Explicaê

01

Leia o texto abaixo e responda à questão.  

 O ANEL ASTRAL   Judy Moody comeu uma, duas, três tigelas de cereais. Nada de prêmios. Sacudiu a caixa e despejou mais cereais: quatro, cinco, seis tigelas. Nada. Sete tigelas. Daí caiu o Prêmio Misterioso. Ela rasgou o envelopinho. Um anel! Um anel de prata com uma espécie de almofadinha mole no centro. Um Anel Astral! E um quadradinho e cartolina com as instruções, perguntando: “QUAL É O SEU ASTRAL AGORA?”   Judy colocou o anel no dedo. Apertou com o polegar o centro do anel, que era todo mole, como uma geleia colorida. Fechou bem os olhos. Um milésimo, dois milésimos, três milésimos. Sua esperança era que o anel ficasse roxo. Roxo era o melhor. Roxo significava Alegre, Dona do Mundo.   Por fim, teve coragem de olhar. Ah — essa não! Não dava para acreditar — o anel ficou preto! Ela sabia o que isso significava, mesmo sem ler as instruções. Anel preto era mau humor. Péssimo humor! “Quem sabe eu contei errado”, pensou Judy. Ela fechou os olhos e apertou o anel outra vez. Ficou pensando só em coisas boas. Coisas felizes.

(...)   Judy abriu os olhos. Reprovada! O anel continuava preto. Seria um erro do Anel Astral? Judy achava que um anel não é capaz de mentir. Muito menos um anel que vem com instruções.

Esfregou bem o polegar num cubo de gelo e apertou de novo o centro do anel. Negro.

Botou o polegar debaixo da água quente da torneira e apertou de novo. Negro, supernegro, mais negro do que a palavra negro. Nem uma sombra de roxo.   “Acho que estou de mau humor e nem percebi”, pensou Judy. “Mas que motivo eu tenho para estar de baixo astral?”

Judy saiu à procura do mau humor.

(...) Judy precisava encontrar o irmão. Se havia alguém capaz de deixá-la de mau humor era o Chiclete. O pior humor do mundo.

Judy subiu e entrou de repente no quarto dele, sem bater.

— Ei, Chi! Cadê as minhas coisas de médica?

— Que coisas? Não peguei nada.

— Mas você sempre pega as coisas da minha maleta de médica.

— Você falou pra eu não pegar mais.

— E você tem que escutar tudo o que eu falo?   Judy olhou feio para o anel. “Esse anel astral só sabe mentir!”, pensou ela, depois arrancou o anel e jogou no cesto de papéis. Chiclete foi pescar o anel no cesto.

— Anel Astral? Que legal! – colocou o anel no dedo. O anel ficou preto. Preto como uma asa de morcego.

— Está vendo? — disse Judy. — Não vale nada!   Chiclete apertou o polegar contra aquela espécie de geleia no centro, toda mole. O anel ficou verde! Verde como o pescoço de uma tartaruga. Verde como a barriga de um sapo.

Judy não queria acreditar.   — Deixe ver! — estava verde mesmo. — Chiclete, devolva meu anel neste instante!

— Você jogou no lixo! — disse ele, abanando a mão com o anel bem na cara dela. — Agora é meu!

(...) — Vamos, Chiclete, colabora! Tive que comer sete tigelas de cereal por causa desse anel. Desisti de ir a Pelos & Penas por causa desse anel. Congelei um dedo e queimei o outro por causa desse anel!

— Mesmo assim é meu.

— GRRRRRR!   MCDONALD, Megan. Judy Moody adivinha o futuro. São Paulo: Salamandra, 2005. p 11-23.


Marque a alternativa que indica como deveriam ser preenchidas as lacunas das frases a seguir.

   

Judy _______ achou o anel e já o colocou no dedo. Fez tudo o que indicavam as instruções do anel e o resultado foi a cor preta. Isso, com certeza, era um _________ sinal.

Desconsiderar opção Created with Sketch. Considerar opção Created with Sketch.
Desconsiderar opção Created with Sketch. Considerar opção Created with Sketch.
Desconsiderar opção Created with Sketch. Considerar opção Created with Sketch.
Desconsiderar opção Created with Sketch. Considerar opção Created with Sketch.