A Obesidade Infantil já é considerada o distúrbio nutricional mais comum na infância. Em 1998, a Organização Mundial de Saúde declarou a Obesidade Infantil uma "epidemia global": mais de 22 milhões de crianças com idade inferior a 5 anos apresentam excesso de peso ou obesidade franca. Mais de 2/3 destas crianças se tornarão adultos obesos e terão sua expectativa de vida reduzida em 5 a 20 anos.
Disponível em:http://www.boasaude.com.br/artigos-de saude/5321/-1/obesidade-infantil-causas-e-complicacoes.html
Sobre o tecido adiposo, é correto afirmar que:
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | 12. Desequilíbrios Ambientais e Suas Soluções
Texto base: Leia o segmento de notícia abaixo.
Antes de chegar à Cidade Um*, o rio Tietê passa pela região metropolitana de São Paulo e recebe esgoto e poluentes químicos. Na margem há sujeira de todo o tipo e os moradores lamentam que a água tão poluída não consiga ser reaproveitada. Se fosse limpa, a água poderia ser captada e resolveria o problema de abastecimento do município em outras regiões ao longo do rio. Em Cidade Dois*, a pouco mais de 400 quilômetros de Cidade Um*, a realidade é bem diferente. O rio Tietê não é poluído – ao contrário, é o trecho mais limpo do estado de São Paulo. São 58 km de extensão e a cidade foi a primeira não ribeirinha a captar água do Tietê para abastecimento público. Hoje, 55 mil moradores recebem na torneira de casa a água retirada diretamente do rio. * os nomes das cidades foram substituídos.
Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2014/08/poluicao-impede-uso-do-rio-tiete-para-amenizar-falta-dagua-em-itu.html>. Acesso em: ago. 2014. Adaptado.
Enunciado:
A situação retratada no texto
- Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
Na turma de Sérgio, as crianças estavam fazendo atividades usando a calculadora. O desafio era transformar o número 16 no número 22. O que as crianças deveriam fazer?
- Química
O ponto isoelétrico (pI) é o equivalente ao pH de uma solução aquosa de um aminoácido, em que o número de cargas positivas (protonação do grupo amina) de suas moléculas iguala-se ao número de cargas negativas (desprotonação do grupo ácido carboxílico). As diferenças nos valores de pI podem, por meio de técnicas apropriadas, ser úteis na separação de proteínas. Considere os aminoácidos e intervalos de valores de pI apresentados a seguir.
Aminoácidos:
alanina: CH3 - CH(NH2) - COOH
aspartato: HOOC - CH2 - CH(NH2) - COOH
lisina: NH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH(NH2) - COOH
Intervalos de pI:
I: 3,0 - 3,5
II: 5,5 - 6,0
III: 9,0 - 10
Com base nas informações fornecidas, é possível prever que soluções aquosas dos aminoácidos alanina, aspartato e lisina apresentam, respectivamente, pI dentro dos intervalos:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
O texto a seguir peca pela falta de coesão, pois há inúmeros termos repetidos que poderiam ser substituídos por pronomes ou por sinônimos. Leia-o atentamente.
Uma instituição que cuida de cães abandonados na Nova Zelândia está ensinando os cães abandonados a dirigir. O objetivo da brincadeira é encontrar novos lares para os cães abandonados, mostrando o quanto os cães abandonados podem ser inteligentes.
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2013. Adaptado.
Assinale a alternativa em que o texto foi reescrito de maneira a ficar coeso, sem repetições desnecessárias e de acordo com a norma padrão da língua.
- Língua Portuguesa | 1.10 Semântica
Assiste à demolição
– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.
Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.
Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.
A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações.
Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.
A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.
E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.
Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
Vocabulário
caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas
pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras
buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais de flanco s. m. pela lateral
marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças
tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção
lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)
caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos
lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura
Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro.
Objetiva, 2009.
De forma literal, a palavra “demolição”, no texto, está para “destruição” e, figurativamente, está para