Texto base: Leia o trecho do livro Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Para as estruturas de poder africanas, a venda de escravos era essencial à obtenção de armas de fogo, de munição e de uma vasta gama de objetos que davam status e prestígio aos seus possuidores. O sistema de troca de seres humanos (geralmente prisioneiros de guerra e presos comuns ou políticos) por armas de fogo e outros bens consolidara-se ao longo dos séculos, desde o primeiro contato com os europeus na África, e não podia ser facilmente substituído pelo comércio normal. Há quem pense que o interesse de alguns africanos na manutenção do tráfico era ainda maior do que o dos armadores de barcos negreiros ou o dos senhores de engenhos e de plantações no continente americano. SILVA, Alberto Costa e. Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Ed. UFRJ, 2003. p. 18. (Fragmento)
Enunciado:
a)Tendo como referência o título do livro de Alberto Costa e Silva, explique a participação do Brasil no tráfico negreiro.
b) Justifique o interesse dos reis africanos no tráfico negreiro.
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
As questões 01, 02 e 03 referem-se ao artigo a seguir, criado pelo poeta, escritor, historiador e ensaísta Gaitano Antonaccio, nascido na cidade de Manaus (AM), pertencente à Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas.
Leia-o e observe-o com muita atenção.
Os jovens, os sonhos e a realidade
Por Gaitano Antonaccio
Quando a realidade começa a caminhar na frente dos sonhos, está na hora dos jovens promoverem as mudanças necessárias para fazer essa realidade se transformar exatamente na meta projetada nos ideais perseguidos.
Na atual conjuntura da história da humanidade, está difícil para muitos jovens, escolher o melhor caminho, qual o verdadeiro chão a percorrer no plantio do esforço e da dedicação para o futuro. Se você não vê muitos exemplos prosperarem na política, no comando das principais instituições universais, quando os moços acompanham cotidianamente a sonegação de impostos e, ao mesmo tempo, o poder público saqueando o cidadão que cumpre as suas obrigações sociais e fiscais, fica impossível vislumbrar no meio do caminho uma luz que o possa guiar sem desviar a meta a alcançar.
Há um mundo de trevas a escurecer o sonho de cada um, e pouca luz para iluminar a esperança que não deve, nem pode desaparecer. Eis que, como disse o médico e filósofo argentino, José Ingenieros ( o nome original foi Giuseppe Ingegneri, escritor, filósofo e sociólogo ítalo-argentino),“(...) sem sombra, ignoraríamos o valor da luz.” (O Homem Medíocre, 1928). Foi ele – José Ingenieros – nesse maravilhoso ensaio filosófico, que advertiu os sonhadores, quando ensinou: “os idealistas românticos são exagerados, porque são insaciáveis”. Sonhamos mais, para realizar o menos; compreendem que todos os ideais contêm uma partícula de utopia, e perdem alguma coisa, quando os realizam: de raças ou indivíduos, nunca se integram como se pensam. Em poucas coisas o homem pode chegar ao ideal que a imaginação assinala: sua glória está em mandar em direção dele, sempre inatingido e inatingível.
Ao contemplar a totalidade de estudantes universitários em marcha, na busca do aprimoramento profissional, com uma expectativa de sucesso em resposta às noites de sono perdidas sobre enciclopédias empoeiradas, ou postada, nem sempre confortavelmente, defronte de uma tela de computador que deslumbra, mas também ilude e engana pelo excesso de fantasia, é possível imaginar a decepção desse exército corajoso, quando enfrenta a disputa pelas mínimas vagas disponíveis, a fim de alcançar o seu destino final – o emprego!
Rapidamente, os integrantes desse universo fazem as indagações mais dramáticas, que um jovem pode fazer aos seus ascendentes: o que vocês fizeram com o meu país? Como posso mudar as coisas para construir um novo futuro para os meus descendentes? Então vêm as respostas através de vários caminhos, entre os quais se incluem além das mudanças de comportamento na política, na profissão, no lar, no convívio com a sociedade, muito esforço e dedicação na aceitação dessas mudanças, incansável apego aos livros, muita atenção com o que acontece no mundo, e uma constante perseguição ao que se deseja realizar ou alcançar.
Na atual conjuntura histórica, alguns livros são fundamentais, para servir de guia à juventude universal, como a leitura de “Quem Mexeu no Meu Queijo?” de Spencer Johnson (escritor estadunidense), além de obras que atravessam o século com seus ensinamentos, como “Dos Deveres”, de Cícero, “A República”, de Platão, “O Príncipe”, de Maquiavel, “As Forças Morais”, de José Ingenieros e outras maravilhas leituras sobre o comportamento humano.
