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Descarte do óleo de cozinha na rede de esgotos gera diversos problemas ambientais. Pode-se destacar a contaminação dos cursos- d'água, que tem como uma das consequências a formação de uma película de óleo na superfície, causando danos à fauna aquática, por dificultar as trocas gasosas, além de diminuir a penetração dos raios solares no curso hídrico.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com.Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
Qual das propriedades dos óleos vegetais está relacionada aos problemas ambientais citados?
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Explique por que a ONU ao declarar o ano de 2013 “Ano Internacional da Cooperação pela Água” quer chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para as questões relacionadas a água.
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O cordelista por ele mesmo
Aos doze anos eu era
forte, esperto e nutrido.
Vinha do Sítio de Piroca
muito alegre e divertido
vender cestos e balaios
que eu mesmo havia tecido.Passava o dia na feira
e à tarde regressava
levando umas panelas
que minha mãe comprava
e bebendo água salgada
nas cacimbas onde passava.BORGES, J. F. Dicionário dos sonhos e outras histórias de cordel. Porto Alegre: LP&M, 2003 (fragmento).
Literatura de cordel é uma criação popular em verso, cuja linguagem privilegia, tematicamente, histórias de cunho regional, lendas, fatos ocorridos para firmar certas crenças e ações destacadas nas sociedades locais. A respeito do uso das formas variantes da linguagem no Brasil, o verso do fragmento que permite reconhecer uma região brasileira é:
- Geografia - Fundamental | 2.04 Projeções Cartográficas
Projeção cartográfica é a transferência de um ponto da superfície terrestre para uma posição correspondente na superfície de um mapa ou correlato.
MORAES, Paulo Roberto. Geografia: Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2003, p. 6. Adaptado.
Em relação à projeção mostrada, podemos afirmar que é
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
ENCONTRE SEU LIVRO
Eles separaram seus livros preferidos, mas não vão ler a história pela centésima vez. A ideia é bem mais nobre: abandonar o objeto em uma praça ou em um ponto de ônibus, qualquer lugar onde possa ser encontrado. E lido. O bookcrossing, prática comum em vários países do mundo, ganhará as ruas de Belo Horizonte em abril, em um exemplo de cidadania e valorização da literatura pelos alunos do Instituto Coração de Jesus.
A ideia foi da professora de inglês Eliene Souza, que adaptou o bookcrossing para que fizesse parte das atividades da escola. Depois de conhecer exemplos sobre a prática mundial de deixar livros em espaços públicos para serem lidos por outras pessoas, e de pesquisar sobre como anda a leitura no Brasil e no mundo, os alunos se preparam agora para a etapa final: escolher o local em que vão abandonar os companheiros de cabeceira.
Laura Vida, de 12 anos, anseia pelo dia em que vai abandonar o Diários do vampiro: o confronto, seu preferido. “É uma oportunidade de alguém ler o que acho mais legal. Abandonando os livros, outras pessoas ficam sabendo de histórias que não conheciam e, assim, todos variamos nossa leitura.” João Victor Migliorini, de 12, teve a mesma ideia e vai se desfazer do sétimo volume da série Harry Potter, Relíquias da morte. (...)
Ao abandonar seus livros mais queridos, os meninos mostram que entenderam direitinho o sentido do bookcrossing. Julia Bouzada, de 11, acha que, se uma pessoa que não gosta muito de ler pegar o livro, o projeto terá sido um jeito de estimular a leitura. Pesquisando sobre o quanto o brasileiro costuma ler, eles ficaram preocupados ao descobrir que a leitura aqui é fraca em relação a outros países. “Abandonar os livros vai incentivar a leitura no Brasil”, acredita Sofia Abreu, de 11.
Grandes leitores, muitos deles participam do Clube de Leitura da escola, por gostarem de compartilhar o que entenderam das histórias. “É bom reunir todo mundo em volta de um livro e discutir o que achamos”, defende Taís dos Santos, de 11. “A gente tem visões diferentes de cada história. E é bom ver o que os outros acharam”, concorda a colega Júlia Bouzada. Em relação à literatura, portanto, eles acreditam que o mais interessante é compartilhar.
É por isso que querem divulgar o projeto para outros leitores. Izabela Profeta, de 11, ao ouvir da professora que precisavam espalhar o bookcrossing, pensou em contar aos leitores do Gurilândia a grande ideia e ligou para a redação sugerindo essa matéria. “Saber que alguém não pegou o livro vai ser ruim. Ao mesmo tempo, eu sei que fiz a minha parte em incentivar. Se eles não quiserem, não podemos fazer mais nada”, acrescenta Izabela.
A curiosidade sobre o que as pessoas farão com os exemplares não sai da cabeça das crianças. Todos os livros serão abandonados com uma mensagem, avisando que não estão perdidos e sim foram deixados de propósito para que outros pudessem lê-los. A mensagem também terá um e-mail para que o “novo dono” comunique que está com a obra. Mas a curiosidade das crianças sobre o destino das histórias é maior. “Queria ver a reação da pessoa, porque não é comum achar um livro por aí. Queria vê-la abrir o livro, saber se vai gostar”, conta Yuri Souza, de 12.
A felicidade será ainda maior se os novos leitores continuarem a corrente, abandonando o objeto achado ou outros que têm em casa. (...) Quem sabe um desses exemplares não cai na sua mão?
BOOKCROSSING
A palavra em inglês quer dizer troca de livros e é o nome usado em outros países para a prática de deixá-los em lugares movimentados, para serem encontrados e lidos por outras pessoas. O bookcrossing surgiu nos Estados Unidos em 2001, por meio de um site (www.bookcrossing.com), que depois se transformou em um movimento global. Quem participa, quer transformar o mundo em uma grande biblioteca e não se importa de deixar bons livros em ônibus, metrôs, bancos de praças, para que o maior número de pessoas possa lê-los. Mas não é simplesmente abandonar um livro. A prática é dividida em duas fases:
REGISTRAR
No projeto original, antes de ser abandonado, o livro deve ser registrado no site do bookcrossing, quando recebe um número de identificação que permitirá ao primeiro dono e aos seguintes leitores terem notícias de sua viagem pelo mundo. O número de identificação deve ser escrito no livro com alguma informação sobre o bookcrossing e seus objetivos. Na versão do Instituto Coração de Jesus, as crianças criaram um e-mail e pedem que as pessoas comuniquem quando encontrarem um livro.
ABANDONAR
Já com o número de identificação, quem vai deixar o exemplar deve registrar no site, o lugar em que vai libertá-lo. O objetivo é gerar um relatório da viagem do livro a partir de seu ponto de abandono. O relato pode ser anônimo, a pessoa só precisa usar uma identidade virtual sempre que fizer novos registros. Após ler a obra, também deve fazer um relato e comunicar o que pretende fazer com ela. Geralmente, o livro é libertado de novo para ser lido por outros leitores.
(Fonte: Jornal Estado de Minas – Gurilândia – 27/03/2010)
Escreva um bilhete que poderia ser colocado em um livro que seria deixado em um lugar público. Inclua no bilhete as informações que são necessárias no bookcrossing, de acordo com a notícia.