25. Texto base:
MATERIAL
Não é necessário nenhum tipo de material.
PROCEDIMENTOS
Composição
- Divida a turma em grupos de até quatro alunos e peça para os alunos comporem, usando as mãos como instrumento, um fragmento musical que se repita e sirva de base percussiva para o grupo.
Este fragmento funcionará como um elemento estruturador da composição da seguinte maneira:
- Enquanto os alunos realizam o fragmento criado, um aluno improvisará livremente. Peça aos alunos que fazem a base percussiva com as mãos, que toquem suavemente para que o improviso seja ouvido.
- Quando o improvisado estiver satisfeito, voltará a realizar a base percussiva junto com o grupo, passando a vez para o próximo colega.
- Ao final, todos deverão apresentar suas pequenas criações musicais sobre as bases percussivas.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22056
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 3.4 Emprego de "MAU" E "MAL"
Leia o texto abaixo e responda à questão.
O ANEL ASTRAL Judy Moody comeu uma, duas, três tigelas de cereais. Nada de prêmios. Sacudiu a caixa e despejou mais cereais: quatro, cinco, seis tigelas. Nada. Sete tigelas. Daí caiu o Prêmio Misterioso. Ela rasgou o envelopinho. Um anel! Um anel de prata com uma espécie de almofadinha mole no centro. Um Anel Astral! E um quadradinho e cartolina com as instruções, perguntando: “QUAL É O SEU ASTRAL AGORA?” Judy colocou o anel no dedo. Apertou com o polegar o centro do anel, que era todo mole, como uma geleia colorida. Fechou bem os olhos. Um milésimo, dois milésimos, três milésimos. Sua esperança era que o anel ficasse roxo. Roxo era o melhor. Roxo significava Alegre, Dona do Mundo. Por fim, teve coragem de olhar. Ah — essa não! Não dava para acreditar — o anel ficou preto! Ela sabia o que isso significava, mesmo sem ler as instruções. Anel preto era mau humor. Péssimo humor! “Quem sabe eu contei errado”, pensou Judy. Ela fechou os olhos e apertou o anel outra vez. Ficou pensando só em coisas boas. Coisas felizes.
(...) Judy abriu os olhos. Reprovada! O anel continuava preto. Seria um erro do Anel Astral? Judy achava que um anel não é capaz de mentir. Muito menos um anel que vem com instruções.
Esfregou bem o polegar num cubo de gelo e apertou de novo o centro do anel. Negro.
Botou o polegar debaixo da água quente da torneira e apertou de novo. Negro, supernegro, mais negro do que a palavra negro. Nem uma sombra de roxo. “Acho que estou de mau humor e nem percebi”, pensou Judy. “Mas que motivo eu tenho para estar de baixo astral?”
Judy saiu à procura do mau humor.
(...) Judy precisava encontrar o irmão. Se havia alguém capaz de deixá-la de mau humor era o Chiclete. O pior humor do mundo.
Judy subiu e entrou de repente no quarto dele, sem bater.
— Ei, Chi! Cadê as minhas coisas de médica?
— Que coisas? Não peguei nada.
— Mas você sempre pega as coisas da minha maleta de médica.
— Você falou pra eu não pegar mais.
— E você tem que escutar tudo o que eu falo? Judy olhou feio para o anel. “Esse anel astral só sabe mentir!”, pensou ela, depois arrancou o anel e jogou no cesto de papéis. Chiclete foi pescar o anel no cesto.
— Anel Astral? Que legal! – colocou o anel no dedo. O anel ficou preto. Preto como uma asa de morcego.
— Está vendo? — disse Judy. — Não vale nada! Chiclete apertou o polegar contra aquela espécie de geleia no centro, toda mole. O anel ficou verde! Verde como o pescoço de uma tartaruga. Verde como a barriga de um sapo.
Judy não queria acreditar. — Deixe ver! — estava verde mesmo. — Chiclete, devolva meu anel neste instante!
— Você jogou no lixo! — disse ele, abanando a mão com o anel bem na cara dela. — Agora é meu!
(...) — Vamos, Chiclete, colabora! Tive que comer sete tigelas de cereal por causa desse anel. Desisti de ir a Pelos & Penas por causa desse anel. Congelei um dedo e queimei o outro por causa desse anel!
— Mesmo assim é meu.
— GRRRRRR! MCDONALD, Megan. Judy Moody adivinha o futuro. São Paulo: Salamandra, 2005. p 11-23.
