Texto para a questão
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego [...]
Disponível em: <www.letras.mus.br/chico-buarque/45124/>.
Acesso em: 06/03/2017.
Um verso que esclarece a profissão da personagem principal da canção de Chico Buarque é:
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Reconstruyen la oreja de van Gogh con el ADN de un descendiente
[1] Una artista holandesa ha usado tejido vivo del
descendiente de van Gogh, para hacer una réplica de la oreja
izquierda que se supone se cortó el pintor en diciembre de
[4] 1888 después de una fuerte discusión con el artista francés Paul
Gauguin.
La pieza, titulada Sugababe, fue construida con tejido
[7] modificado de cartílago, combinado con las células vivas
extraídas del bisnieto de Theo van Gogh y de un sello que el
pintor chupeteó en 1883, dejando una pequeña sección de
[10] ADN mitocondrial ("ADN histórico", lo llaman) que el Centro
Universitario Romand de Médecine Légale en Lausanne ha
secuenciado, clonado in vitro y añadido a la receta.
[13] La forma — aseguran — es idéntica y ha sido recreada
con una impresora 3D. La oreja — emparedada en un
Biorreactor de cristal y regada con una solución nutritiva — ES
[16] uno de los grandes éxitos de la exposición del Centro para el
Arte y los Medios (ZKM) de Karlsruhe, en el suroeste de
Alemania. La madre de la criatura es Diemut Strebe, una artista
[19] holandesa que vive en Boston y que trabaja con especialistas
del campo de la biología y la ingeniería genética. Así su trabajo
Mezcla la ciencia, la tecnología y el arte, por la que es
[22] Calificado de Bioarte. "El biorreactor es como el cuerpo
humano — explicó Strebe en una entrevista — el acrílico es
como pele, o fluido nutritivo é como plasma. Y el aire que
[25] entra se filtra a través de una cámara de procesamiento de
oxígeno". La instalación del ZKM es la primera de una serie,
en la que Strebe producirá varias réplicas del órgano auditivo.
[28] Todas serán idénticas en apariencia, pero tendrán en su origen
distintos materiales.
Internet: (con adaptaciones).
Con respecto a las estructuras e ideas del texto de arriba, juzgue lo ítem a seguir.
En la frase "Todas serán idénticas en apariencia" (l.28), "Todas" se refiere a las réplicas del órgano auditivo de van Gogh.
- Química | B. Cálculos Estequiométricos
(ACAFE) No jornal Folha de São Paulo, de 01 de novembro de 2013, foi publicada um reportagem sobre uma Universidade paulista que foi construída sobre terra que contém lixo orgânico “[...] Com o passar do tempo, esse material começa a emitir gás metano, que é tóxico e explosivo […]”.
Quantos litros de O2(g) a 1,00 atm e 27°C são necessários para reagir em uma reação de combustão completa com 40g de gás metano?
Dado:
Constante universal dos gases(R) : 0,082 atm . L . mol– . K – . C : 12 g / mol, H : 1 g / mol.
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Uma fábrica de papel higiênico produz embalagens com quatro rolos de 30 m cada, cujo preço para o consumidor é de R$ 3,60. Uma nova embalagem com dez rolos de 50 m cada, de mesma largura, será lançada no mercado. O preço do produto na nova embalagem deve ser equivalente ao já produzido, mas, para incentivar as vendas,inicialmente o preço de venda terá um desconto de 10%.
Para que isso aconteça, o preço de venda da nova embalagem, em real, deve ser:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia o fragmento do romance Drácula, de Bram Stoker, para responder à questão. [...] Risquei um fósforo e, ao clarão de sua pequena chama, olhei meu relógio; faltavam poucos minutos para a meia-noite. Confesso que fiquei perturbado com essa constatação; acho que minhas experiências recentes haviam catalisado a superstição geral que cerca essa famigerada hora. Com um misto de náusea e suspense, aguardei. Nisso, um cachorro começou a uivar em alguma fazenda, lá longe, à margem da estrada – longa lamúria feita de medo e agonia. O som foi ecoado por outro cão, e outro, e mais outro, em diversos pontos nas imensas trevas. Carregada pelo vento que agora soprava pela Garganta, uma alucinante teia de uivos tomou forma ao nosso redor, parecendo estender-se pela região inteira, até distâncias inconcebíveis – e logo minha transtornada fantasia imaginou todos os cachorros do país uivando na soturna extensão da noite. Ao ouvir o primeiro uivo, os cavalos haviam começado a se empinar e retroceder. Mas o cocheiro lhes disse algumas palavras tranquilizadoras, e os animais logo se aquietaram, embora continuassem suando e tremendo, como se houvessem recém-terminado uma fuga pavorosa. Na lonjura das montanhas, entre as escarpas que nos cercavam por ambos os lados, começou um uivo mais agudo, mais alto, mais selvagem: o uivo dos lobos. A inquietude dos cavalos recrudesceu – e partilhei de seu pânico. A parelha agora se debatia, no furor do medo: o cocheiro teve de empregar toda a sua força para evitar que disparasse. [...] STOKER, Bram. Drácula.
Disponível em: <www.companhiadasletras.com.br/trechos/85134.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2018. Vocabulário:
Famigerado – que tem muita fama.
Parelha – conjunto de dois animais.
Recrudescer – aumentar.
Enunciado:
Dois substantivos que contribuem para a criação de um clima de medo no fragmento são:
- História | 1.1 Pré-Colonial
(IFBA) “A conquista do Brasil pressupunha também o domínio ideológico dos povos das regiões colonizadas pela Coroa lusitana. Havia que provar pelo convencimento e pela força – a superioridade do modo oficial português de ser. Era necessário convencer as populações nativas e os recém-chegados da inferioridade e do 'bestialismo' dos hábitos americanos. A opção de europeus pela cultura material e social tupinambá causava tensões insustentáveis na férrea camisa-de-força vivencial em que as elites civis e religiosas ibéricas enquadravam as classes subalternas – metropolitanas e coloniais.”
MAESTRI, Mário. Os senhores do litoral. Conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. (século 16).
POA: Editora da Universidade/UFRGS, 1994. p. 61.
O texto acima e seus conhecimentos sobre as relações de dominação entre europeus e as populações indígenas na América Portuguesa permitem afirmar que: