Leia as afirmativas abaixo:
“Sem espírito militar, a escola alemã não poderá existir. Um professor pacifista é um palhaço ou um criminoso. Deve ser exterminado.”
(Ministro Schewemm — Bavária)
“Professores alemães (...) nenhum menino e nenhuma menina da escola devem sair de vossas aulas sem o sagrado propósito de ser um inimigo mortal do bolchevismo judeu, na vida e na morte.”
F. Weachter
Contextualizando historicamente as declarações anteriores, de lideranças nazistas na Alemanha, pode-se afirmar que
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- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Analise as imagens e leia o texto a seguir.
Disponível em: <http://goo.gl/2Pj50Y>. Acesso em: 05 mar. 2014.
Disponível em: <http://goo.gl/2LRXYh>. Acesso em: 05 mar. 2014.
[...] Eu te amo, meu Brasil, eu te amo, Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil. Eu te amo, meu Brasil, eu te amo Ninguém segura a juventude do Brasil. Disponível em: http://letras.mus.br/os-incriveis/332979/. Acesso: 05 mar. 2014. (Fragmento) Estas imagens fizeram parte de campanhas publicitárias que circularam o Brasil, durante alguns anos do governo militar. Considerando este contexto histórico,
Enunciado:
a) identifique quais são as intenções políticas destas peças publicitárias e explique sua importância para o regime militar.
b) identifique qual característica do governo militar é evidenciado pela letra da música.
- Física | 4.3 Refração da Luz
Ao ser emitida por uma fonte, uma luz monocromática, cujo comprimento de onda no ar é λ0, incide no olho de uma pessoa. A luz faz o seguinte percurso até atingir a retina: ar – córnea – humor aquoso – cristalino – humor vítreo. Considerando que o índice de refração do ar é n0 = 1,00, da córnea é n1 = 1,38, do humor aquoso é n2 = 1,33, do cristalino é n3 = 1,40 e do humor vítreo é n4 = 1,34 e que λ1, λ2, λ3 e λ4 são os comprimentos de onda da luz na córnea, no humor aquoso, no cristalino e no humor vítreo, respectivamente, assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guarda-se o que se quer guardar.
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto:
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
(FUVEST) Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiaridades da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade mecânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a qual está trabalhando.
Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.
O prefixo presente na palavra “transpostos” tem o mesmo sentido do prefixo que ocorre em:
- Literatura | 5.1 Pré-Modernismo
(UFRGS) Leia o soneto Psicologia de um vencido, de Augusto dos Anjos, e o poema Pneumotórax, de Manuel Bandeira.
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,Monstro de escuridão e rutilânciaSofro, desde a epigênese da infãncia,A influência má dos signos do zodíaco.Profundissimarnente hipocondríaco,Este ambiente me causa repugnância...Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsiaQue se escapa da boca de um cardíaco.Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,Na frialdade inorgânica da terra!Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que poda ter sido e não foi.
Tosse, tosse, tosse.Mandou chamar o médico:— Diga trinta e três.— Trinta e três... trinta e três... trinta e três...— Respire.— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre os poemas.
( ) Os dois poemas tratam do problema da finitude do corpo, corroído por doenças, utilizando um vocabulário técnico, pouco comum à poesia.
( ) O soneto de Augusto dos Anjos apresenta as energias do universo, que se associam para formar o “Eu”, e não conseguem evitar a decomposição do corpo.
( ) O poema de Manuel Bandeira mostra a fragilidade do corpo, encarada de forma irônica, sem o tom grave de conspiração encontrado em Augusto dos Anjos.
( ) Os dois poemas evidenciam o destino implacável da destruição do homem desde que nasce, marcado pela presença dos vermes.