Marque a alternativa que indica como deveriam ser preenchidas as lacunas das frases a seguir.
Judy _______ achou o anel e já o colocou no dedo. Fez tudo o que indicavam as instruções do anel e o resultado foi a cor preta. Isso, com certeza, era um _________ sinal.
- Arte - Fundamental | 05. Processo de Criação
Materiais:
• Máquina fotográfica com função filmagem
• Data show
Desenvolvimento:
1. Separe os alunos em duplas e distribua o seguinte texto:
O videomaker Eder Santos fala de seu trabalho com a linguagem
e da democratização dos meios de produção de imagens
O videoartista mineiro Eder Santos, nascido em Belo Horizonte, em 1960, montou sua primeira produtora em 1979, quando a ideia de “fazer vídeo”, no Brasil, parecia impossível para meros mortais – leia-se, para quem não tivesse acesso aos equipamentos e salas de edição de grandes emissoras de TV. “Era tudo muito caro. Para editar um vídeo era caríssimo”, explicou durante conversa com a Revista E. Mas foi justamente da precariedade que Santos extraiu sua arte, tornando-se conhecido como um dos primeiros a incorporar na sua linguagem os distúrbios e interferências das imagens. “Foi isso justamente que eu quis mostrar nos meus primeiros trabalhos”, diz o artista. “Questionar essa história de que não era possível fazer por causa dos ‘defeitos’, dos ruídos que a falta de acesso à tecnologia acarretava.” Eder Santos passou a ficar mais conhecido quando começou a apresentar suas videoinstalações no Festival Internacional de Arte Eletrônica Sesc Videobrasil, sobretudo a partir de 1992, quando a mostra migrou para o Sesc Pompeia. “Fiz várias coisas para o Sesc, como a minha primeira grande instalação, por exemplo. Chama-se Deserto em Minha Mente.” A seguir, trechos do depoimento no qual o videomaker conta como foi seu começo em Minas Gerais, diz o que pensa sobre a chamada democratização das mídias e fala sobre a importância de mostrar, na televisão, “o Brasil por inteiro”.
Começo em Minas
Comecei com artes visuais em Minas Gerais, aqui em BH [Belo Horizonte, capital do estado], onde vivo até hoje. Montei uma produtora de vídeo, mais ou menos em 1979, com um sócio. Na época, já fazia desenho, mas a ideia era produzir filmes, cinema mesmo. Depois disso, passei para vídeo rapidamente. A produtora inicialmente se chamou 9 e, depois, em 1984, mudou para E-Vídeo. A partir daí, comecei a fazer videoinstalação para o Videobrasil [Festival Internacional de Arte Eletrônica Sesc Videobrasil], que, em 1992, mudou para o Sesc São Paulo [inicialmente passou a ser realizado na unidade Pompeia, atualmente acontece na Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista], e daí fiz várias coisas para o Sesc, como a minha primeira grande instalação. Chama-se Deserto em Minha Mente (1992).
No início era o VHS...
Comecei a fazer vídeo na época em que surgiu o VHS [sigla para video home system, que significa sistema de vídeo caseiro]. Era uma coisa que começou a ser acessível, mas mesmo assim o equipamento era muito caro. Para editar um vídeo era caríssimo. Se você quisesse fazer uma fusão de imagens tinha que ter três máquinas, com estabilizador e mais um monte de coisas. Hoje, qualquer pessoa pode fazer um vídeo. Câmeras ainda custam caro, mas temos a facilidade das câmeras de celular, por exemplo, e isso é incrível. E foi isso, justamente isso, que eu quis mostrar nos meus primeiros trabalhos, ou seja, questionar essa história de que não era possível fazer por causa dos “defeitos”, dos ruídos que a falta de acesso à tecnologia acarretava – afinal sempre houve o padrão Globo de qualidade etc. Slow motion [câmera lenta], por exemplo, não dava para fazer porque não tinha equipamento. Mas, apesar disso, as pessoas iam trabalhando. Por isso passei a trabalhar exatamente com esse ruído, sem aquele padrão de qualidade que todo mundo esperava ver em uma imagem.
