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Ciência da Natureza e Meio Ambiente

Raquel Beer em 30/04/2015 às 15:45

Pesquisa divulgada hoje na revista americana Science mostra que, se as emissões de gás carbônico continuarem no mesmo ritmo, levando a um aumento de até 4,3 graus de temperatura em 90 anos, uma em cada seis espécies de animais e de plantas deve ser extinta. Caso os esforços globais de mitigação surtam efeito e consiga-se limitar o aquecimento a apenas dois graus até o fim do século, o risco passaria a ser 10% menor.

As espécies que têm como hábitat a América Latina, Nova Zelândia e Austrália serão as mais ameaçadas. Isso porque uma das consequências do aquecimento global é o aumento do nível do mar, que faria com que a área dos territórios diminuísse. Para agravar a situação, muitas dessas regiões têm terrenos acidentados, cortados por rios, montanhas ou florestas densas, que funcionam como barreiras e dificultam a migração dos animais.

“É importante ressaltar que os modelos utilizados para prever os riscos de extinção são bastante completos, mas não são perfeitos”, disse à Veja o americano Mark Urban, professor de Biologia da Universidade de Connecticut e autor do estudo. “Não é analisado, por exemplo, o potencial que as espécies têm de se adaptar às mudanças climáticas. Mas há outros fatores que poderiam aumentar a taxa de risco que também ficaram de fora”. [...]

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/uma-em-cada-seis-especies-

podem-ser-extintas-devido-as-mudancas-climaticas>. Acesso em: abr. 2015.


Em “ Mas há outros fatores que poderiam aumentar a taxa de risco que também ficaram de fora”, o termo em destaque opõe a frase à ideia de que:

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