Leia o texto a seguir.
O filho do ex-presidente do Brasil Tancredo Neves, Tancredo Augusto Tolentino Neves, pediu nesta quarta-feira à Justiça que o CFM (Conselho Federal de Medicina) e o CRM (Conselho Regional de Medicina) do Distrito Federal forneçam "todos e quaisquer documentos" que contenham dados sobre a morte do pai. Tancredo Neves morreu no dia 21 de abril de 1985, de septicemia --infecção generalizada--, após mais de um mês internado em estado grave.
Publicada em 08 de fevereiro de 2012.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1045783-filho-de-tancredo-neves-vai-a-justica-por-laudos-medicos-do-pai.shtml. Acesso em: maio 2012.
A morte de Tancredo Neves em 1985 representou, para grande parte da sociedade civil brasileira, uma tragédia.
Caracterize a conjuntura política da morte de Tancredo.
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- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia com atenção a notícia a seguir. CIA: Geisel centralizou política de execução de "subversivos" Segundo memorando da inteligência dos EUA, o ditador manteve a ordem de assassinato de opositores do regime instituída pelo antecessor Emilio Médici Um memorando da CIA datado de 11 de abril de 1974 revela que o ditador Ernesto Geisel autorizou a manutenção da “política de execuções sumárias” iniciada por seu antecessor, Emilio Garrastazu Médici. Os alvos eram opositores do regime, os "subversivos". Sob Geisel, a coordenação das ações foi centralizada no Palácio do Planalto, por meio do Serviço Nacional de Informação, comandado por João Baptista Figueiredo, mais tarde sucessor de Geisel na presidência da República. Cabia a Figueiredo decidir se um preso pelos órgãos de repressão do Estado era "perigoso" e deveria morrer. O documento foi encontrado por Matias Spektor, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, e divulgado pelo site Opera Mundi. O relatório foi enviado em abril de 1974 por William Egan Colbim, diretor da CIA entre 1973 e 1976, para o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger. Colbim descreve o encontro entre Geisel, que assumira a presidência em 15 de março de 1974, os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, ex e novo chefe do Centro de Inteligência do Exército, e o general Figueiredo. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/cia-geisel-centralizou-politica-de-execucao-de-subversivos>.
Acesso em: 24 set. 2017. (Adaptado).
Enunciado:
De acordo com o texto e seus conhecimentos, o documento (memorando) encontrado é importante porque
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da memória em obra escrita por autora portuguesa
O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias de rainha? Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da avó, que a cada quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história. Histórias fantasiosas como a do vestido com um bolso que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias de traquinagem como a do calção transformado em farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de bicicleta de olhos fechados, quebrou o braço; histórias de saudades, como o avental que carregou uma carta por mais de um mês... Muitas histórias formavam aquela manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio, uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a disputar a manta, todas a queriam, mais do que aos quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos, à medida que iam se acabando, eram substituídos por outros retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
LASEVICIUS, A. Língua Portuguesa, São Paulo, n. 76, 2012 (adaptado).
A autora descreve a importância da manta para aquela família, ao verbalizar que “novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo”. Essa valorização evidencia-se pela:
- Física | A. Escalar
(PUC-RJ) Um carro percorre 20 km com velocidade de 60km/h. Para em um posto por 10 minutos e segue viagem por mais meia hora, a uma velocidade de 50km/h.
Qual a sua velocidade escalar média no percurso total, em km/h?
- Matemática - Fundamental | 04. Adição e Subtração
A imagem a seguir representa um cartão de um jogo de bingo:
Disponível em:<http://maricards.pbworks.com/f/1209432256/cartela.JPG>. Acesso em: 08/03/2014.
Ao efetuarmos a soma do maior número com o menor número que aparece no cartão, vamos encontrar o numero:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
TEXTO I
GOGH, V, van. O Café à Noite. Disponível em https://sinucanews.com.br/. Acesso em: 20 out. 2021.
TEXTO II
No museu
O pintor de roxas faces disse adeus à mãe e foi direto ao museu conversar com o seu quadro predileto. Trata-se do Café à noite, de Van Gogh.
Todos os dias, após o almoço, bate na porta da conhecida casa de arte, sendo recebido por Lipont, simpático general responsável pela guarda das telas.
Há dez anos conversa com o homem de branco e de misteriosos cabelos verdes que se mantém de pé, bem perto da mesa de snooker. São velhos amigos?
O que o público não tem notado é a sensível modificação da bela pintura. O pintor de roxas faces, frustrado, fez um pacto com o homem de branco e de misteriosos cabelos verdes: libertá-lo-ia do quadro se subvertesse todo o ambiente, pois odiava Van Gogh, o grande gênio. E assim foi feito.
O relógio, que no quadro antes marcava doze horas e quatorze minutos, agora está atrasado, assinalando quinze para as oito; sobre a mesa, sete bolas coloridas; desaparecido o taco; dos três lampiões, um apenas se encontra aceso; no chão manchas de sangue sugerindo luta; na parede vermelha uma rachadura em forma de V e a cabeça de todos os fregueses pendidas sobre as cadeiras. A famosa obra está finalmente transformada.
Quando faz menção de levantar-se, o homem de branco e de misteriosos cabelos verdes pergunta, baixinho, se não irá libertá-lo.
– Ora, a libertação está em ti.
Sai zombando, mas não consegue ultrapassar a porta. O velho militar retira um antigo punhal de suas costas. A polícia ainda o está investigando e os seus depoimentos, por incrível que pareça, são considerados contraditórios.
PRADE, P. No museu. In: PRADE, P. Os milagres do cão Jerônimo; Alçapão para gigantes. Florianópolis: Editora da UFSC, 2019.
No texto II, um fragmento de Os milagres do cão Jerônimo, Péricles Prade apresenta “O pintor de roxas faces, frustrado”, que “odiava Van Gogh”, numa sugestão de que o pintor visitante invejava de Van Gogh. O texto I, em relação ao texto II, permite ao leitor