Uma diferença de potencial eletrostático
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(UERN) Marque a alternativa que apresenta uma associação correta entre os filos do reino animal, suas características e seus representantes.
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Crítica
Veja como a vida passa
E a solidão aumenta
E você só pensa em criticar
Acha defeito em tudo
Até me deixa mudo
Sem saber sorrir
Só fala pra ferir
Não vê que a vida passa
E a solidão aumenta
No seu coração
Veja como você fica
Quando você olha
E depressa grita sem pensar
E fala mal daqui
E fala mal dali
Vive a resmungar e a se lamentar
Só se realiza
Quando abre a boca para reclamar
Vou me embora daqui
Vou procurar outro lugar
Não aguento viver
Com quem só pensa em criticar
Deixe o tempo passar
E vamos ver
Quem tinha mais razão
Você vai aprender
Como viver na solidão
AGUIAR, C. Disponível em: https://www.letras.mus.br. Acesso em: 20 out. 2021.
A letra de música apresenta uma singularidade em seu discurso porque
- Biologia | 03. Bioquímica
(Bahiana) Embora a saúde e a felicidade estejam correlacionadas de maneira inequívoca e bidirecional, não é fácil saber qual a relação de causalidade entre esses dois estados. Somos felizes por ter boa saúde ou é a felicidade que nos faz saudáveis? Tentativas de transpor essa associação para o cenário científico esbarram em importantes obstáculos. Tais dificuldades não intimidaram o psicólogo e geneticista Steve Cole que tem se dedicado a determinar quais genes se expressam em pessoas felizes e compará-los com os de pessoas em estados mentais negativos, decorrentes de estresse ou solidão. Não parece haver dúvida de que o sistema nervoso central influi no sistema imune. Cole propôs que, entre os mais de 20 mil genes humanos, há 209 que separam as pessoas deprimidas das felizes. Os genes mais expressos nas pessoas tristes seriam os ligados à resposta inflamatória e os genes reprimidos teriam papel antiviral.
RUMJANEK, Franklin. Genes felizes? CiênciaHoje.São Paulo: SBPC, n. 311, v. 52, jan./ fev. 2014, p.17. Adaptado.
Considerando-se uma abordagem genética da correlação saúde e felicidade, é correto afirmar:
- Biologia | 4.2 Citoplasma
(UFU) Analise a tabela.
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, aos números 1, 2, 3 e 4.
- Literatura | 4.3 Naturalismo
(FUVEST)
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e 1tragava dois dedos de parati 2 "pra cortar a friagem".
Uma 3transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 4reviscerando-lhe o corpo e 5alando-lhe os sentidos, num 6trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil 7patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; 8tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, 9resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (...)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, 10posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções ,poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte 11dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
Ao comparar Jerônimo com uma crisálida, o narrador alude, em linguagem literária, a fenômenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expressões do texto:
I. "transformação, lenta e profunda" (ref.3);
II. "reviscerando" (ref.4);
III. "alando" (ref.5);
IV. "trabalho misterioso e surdo" (ref.6).
Tais fenômenos estão corretamente indicados em