12/05/2010
Das primeiras tirinhas de jornal aos recentes lançamentos da L&PM
Por L&PM Editores
Não é de hoje que os quadrinhos encantam
As primeiras histórias em quadrinho do mundo nasceram na ponta da pena de um suíço, o artista gráfico e escritor Rudolf Töpffer, considerado o pioneiro do gênero por ter publicado, em 1837, Les Amours de monsieur Vieux Bois, um suplemento que vinha encartado dentro do jornal dominical e que consistia em 30 páginas, cada uma delas dividida em seis quadros desenhados e com textos sob as imagens. Já as “tiras” de jornal, em uma única faixa horizontal, ao que tudo indica, tiveram origem em 1894 no New York World. No ano seguinte, também em Nova York, o The Morning Journal veiculou o primeiro personagem de tirinhas a ter continuidade. Seu nome, Yellow Kid, seu criador, o cartunista Richard Outcault.
Divertida e muitas vezes politizada, essa forma de contar histórias logo ganhou mundo - e cada país passou a ter o seu próprio jeito de chamá-la. Nos EUA, as histórias em quadrinhos passaram a ser conhecidas como “comics”, pois as histórias originais eram sempre engraçadas (cômicas). Na França, foram chamadas de “bandes-dessinées” por serem publicadas em tiras (bandes) diárias nos jornais. Em Portugal, ganharam o nome de “histórias aos quadradinhos” ou “banda desenhada”. Na Itália, foram popularmente batizadas de “fummet”, que indicam as “fumacinhas” ou falas dos personagens. Na Espanha, até hoje são conhecidas como “tebeo”, nome de uma revista infantil (TBO). No Brasil, durante muito tempo – e hoje ainda – elas foram simplesmente “gibi”, também nome de uma revista. São diferentes formas de chamar essas historinhas de pequenos quadros, narradas em sequência, e que atravessam as décadas encantando crianças e adultos.
O texto fala sobre o surgimento das histórias em quadrinhos que encantam tanto crianças como adultos. Numa forma simples, como as tirinhas de jornais que algumas vezes não trazem legendas, a imagem é sempre possível de se ler, assim como também é possível escrever através delas.
Abra uma roda de discussão sobre esse assunto, e pergunte aos alunos quais os quadrinhos de que mais gostam, porque, como acham que são desenhados, como as histórias são inventadas, etc. Depois de explorar bastante o tema, proponha que inventem uma história que somente através de imagens possa ser entendida. Se for necessário antes de iniciar a produção, peça que procurem em revistas algumas tirinhas que não tenham legenda e levem para a sala de aula para observarem e analisarem.
Na execução dos trabalhos os alunos podem usar papel sulfite A4 e lápis de cor. Depois dos trabalhos prontos, exponha-os em um varal na sala de aula para que todos possam apreciá-los.