Available at: < www.gocomics.com/peanuts-begins/ 2015/04/04 >Accessed on: April 5, 2015.
Enunciado:
We use the first conditional with real possibility in the future.
Using the situation of this comic strip, make a sentence in the first conditional.
Remember the structure: If + simple present + will + base verb
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa
MÃOS
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
o vosso gesto é como um balouçar de palma;
o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta!
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
rolas à volta da negra torre da minh’alma.
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes,
Caridosas Irmãs do hospício da minh’alma,
O vosso gesto é como um balouçar de palma,
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes...
Mãos afiladas, mãos de insigne formosura,
Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,
Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,
Duas velas à flor duma baía escura.
Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas,
Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos,
Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,
Mas que depois me haveis coroado de rosas!
Afilhadas do luar, mãos de rainha,
Mãos que sois um perpétuo amanhecer,
Alegrai, como dois netinhos, o viver
Da minha alma, velha avó entrevadinha.
(Obras poéticas, 1968.)
Na última estrofe do poema, os termos “Afilhadas do luar”, “mãos de rainha” e “Mãos que sois um perpétuo amanhecer” funcionam, no período de que fazem parte, como:
- Física | B. Vetorial
Durante a pandemia da Covid-19 o uso de máscaras tem sido uma das medidas mais eficientes para evitar a contaminação em massa da população mundial. Seu uso se baseia em limitar o alcance dos fluidos expelidos, na forma de gotículas, por pessoas infectadas e foi amplamente testado e validado cientificamente. Na imagem a seguir tem-se dados do alcance que as gotículas atingem ao serem expelidas por exalação, tosse e espirro.
Alcance das gotículas de água de uma pessoa. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br. (adaptado).
Nessa imagem, representativa de uma situação real, a razão entre as velocidades das gotículas expelidas pelo espirro em relação á expelidas pela tosse é
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Inconfiáveis cupins
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
SCLIAR, M. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global Editora, 2001.
Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh” (5º parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada
- História | 6.06 EUA no Século XIX
Nos Estados Unidos, durante o século XIX, tal como representada no mapa, a relação entre território e nação foi reconfigurada por uma política que
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
Certa vez, eu jogava uma partida de sinuca, e só havia a bola sete na mesa. De modo que a mastiguei lentamente saboreando-lhe os bocados com prazer. Refiro-me à refeição que havia pedido ao garçom. Dei-lhe duas tacadas na cara. Estou me referindo à bola. Em seguida, saí montando nela e a égua, de que estou falando agora, chegou calmamente à fazenda de minha mãe. Fui encontrá-la morta na mesa, meu irmão comia-lhe uma perna com prazer e ofereceu-me um pedaço: “Obrigado", disse eu, “já comi galinha no almoço".
Logo em seguida, chegou minha mulher e deu-mevna cara. Um beijo, digo. Dei-lhe um abraço. Fazia calor. Daí a pouco minha camisa estava inteiramente molhada. Refiro-me a que estava na corda secando, quando começou a chover. Minha sogra apareceu para apanhar a camisa.
Não tive remédio senão esmagá-la com o pé. Estou falando da barata que ia trepando na cadeira.
Malaquias, meu primo, vivia com uma velha de oitenta anos. A velha era sua avó, esclareço. Malaquias tinha dezoito filhos, mas nunca se casou. Isto é, nunca se casou com uma mulher que durasse mais de um ano. Agora, sentado à nossa frente, Malaquias fura o coração com uma faca. Depois corta as pernas e o sangue do porco enche a bacia.
Nos bons tempos passeávamos juntos. Eu tinha um carro. Malaquias tinha uma namorada. Um dia rolou a ribanceira. Me refiro a Malaquias. Entrou pela pretoria adentro arrebentando porta e parou resfolegante junto do juiz pálido de susto. Me refiro ao carro. E a Malaquias.
FERNANDES, M. Trinta anos de mim mesmo. São Paulo. Abril Cultura, 1973
Nesse texto, o autor reorienta o leitor no processo de leitura, usando como recurso expressões como “refiro-me/me refiro",“estou me referindo", “de que estou falando agora", “digo", “estou falando da", “esclareço", “isto é". Todas elas são expressões linguísticas introdutoras de paráfrases, que servem para: