajá, toda mulher tem dentro de seu ventre uma pequena piranha. Quando uma jovem sente pela primeira vez o ataque da piranha, sofrendo perda de sangue, isso é um sinal do começo de uma nova fase. Nesse momento toda aldeia fica sabendo que ela deixou de ser uma criança para se tornar uma mulher. A partir daí a jovem índia passa a ter uma posição diferente na aldeia, adquirindo novos direitos e deveres. Com esse acontecimento todos sabem que ela está pronta para se casar. Disponível em: <www.recantodasletras.com.br/ensaios/4176272>.
Acesso em: 22 dez. 2016. Adaptado.
Segundo seus conhecimentos sobre o corpo humano, o “ataque da piranha” representa:
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- Ciências - Fundamental | 15. Alterações Climáticas e Equilíbrio Ambiental
Disponível em: http://demopart.com.br. Acesso em: 05 jan. 2012.
Explique o que pode acontecer com a água dos mares, em decorrência do aquecimento global.
- Língua Portuguesa
Será a felicidade necessária?
Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas felicidade é pesada. Diante 1 da pergunta “Você é feliz?”, dois fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar uma definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfação de gozar de boa saúde até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se, em busca de uma resposta. 5Nesse processo, depara-se com armadilhas. 6Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salário, e se há algo imprescindível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência. Uma resposta consequente exige colocar na balança a experiência passada, o estado presente e a expectativa futura. 11Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência que se impôs ao 1influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. 7Se ainda for pouco, que atinja o 2enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criança.
“É a felicidade necessária?” é a chamada de capa da última revista New Yorker (22 de março) para um artigo que, assinado por Elizabeth Kolbert, analisa livros recentes sobre o tema. No caso, a ênfase está nas pesquisas sobre felicidade (ou sobre “satisfação”, como mais modestamente às vezes são chamadas) e no impacto que exercem, ou deveriam exercer, nas políticas públicas. Um dos livros analisados, de autoria do ex-presidente de Harvard Derek Bok (The Politics of Happiness: What Government Can Learn from the New Research on Well-Being), constata que nos últimos 35 anos o PIB per capita dos americanos aumentou de 17000 dólares para 27000, o tamanho médio das casas cresceu 50% e as famílias que possuem computador saltaram de zero para 70% do total. No entanto, 8a porcentagem dos que se consideram felizes não se moveu. Conclusão do autor, de lógica 3irrefutável e alcance revolucionário: se o crescimento econômico não contribui para aumentar a felicidade, 10“por que trabalhar tanto, arriscando desastres ambientais, para continuar dobrando e redobrando o PIB?”.
Outro livro, de autoria de Carol Graham, da Universidade de Maryland (Happiness Around the World: The Paradox of Happy Peasants and Miserable Millionaires), informa que 9os nigerianos, com seus 1400 dólares de PIB per capita, 12atribuem-se grau de felicidade equivalente ao dos japoneses, com PIB per capita 25 vezes maior, e que os habitantes de Bangladesh se consideram duas vezes mais felizes que os da Rússia, quatro vezes mais ricos. Surpresa das surpresas, os afegãos atribuem-se bom nível de felicidade, e a felicidade é maior nas áreas dominadas pelo Talibã. Os dois livros vão na mesma direção das conclusões de um relatório, também citado no artigo da New Yorker, preparado para o governo francês por dois detentores do Nobel de Economia, Amartya Sem e Joseph Stiglitz. Como exemplo de que PIB e felicidade não caminham juntos, eles evocam os congestionamentos de trânsito, “que podem aumentar o PIB, em decorrência do aumento do uso da gasolina, mas não a qualidade de vida”.
Embora embaladas com números e linguagem científica, tais conclusões apenas repisariam o 4pedestre conceito de que dinheiro não traz felicidade, não fosse que ambicionam influir na formulação das políticas públicas. O propósito é convidar os governantes a afinar seu foco, 13se têm em vista o bem-estar dos governados (e podem eles ter em vista algo mais relevante?). Derek Bok, o autor do primeiro dos livros, aconselha ao governo americano programas como estender o alcance do seguro-desemprego (as pesquisas apontam a perda de emprego como mais causadora de infelicidade do que o divórcio), facilitar o acesso a medicamentos contra a dor e a tratamentos da depressão e 14proporcionar atividades esportivas para as crianças. Bok desce ao mesmo nível terra a terra da mãe que trocasse o grandioso desejo de felicidade pelo de uma boa faculdade e um bom salário para o filho.TOLEDO, Roberto Pompeu. Veja. Março de 2010.
A relação de sentido estabelecida pelo nexo se em ... se o crescimento econômico não contribui para aumentar a felicidade, "por que trabalhar tanto, arriscando desastres ambientais, para continuar dobrando e redobrando o PIB?" (ref. 10) é de:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 História em Quadrinhos
Escreva essa história como se estivesse contando-a para alguém, no formato de um conto:
- Geografia - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto.
Uma das dificuldades enfrentadas pelos colecionadores de minerais que não são geólogos ou engenheiros de minas é a identificação das peças de sua coleção. Alguns minerais são bastante comuns na natureza e no comércio, sendo por isso bem conhecidos dos colecionadores. Outros, porém, são muito procurados não pela beleza, mas pela raridade, e podem não ser de fácil identificação.
[...]
Tentar identificar minerais é uma tarefa que pode ser difícil, mas que será cada vez mais fácil à medida que se for adquirindo experiência.
Disponível em: <www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/
Canal-Escola/Como-Identificar-os-Minerais-1042.html>. Acesso em: 11 jun. 2017. Adaptado.
A primeira etapa para se identificar um mineral é agrupá-lo em um dos três principais tipos de rocha de acordo com
- Arte - Fundamental | 01. Natureza e arte
O componente curricular Empreendedorismo e Ética amplia o conceito de educação, estendendo-se por todo o Ensino Fundamental e Médio, permite a construção de uma noção precisa sobre o capital social, empresarial e humano, construindo com os alunos os instrumentos de modificação da realidade com uma roupagem ética. Garante-se assim uma educação diferenciada, capaz de intervir no espaço da escola e que se lança para, além desse espaço, alcançando o ambiente social. (Manual do Professor – Empreendedorismo e Ética – Pág. 5)
Enunciado:
1. Primeiro passo
1.1. Professor, leia e comente com os alunos a história: Uma pescaria inesquecível escrita por James P. Lenfestey.
Uma pescaria inesquecível – James P. Lenfestey
Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. [...] Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, lindíssimo; ele movia as suas guelras para trás e para frente. O pai, então, serenamente acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada.
Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há trinta e quatro anos.
Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética e moral. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado em face de uma conduta numa sociedade civilizada. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o peixe à água.
Disponível em: <http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=21945>>. Acesso em: 30 abr. 2018. [Fragmento]
2. Segundo passo
2.1. Professor, solicite aos alunos que retirem do texto a parte em que:
a) O pai do menino agiu de forma ética.
b) O menino agiu de forma ética.
2.2. Pergunte aos alunos o que eles acharam da atitude do pai e do menino.
3. Terceiro passo
3.1. Professor, reflita com os alunos: o garoto que virou arquiteto, “sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética e moral”.
3.2. Peça aos alunos que releiam o último parágrafo e respondam:
a) De acordo com a história, o que vocês entenderam por ética?
b) O que é agir corretamente?