Suporte e narrativa
Eu fazia o possível para que o suporte [o equipamento usado para captar e exibir as imagens] funcionasse e trabalhasse a linguagem. Ter uma narrativa com isso. É o que se vê em vídeos como Não vou à África porque tenho plantão (1990) e Essa coisa nervosa (1991). Na verdade, o Não vou à África... foi o primeiro vídeo que fiz, meio que falsificando a imagem para parecer que tinha sido produzido em super 8 [formato de registro cinematográfico]. Mesmo o Europa em cinco minutos (1987), que já era feito em super 8 mesmo, a gente passou para vídeo.
Alta definição
Acho maravilhosa essa história de democratização das mídias, essas possibilidades de muitas coisas legais que as pessoas estão fazendo. Desde uma imagem HD [sigla para high definition, ou alta definição], que é uma coisa nova. O meu sócio, por exemplo, está fazendo um projeto no qual está filmando tudo em HD. Ele tem 25 anos e saiu para filmar com uma câmera Super Full HD [equipamento que produz imagens nesse novo padrão]. Ou seja, são coisas absurdas! O que a gente faz hoje, mesmo em termos de efeitos, ganhou um leque enorme de possibilidades. Tanto que você pode até fazer imagens menores, mas que ficam absolutamente chocantes. As pessoas veem as imagens e ficam hipnotizadas por essa coisa nova que é o HD. Às vezes, parece mais bonito do que a realidade. É como se fosse uma miragem no deserto. Você não sabe mais o que é realidade e o que é fantasia.
Brasil por inteiro
Já tentei fazer alguma coisa para TV e ainda tento. Já fiz coisas para o Marcelo Tas, fiz uma série da TV Cultura, Contos da meia-noite, e tem propostas para a gente mudar isso um pouco e fazer uma TV que consiga falar mais com todo mundo. Principalmente por conta de uma certa imposição de só mostrar coisas, imagens, de algo que não faz parte da cultura do Brasil. Quero dizer, você enxerga sempre o Rio de Janeiro na TV [refere-se às novelas da TV Globo]. Agora, por exemplo, estão mostrando a Índia, mas ainda assim é uma Índia meio “carioca”. É um negócio esquisito. Lembro-me de que quando fui fazer o Netos do Amaral [série de reportagens televisivas, em tom de sátira, apresentada por Marcelo Tas], em 1990, a novela Pantanal foi um boom na época, e que representou a carência que as pessoas têm, no Brasil inteiro, de ver outra coisa na televisão. A gente tinha que trabalhar para acabar com essa nacionalização da imagem do Rio de Janeiro.
“As pessoas veem as imagens [em alta definição] e ficam hipnotizadas (...)
Às vezes parece mais bonito do que a realidade. É como se fosse uma miragem no deserto”
(Disponível em: http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?edicao_id=349&Artigo_ID=5390&IDCategoria=6172&reftype=2)
2. Distribua as fichas de cartolina e os pincéis atômicos – um para cada aluno em cores escuras. Oriente para que cada um escreva duas palavras que tenham relação com o texto ou com o artista. Cada aluno deverá guardar sua ficha em segredo.
3. Crie uma roda. Cada aluno deverá apresentar sua ficha justificando a escolha da palavra. À medida em que a turma for revelando suas fichas proceda da seguinte maneira: se alguém tiver ficha repetida apresenta a sua logo em seguida. Simultaneamente um painel vai sendo montado na parede da sala. Organize as palavras enfileiradas umas debaixo das outras e quando forem repetidas, todas as iguais umas sobre as outras.
4. Ao final da aula proponha aos alunos a investigação de uma obra do artista para a próxima aula. Eles deverão pesquisar e imprimir a pesquisa apresentando-a ilustrada para os colegas. Peça que as imagens sejam impressas separadamente.
5. Na aula seguinte, continue a compor a parede da sala com imagens que os alunos tenham apresentado como ilustração de sua pesquisa organizando-as pelo tipo de suporte utilizado por Éder Santos. Conclua com os alunos sobre a preferência do artista.
6. Ao final, proponha que, em dupla, ou trio, os alunos realizem um pequeno filme (2 minutos) a partir da sala com os recortes e palavras, complementando como quiserem com música, falas, entrevistas, etc. Poderão ser feitas também inserções de vídeos dentro do filme.
7. Oportunize as apresentações em auditório.
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
Uma vela para Dario
Dalton Trevisan
[1] Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
[2] esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
[3] diminuiu o passo até parar, encostando-se à
[4] parede de uma casa. Por ela escorregando,
[5] sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e
[6] descansou na pedra o cachimbo.
