Leia o texto a seguir.
Antes do rompimento das relações diplomáticas com o Eixo, o Brasil de Vargas mantinha boas relações comerciais com a Alemanha e a Itália. Em 1936, Brasil e Itália firmaram um acordo para compra de submarinos italianos, que seriam pagos com algodão e outros produtos brasileiros. O exército brasileiro também importava armamentos da Alemanha nazista. Em junho de 1940, num discurso proferido a bordo do encouraçado Minas Gerais, Vargas elogiou o nacionalismo das "nações fortes", uma referência indireta às ditaduras direitistas da época. Tal discurso foi proferido para a cúpula das Forças Armadas do Brasil. No entanto, entre manter boas relações comerciais com os países do Eixo (e mesmo nutrir certa admiração por esses países) e aliar-se com eles numa guerra há enorme diferença.
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/brasil-na-segunda-guerra---vargas-e-hitler-ditador-brasileiro-preferia-a-neutralidade.htm>. Acesso em: 16 nov. 2015.
Ao analisar as relações internacionais brasileiras no contexto do governo de Getúlio Vargas, o autor
relativiza a importância do Brasil para o desenrolar da Segunda Guerra Mundial.