“Quem Mexeu no Meu Queijo?” é um livro motivacional no intuito de recuperar comportamentos e não seguir certa mediocridade constante na expressão das pessoas. O queijo, que significa o sonho, o objetivo maior de todas as conquistas do homem, só é perdido quando ele – o homem – o ignora, não cuida dele de acordo com as novas atitudes e esquece que, sem mudar, o homem perde o comboio da história e regressa para o lugar de onde veio.
Lutar e mudar com raciocínio, com inteligência, com astúcia, tenacidade e perspicácia é o método infalível dos primeiros sucessos de um jovem que encara a vida como uma luta constante do início ao fim.
Fonte: http://portalamazonia.globo.com/pscript/artigos/artigo.php?idArtigo=8 - 20/10/2010 – adaptado.
Utopia – Local ou situação ideal onde tudo é perfeito. Palavra empregada para designar sistemas ou planos de reformas considerados pouco práticos, irrealizáveis. Ascendente – Antepassado, ancestral. Descendente – Linha descendente, a geração contada dos pais ou avós para os filhos e netos. Comboio – Leva de feridos ou de prisioneiros. Militar. Conjunto de carros de mantimentos e munições escoltados por uma força militar. Tenacidade – Apego obstinado a uma ideia, a um projeto; persistência.
Para fazer esta questão e obter mais conhecimentos, leia e observe com atenção o texto a seguir.
(...) e esquece que, sem mudar, o homem perde o comboio da história e regressa para o lugar de onde veio.
Mantendo o mesmo sentido (significado), conforme toda informação do artigo, acima destacada, o vocábulo comboio PODERIA SER SUBSTITUÍDO pelo vocábulo
- História | 6.17 América Latina no Século XX
Judiciário contribuiu com ditadura no Chile, diz Juiz Guzmán Tapia
As cortes de apelação rejeitaram mais de 10 mil habeas corpus nos casos das pessoas desaparecidas. Nos tribunais militares, todas as causas foram concluídas com suspensões temporárias ou definitivas, e os desaparecimentos políticos tiveram apenas trâmite formal na Justiça. Assim, o Poder Judiciário contribuiu para que os agentes estatais ficassem impunes.
Disponível em: http://www.cartamaior.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010 (adaptado).
Segundo o texto, durante a ditadura chilena na década de 1970, a relação entre os poderes Executivo e Judiciário caracterizava-se pela
- Física | 2.3 Trabalho, Potência e Energia
A energia elétrica nas instalações rurais pode ser obtida pela rede pública de distribuição ou por dispositivos alternativos que geram energia elétrica, como os geradores indicados no quadro.
Tipo
Geradores
Funcionamento
I
A gasolina
Convertem energia térmica da queima da gasolina em energia elétrica
II
Fotovoltaicos
Convertem energia solar em energia elétrica e armazenam-na em baterias
III
Hidráulicos
Uma roda-d’água é acoplada a um dínamo, que gera energia elétrica
IV
A carvão
Com a queima do carvão, a energia térmica transforma-se em energia elétrica
Disponível em: www.ruralnews.com.br. Acesso em: 20 ago. 2014.Os geradores que produzem resíduos poluidores durante o seu funcionamento são
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2. Texto base: Lee el texto Cuando sea mayor y resuelve la cuestión. Cuando sea mayor Cuando sea mayor quiero poder caminar por la calle sin sustos. Quiero ir aquí y allá sin miedo a que un coche o una moto se me eche encima y borre toda mi historia, todas mis vivencias, todos mis recuerdos de un plumazo. Hoy soy consciente de que mi cuerpo ya no será el que era, pero no tengo claro si cuando sea mayor lo tendré tan claro. Quizá me engañen los sentidos y eso me sumirá en una confusión que espero que me afecte lo menos posible. No oiré el zumbido de una mosca como ahora. No veré con nitidez la cara de mis nietos. Seguramente caminaré con menos agilidad y quizá no siempre sabré hacia dónde caminar. Sin embargo, lo que sí sé es que no me apetecerá acabar mis días en un triste atropello. Me costará moverme. Me costará eludir vehículos mal aparcados encima de la acera y quizá tenga que esquivarlos bajando a la calzada. No sé si recordaré en todo momento lo que es un paso de peatones, aunque espero recordar utilizarlos siempre que no estén ocupados por un coche mal dejado, una moto atravesada o un camión en plena descarga. Precisamente por eso no me parece razonable que la conducta de una persona con su vehículo acabe con mi vida de forma abrupta. Disponible en: http://www.circulaseguro.com/cuando-sea-mayor/. Acceso el 13 nov. 2013 (Fragmento)
Enunciado:
En los fragmentos “ya no será el que era”, “cuando sea mayor lo tendré tan claro”, “quizá no siempre sabré” los verbos destacado indican una acción que:
- Biologia | 10.5 Cordados
Os mamíferos apresentam características exclusivas como glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas, pelos de queratina e músculo diafragma.
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