[7] Dois ou três passantes rodearam-no e
[8] indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a
[9] boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta.
[10] O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
[11] sofrer de ataque.
[12] Ele reclinou-se mais um pouco, estendido
[13] agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado.
[14] O rapaz de bigode pediu aos outros que se
[15] afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o
[16] paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.
[17] Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou
[18] feio e bolhas de espuma surgiram no canto da
[19] boca.
[20] Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta
[21] dos pés, embora não o pudesse ver. Os
[22] moradores da rua conversavam de uma porta
[23] à outra, as crianças foram despertadas e de
[24] pijama acudiram à janela. O senhor gordo
[25] repetia que Dario sentara-se na calçada,
[26] soprando ainda a fumaça do cachimbo e
[27] encostando o guarda-chuva na parede. Mas
[28] não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu
[29] lado.
[30] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele
[31] estava morrendo. Um grupo o arrastou para o
[32] táxi da esquina. Já no carro a metade do
[33] corpo, protestou o motorista: quem pagaria a
[34] corrida? Concordaram chamar a ambulância.
[35] Dario conduzido de volta e recostado à parede
[36] – não tinha os sapatos nem o alfinete de
[37] pérola na gravata.
[38] Alguém informou da farmácia na outra rua.
[39] Não carregaram Dario além da esquina; a
[40] farmácia no fim do quarteirão e, além do mais,
[41] muito pesado. Foi largado na porta de uma
[42] peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o
[43] rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-
[44] las.
[45] Ocupado o café próximo pelas pessoas que
[46] vieram apreciar o incidente e, agora, comendo
[47] e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario
[48] ficou torto como o deixaram, no degrau da
[49] peixaria, sem o relógio de pulso.
[50] Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os
[51] papéis, retirados – com vários objetos – de
[52] seus bolsos e alinhados sobre a camisa
[53] branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
[54] sinal de nascença. O endereço na carteira era
[55] de outra cidade.
[56] Registrou-se correria de mais de duzentos
[57] curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a
[58] rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro
[59] investiu a multidão. Várias pessoas
[60] tropeçaram no corpo de Dario, que foi
[61] pisoteado dezessete vezes.
[62] O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
[63] identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a
[64] aliança de ouro na mão esquerda, que ele
[65] próprio – quando vivo – só podia destacar
[66] umedecida com sabonete. Ficou decidido que o
[67] caso era com o rabecão.
[68] A última boca repetiu “Ele morreu, ele
[69] morreu”. A gente começou a se dispersar.
[70] Dario levara duas horas para morrer, ninguém
[71] acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que
[72] podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
[73] Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario
[74] para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas
[75] mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem
[76] a boca, onde a espuma tinha desaparecido.
[77] Apenas um homem morto e a multidão se
[78] espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na
[79] janela alguns moradores com almofadas para
[80] descansar os cotovelos.
[81] Um menino de cor e descalço veio com uma
[82] vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia
[83] morto há muitos anos, quase o retrato de um
[84] morto desbotado pela chuva.
[85] Fecharam-se uma a uma as janelas e, três
[86] horas depois, lá estava Dario à espera do
[87] rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o
[88] paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha
[89] queimado até a metade e apagou-se às
[90] primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro: Record, 1979.
No conto de Dalton Trevisan, são apresentados elementos caracterizadores da classe social da personagem central, Dario, descrito como alguém com boa situação financeira. Assinale a opção que corresponde ao enunciado do texto em que NÃO está explicitada esta caracterização.
- Matemática - Fundamental | 07. Razão e Grandezas
Em um supermercado, costumam-se empilhar latas de uma determinada bebida em filas horizontais superpostas, como mostra a figura ilustrativa a seguir.
Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 02 jan. 2013.
Sabendo que quatro dessas embalagens foram danificadas durante o empilhamento, a razão, nessa ordem, entre, a quantidade de latas perfeitas na pilha e o total de latas na pilha é uma fração
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.03 Charge
Leia o texto e analise a charge a seguir para responder as questões.
A raposa e o corvo
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
_ Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo, o corvo ficou de pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro " Cróóó!". O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
_ Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral: cuidado com quem muito elogia.
Disponível em: <www.fabulasonline.com.br>. Acesso em: 21 nov.2012.
Disponível em: <www.fabulasonline.com.br>. Acesso em: 21 nov. 2012.
Crie uma moral para a charge.