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11. Migrante
Sou das águas retiradas.
Sou do sertão nordestino.
Das caatingas desertei,
Lamentando meu destino.
Pois deixar o meu torrão,
Machucava-me o coração
Causando-me desatino.
[...]
Eu vim sem querer vir
Fiquei sem querer ficar,
Mas um dia ainda volto,
A morar no meu Ceará.
Longe da terra amada,
Serei sempre ave arribada
Voando tentando voltar.
CATUNDA, Dalinha. Disponível em: <http://culturanordestina.
blogspot.com/2008/09/migrante.html>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Qual é a classe gramatical da palavra destacada no poema? O que ela indica?